Arquivo diário: 2 de Maio de 2014

EDITORIAL Nº 638 – 1/05/2014

SR

Caro leitor,
Não é mau de todo copiar, mas sim copiar mal. Copiar e imitar desde sempre fizeram parte do processo de aprendizagem e instigam-na. No entanto, temos tido aos mais altos níveis de governação quem não copie bem. Fala-se muito dos outros Países quando querem alterar a nossa Constituição da República mas pergunto eu, onde foram copiar Vale e Azevedo, Sócrates, Duarte Lima e outros que sobre ela até juraram, quando nas suas lutas de interesse próprio ofenderam todos que neles depositaram confiança. Aqui não copiam exemplos, que não uns dos outros.
Parte dos empresários também copiam más práticas ou falham em copiar as boas que lhes permitiriam retirar maior rentabilidade, sem terem de adoptar as más. Será este o benefício de copiar: melhorarmo-nos. Existem empresários, que não adoptando nenhum dos comportamentos, utilizam o cliente em benefício próprio e atropelam o serviço que lhe oferecem e com ele, tarde ou cedo, a empresa. Porque qualquer empresa existe claramente por causa dos seus clientes. Caro leitor peça sempre informações em várias empresas, mas não só, antes de contratar o trabalho que quer realizar para que, no final não tenha que pagar, só em mão de obra, mais 26000 euros que o contratado, como já me aconteceu. Deixe tudo escrito e registado porque a palavra e homens de chapéu já há poucos, mas existem.
Acabámos de celebrar o 1º de Maio-- dia do Trabalhador. De facto, é caso para celebrar a nossa vida de trabalho. Uma vida inteira de trabalho é obra, pois é do trabalho que vem o pão de cada dia e é o trabalho também que nos honra e dignifica. Neste dia, celebrem-se os trabalhadores por conta própria e por conta de outrém, os trabalhadores que dão o seu melhor durante décadas e em dias é-lhes negado o seu salário, sem apelo nem agravo, com a desculpa que não há dinheiro.
Neste dia, recorde-se a máxima do trabalho: um bom empresário faz bons trabalhadores e bons trabalhadores fazem uma boa empresa. Quando o empresário não tem visão e não é justo, ao primeiro abalo cai tudo por terra e vai-se a vaidade e a casa construída na areia, arrastando consigo quem não tem culpa dos seus desvarios. Deixa mal todos os seus dependentes, enquanto o Estado assiste impávido e sereno sem auxiliar ou fechar a empresa atempadamente. De igual forma, também o trabalhador dependente pode minar a actividade de uma empresa, quando diariamente não procura contribuir para além do ganho do seu salário. É preciso um esforço e uma mentalidade colectiva no trabalho, porque só assim o trabalho terá sentido e frutos para ambos.
Abraço amigo

TRADIÇÕES DA ÉPOCA PASCAL

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AINDA SE CUMPREM ALGUMAS DAS TRADIÇÕES DA ÉPOCA PASCAL NO NOSSO CONCELHO

Na nossa anterior edição demos destaque a alguns eventos que fazem parte da tradição da época pascal. Hoje trazemos à estampa mais duas, que, conjuntamente com a celebração da Missa solene de Páscoa se tornam nos pontos altos da época e ainda resistem e se vão mantendo em algumas localidades do concelho.

 

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