Arquivo diário: 1 de Abril de 2015

EDITORIAL Nº 659 – 01/04/2015

SR

Caro Leitor,
Fala-se de escrituras, de marcos e marcas na vida, cartórios e todo um infindável registo de coisas e coisas, património e bens. Mas sempre, o maior património é o que nos faz viver tranquilamente e com a cabeça erguida, sendo que para muitos não será isto o importante.Por corrupção, compadrio ou maledicência, estes vivem a olhar para o chão a fingir que vêem as estrelas. Esquecem-se que o povo os conhece bem e que já sabe lidar com eles. Pois repete ámen com eles, mas foi o primeiro a entrar na igreja. Este é o melhor do povo, o que já não vai em cantigas.
Todos nós escrevemos a história da nossa vida e, entre nós, uns já a delinearam melhor ou pior. Acredito que às vezes somos filhos de um mar cheio de sorte, mas também é verdade que do Céu só vem Sol e Água e o resto teremos de o dar a nós próprios.
Ainda me lembro, em menino, que quando saía da escola chegava a casa e pegava na chave da porta (estava sempre no buraco da parede) e ao metê-la na fechadura tinha antes de tirar um papel com um recado que lia: “Pega na carreta e vem ter ao moínho. Ora uma carreta era meia dúzia de paus com uma roda que servia para transportar cargas, o actualmente apelidado de carrinho de mão.
Nunca encontrei recado algum que ordenasse: “Faz os deveres da escola e estuda”. Só existia o estudo da universidade da vida e do trabalho. Lembro-me de eu dizer: “Pai chegou o correio.”, ao que se seguia a frase: “Cartas são só papéis. Toca mas é a lavrar”. “Oh pai, mas parece que traz dinheiro”. E aí dizia prontamente: “Ai com dinheiro não se brinca”. Depois, ao fim de um dia duro na lavoura, quando já há muito a noite se tinha posto, rezávamos em família de mãos postas ao fim de jantar e eu, cansado, deixava cair as mãos na distracção mas o meu pai rapidamente me mandava uma palmada nas mãos e tirava-me logo o sono, até que mais tarde eu caísse no colo da minha mãe.
Passada a noite, chegava a manhã e, como há muito se diz, quem anda de noite não pode andar de dia. Sempre assim foi e será. A escola começava às 9h00 da manhã, pelo que sempre fui o último aluno a chegar à escola. O resto será facilmente imaginado, mas fiz a 4ª classe graças à minha professora Jesus, da Quinta da Mourinhã, a minha 2ª mãe. Gosto muito dela. Não fosse pela atenção e tempo dela, eu não seria o que sou hoje. O meu bem-haja aqui publicado, pois também foi com os seus ensinamentos que aos 21 anos ingressei na Guarda Fiscal e de lá estou jubilado. Sem ela a vida não teria sido tão simpática para mim. Mesmo tendo estudado já de adulto para aprender mais um pouco, não me esqueço daqueles princípios atribulados.
Como a conversa já vai longa, cá nos encontraremos na próxima edição. Até lá.
Abraço amigo,

DEMOCRACIA DOENTE …. “NUM PAÍS DO VALE TUDO …… PARA DENEGRIR O PAÍS E O ATUAL GOVERNO”

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Durante o período pré-eleitoral ………vale tudo para a oposição.
A oposição socialista, à falta de bons ingredientes para a fazer, serve-se de tudo o que possa incomodar e desgastar o governo, mesmo que seja através da baixa politica ou do “fait divers” sem substância, mas apenas com conteúdo supérfluo para impressionar os distraídos.

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CONSULTÓRIO

dr. raul

Dores nas costas: fim ao sedentarismo!
A frequência com que surgem as malfadadas dores nas costas é impressionante. Pode dizer-se que 70 a 80% da população irá sofrer, um dia, de dores nas costas. Calcula-se que cerca de um quarto dos homens e de um terço das mulheres se ressentem, com regularidade, deste tão incómodo mal-estar. Tornar-se assinante para continuar a ler...