Arquivo diário: 2 de Junho de 2014

EDITORIAL Nº 640 – 1/6/2014

SR

Caro leitor,

Como reagiria se Mangualde se tornasse conhecida como cidade de indústria? E se fosse esta a marca de Mangualde? Seria uma marca forte, mas principalmente seria a única marca legítima para esta cidade. Existem outras que nos são atribuídas, mas que não são consubstanciadas no impacto real e qualidade de vida do nosso dia-a-dia. São fait divers.
As boas marcas vendem e as cidades, como produtos que são, têm de consolidar a sua marca. Qualquer empresário reage a uma marca associada ao crescimento e, por conseguinte, investiria em Mangualde, por oposição aos concelhos vizinhos. Ademais, indústria gera indústria, o que significa que cada empresa que se localize numa região gera toda uma rede comercial, desde clientes, a produtores intermédios e a fornecedores, que abre oportunidades de negócio para empresas de suporte, a jusante e a montante. Para isto, é preciso convencer investidores, trabalhadores, moradores e turistas de que vale a pena apostar na cidade.
Mangualde precisa, como o pão que se come, de estrutura e mecanismos que permitam e facilitem estas oportunidades, nomeadamente de uma circular como já referi na edição 622 de 1 de setembro de 2013, pág. 19, mas principalmente de uma zona industrial convidativa. Seja pela concessão de instalações suportadas pelo Município no início da actividade, como outros concelhos já fizeram com sucesso, seja pela organização e facilitismo burocrático de instalação e prossecução da actividade, entre outras medidas possíveis. Enquanto assim não for, continuaremos a marcar passo.
Mangualde tem de ter visão e tem de estar em todas as frentes, pois tem uma localização propícia ao desenvolvimento, em termos de acessos e proximidade à capital de distrito. Também, a nível de meios humanos, tem funcionários capazes.
A renovação do tecido empresarial deve então ser o motor e a alavanca de todo o concelho.
Se Mangualde não evoluir nesta direcção, um dia não muito distante vamos ficar ultrapassados, parados no tempo. Mangualde tem de sair do marasmo, temos acima de tudo de trabalhar para as pessoas e em prol das mesmas, dando condições a todas por igual, e tendo sempre em conta as que mais precisam, essencialmente de trabalho. A resposta será sempre a indústria, por forma a suportar todo o tecido empresarial desta cidade, desde o comerciante mais pequeno, seja o que vende pregos ou um café, aos que vendem produtos para outras fronteiras. Temos de ver as empresas, não como produtoras de bens, mas como fornecedoras de emprego. Temos sempre de as apoiar e ajudá-las para nos ajudarmos a nós mesmos. Porque no fim de contas, todos dependemos uns dos outros.

Um abraço amigo

PRODUTOS DA TERRA E CABRITO ESTIVERAM EM DESTAQUE EM MANGUALDE

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Centenas de pessoas visitaram o certame NO fim de semana 24 E 25 DE MAIO
No passado fim de semana, 24 e 25 de maio, Mangualde acolheu mais uma edição da Feira dos Produtos da Terra e do Fim de Semana Gastronómico do Cabrito. Centenas de pessoas visitaram a III Feira dos Produtos da Terra, que decorreu no Largo Dr. Couto no sábado das 14h00 às 20h00 e no domingo das 10h00 às 20h00, e que procurou dinamizar os produtores da terra e promover os produtos que a região nos oferece.
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