Arquivo diário: 1 de Julho de 2019

CONSULTÓRIO

dr. raul
A PRÓSTATA E AS SUAS DOENÇAS
A Próstata, que é um órgão sexual secundário, pode ser atingida por três grandes afecções, bem distintas, a saber: a Hipertrofia Benigna da Próstata (HBP), a Prostatite e o Cancro da Próstata. Falar da Próstata é, quase, um assunto tabu rodeado de medos e de falsas ideias e, poucos, são os homens vão às consultas da especialidade. Muitas das vezes, quando o fazem, já o vão tardiamente...
Os homens e a sua próstata
Para um homem é importante que saiba das três grandes doenças que podem afectar a próstata. Os atrasos no diagnóstico podem ser perigosos, apesar de os tratamentos médicos e cirúrgicos existentes serem eficazes. Os sintomas, as despistagens, os tratamentos e as suas consequências devem ser conhecidos de todos. A próstata é considerada pelos homens como um símbolo de virilidade. Qualquer problema com a sua próstata é entendido como se fosse um declínio da juventude, da sedução, da sexualidade, do vigor, da potência ou da fertilidade. Eles creem que as perturbações urinárias anunciam um cancro da próstata e que o único tratamento consiste na ablação da próstata significando, isso, o fim da sua vida sexual. Face a tais ideias falsas compreende-se, efectivamente, porque é que os homens “fogem” das consultas…
A Hipertrofia Benigna da Próstata (HBP) ou Adenoma da Próstata
Entre 50 e 70% dos homens com mais de 50 anos, e a quase totalidade (90%) dos homens com mais de 80 anos de idade, são atingidos pela HBP ou adenoma da próstata. Manifesta-se por perturbações urinárias mais ou menos importantes (dificuldade na saída da urina e perturbações miccionais). O diagnóstico do adenoma da próstata é feito caso a caso: avaliação do jacto urinário, toque rectal, doseamento do PSA, ecografia, etc. Os tratamentos são médicos ou cirúrgicos. O único risco de efeito secundário sexual da cirurgia diz respeito à ejaculação retrógrada e, portanto, à fertilidade.
A Prostatite
A prostatite afecta os homens de todas as idades, com uma frequência mais elevada nos jovens de 30 e 40 anos. A prostatite aguda é geralmente devida a uma infecção bacteriana, cujos primeiros sintomas correspondem a perturbações urinárias. A prostatite crónica é devida a uma inflamação importante da próstata resultando, frequentemente, de uma prostatite aguda insuficientemente cuidada e recidivante. Os sintomas são diversos: dores inguinais, perineais, testiculares ou escrotais, perturbações urinárias irritativas ou obstructivas, impotência ou dor à ejaculação. Em contrapartida, e ao inverso da prostatite aguda, não tem febre nem alteração geral do estado de saúde. O diagnóstico assenta no toque rectal e num exame bacteriológico das urinas. O tratamento compreende um antibiótico e anti-inflamatórios. Uma prostatite não tratada corre o risco de evoluir com complicações.
O Cancro da Próstata
Em Portugal, o cancro da próstata é o tipo de cancro mais frequente no homem – existem aproximadamente, cada ano, 4.000 casos novos. Causa, aproximadamente, 1.800 mortes e é responsável por cerca de 10% da mortalidade por cancro. Estima-se que 1 em cada 6 homens terá diagnóstico de cancro da próstata ao longo da sua vida mas, só 1 em cada 35 virá a falecer desta doença. Com os dados actuais, e considerando todos os casos de cancro da próstata, estima-se que a sobrevivência ao fim de cinco anos, após o diagnóstico, é de quase 100%, aos 10 anos de 93% e aos 15 anos de 76%.
De referir que estes dados são obtidos com os tratamentos disponíveis nos últimos 15 anos e, se atendermos à evolução dos novos tratamentos, espera-se que venham ainda a melhorar num futuro próximo.
Por isso, não há que ter receio de consultar o seu Médico de Família ou um Urologista assim que sentir problemas urinários. E não julgue que os problemas com a sua próstata só começam depois dos 70 anos. É que, ao “esconder” os seus problemas pode estar a deixar evoluir uma doença perfeitamente curável e, definitivamente, a ter problemas com a sua sexualidade e masculinidade.
(Fontes de informação: IPO – portal de oncologia português)
E-mail: amaralmarques@gmail.com

IV TORNEIO ABERTO DE SANTO ANTÓNIO DOS OLIVAIS

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A Casa do Povo de Mangualde esteve representada no IV Torneio Aberto de Santo António dos Olivais - Coimbra, no passado dia 20 de junho, tendo obtido um excelente 8º lugar entre 17 equipas. A vitória coube à equipa da AA de Coimbra e individualmente a vitória sorriu ao MF Francisco Veiga da Exporto com 7 pontos.
Fernando Ribeiro ficou em 6º lugar e Andrea Gori (Itália) conseguiu o 13º lugar. Alexandre e Ana Ribeiro ficaram em 82º e 90º lugares respetivamente.

Mais de 350 Alunos do pré-escolar de mangualde viajaram até ao portugal dos pequenitos

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No passado dia 26 de junho mais de 350 alunos do ensino pré-escolar do concelho de Mangualde viajaram de comboio até ao Portugal dos Pequenitos.
A acompanhar esta visita de estudo estiveram presentes educadoras de infância e auxiliares, colaboradores da autarquia, Presidentes de Junta do Concelho, uma equipa de apoio dos Bombeiros Voluntários de Mangualde e uma enfermeira, bem como o Vereador do pelouro da Educação, Rui Costa.
Durante a visita os alunos puderam vivenciar experiências únicas e divertir-se naquele que é ainda hoje considerado um referencial histórico e pedagógico de muitas gerações, localizado em Coimbra.
O Portugal dos Pequenitos é desde 8 de junho de 1940, data da sua inauguração, um parque lúdico-pedagógico destinado essencialmente à Criança. Nascido pela mão e pelo génio de Bissaya Barreto e projetado pelo arquiteto Cassiano Branco, integra desde 1959 o património da Fundação Bissaya Barreto, que tem como patrono este ilustre Professor. Retrato vivo da portugalidade e da presença portuguesa no mundo, o Portugal dos Pequenitos é ainda hoje um referencial histórico e pedagógico de muitas gerações.
Para além de ser um espaço de aproximação de culturas e de cruzamento entre povos, o Portugal dos Pequenitos é também uma mostra qualificada da arte escultórica e arquitetónica que, pela miniatura e pela minúcia, ainda hoje encantam crianças, jovens e adultos.

Concurso literário Ana Castro Osório, homenagem à escritora nascida em Mangualde a 18 de junho de 1872

Ana Fernandes e Celeste Almeida estão a organizar o “Concurso literário Ana Castro Osório”.
Este concurso tem o objetivo de valorizar a expressão literária e ao mesmo tempo de promover e divulgar o concelho de Mangualde.
Todos os autores, escritores e poetas que queiram participar, estejam atentos ao regulamento e sigam todas as suas instruções.
Este concurso tem três prémios monetários. O primeiro prémio será de mil euros (1000, 00 euros); o segundo prémio será de setecentos e cinquenta euros (750, 00 euros) e o terceiro e último prémio será de quinhentos euros (500, 00 euros).
Os prémios serão atribuídos por forças vivas do concelho de Mangualde, que serão reveladas, no dia da apresentação do produto final de todo o projeto.
Regras de participação:
A organização não pode participar.
Este concurso destina-se a todos os cidadãos que residam em Portugal ou no estrangeiro que escrevam na Língua Portuguesa e maiores de 18 anos.
Cada autor, pode concorrer com três trabalhos. Poesia ou prosa.
Cada trabalho não pode ir para além de duas folhas A4, ou seja, quatro páginas.
Os textos devem obedecer às seguintes especificações:
- Fonte: Times New Roman
- Tamanho: 12
- Espaçamento: 1,5
- Margens: 2,5
- Páginas numeradas
Cada participante deverá enviar uma pequena biografia, no máximo de 5 linhas, e fotografia pessoal, se assim o entender.
Obrigatoriamente, os textos têm que ser inspirados no espaço geográfico Mangualdense (património, sabedoria popular, lendas, tradições, usos, costumes…)
Os trabalhos devem ser enviados, em simultâneo, para os seguintes emails: anasotam@hotmail.com e celeste-almeida@sapo.pt
A data limite de entrega dos trabalhos será trinta e um de julho de 2019.
A participação neste concurso implica a aceitação do regulamento e das decisões adotadas pela organização, entidade responsável pela coordenação do concurso literário Ana de Castro Osório. O não cumprimento implica a exclusão dos trabalhos.
Atribuição de Prémios:
Será constituído um júri, composto por três elementos que só será conhecido pelo público, no dia da atribuição dos prémios, para que não haja qualquer tipo de influência.
O júri é escolhido pela organização que é obrigada a guardar sigilo.
Os trabalhos serão dados, anonimamente, a ler ao júri.
Cada elemento do júri, individualmente, escolherá os cinco melhores trabalhos.
Aos cinco trabalhos selecionados, dará uma pontuação de um a cinco, por ordem crescente.
Apenas, um e só um trabalho, poderá receber de cada elemento do júri, a classificação um, dois, três, quatro e cinco.
No caso de haver empate na pontuação, haverá nova leitura dos trabalhos mais votados, pelo júri que fará nova apreciação, pois apenas, poderá haver um primeiro, um segundo e um terceiro prémios.
Nesta nova apreciação, o júri terá de votar de três a cinco, nos três trabalhos que mais destacar.
Depois de todos estes requisitos, o júri reúne com a organização e dará a conhecer a sua pontuação final.
O trabalho que tiver maior número de votos, será o trabalho que receberá o primeiro prémio de mil euros e assim sucessivamente.
Os trabalhos premiados serão comunicados até final de setembro de 2019. A data e o local da entrega dos mesmos aos vencedores, com a presença de todos os autores participantes será divulgada nessa altura.
Os casos omissos nestas normas de participação serão resolvidos pela entidade organizadora. Das decisões do júri não haverá recurso.

Nota: Esta primeira fase poderá dar origem a um novo projeto que será de editar um livro com todos os trabalhos devidamente organizados por temáticas, se a qualidade dos mesmos assim o justificar.

FESTIVAL DE VERÃO NAS PISCINAS MUNICIPAIS

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Na manhã do passado dia 23 de junho, decorreu nas piscinas municipais de Mangualde, mais um Festival de Verão que assinala o fim de mais um ano da Escola de Natação.
Pela piscina, os 128 alunos presentes, foram mostrando um pouco do que aprenderam durante este ano com a ajuda dos seu professores, enquanto nas bancadas, familiares e amigos, apoiavam o esforço dos alunos.

Apresentação do Dispositivo Especial de combate a Incêndios Rurais (DECIR) 2019

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Foi apresentado no passado dia 21 de junho, o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) 2019, com a presença das forças e entidades envolvidas no Plano Operacional Municipal de 2019. A cerimónia decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal.
A sessão foi presidida pelo Presidente da Autarquia, João Azevedo e contou ainda com as presenças do Comandante Operacional Distrital de Viseu, Miguel Ângelo, o Vereador do Pelouro da Proteção Civil, Rui Costa, o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Mangualde, Carlos Carvalho e o Presidente da Direção dos Bombeiros, João Soares.
Estiveram ainda presentes na cerimónia os elementos das várias entidades que integram o dispositivo, nomeadamente, a Equipa Intervenção Permanente (EIP) e Equipa de Combate a Incêndios (ECIN) pertencentes aos Bombeiros Voluntários de Mangualde, elementos do Núcleo de Proteção da Natureza da Guarda Nacional Republicana, bem como das duas equipas de sapadores florestais da associação de produtores florestais – Cedrus, os escuteiros do Agrupamento 299 de Mangualde; os Presidentes de Junta de Freguesia do Concelho de Mangualde, bem como os elementos das Unidades Locais de Proteção Civil e Kits de Primeira Intervenção.
João Azevedo, presidente da autarquia mangualdense, salientou a importância da “da partilha de informação e a aposta na comunicação com a comunidade. É necessário e obrigatório que estejamos todos em contacto no decorrer do ano, mas com especial destaque para esta altura, nomeadamente quer com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil como os Bombeiros Voluntários, os Serviços Municipais, a Guarda Nacional Republicana e os Presidentes de Junta.”
Salientou ainda que “ é importante estarmos preparados para efetuar um trabalho a montante e a jusante. Temos um plano que engloba a envolvência de diversos meios anteriormente referidos e que nos possibilita estar melhor preparados para eventuais ocorrências, através de mais condições humanas, materiais, experiência no terreno e, especialmente, ter um corpo de Bombeiros que tem apresentado um empenhamento e dedicação que merece reconhecimento.”
“Não podemos ainda descurar a vigilância permanente do nosso território, para podermos evitar problemas maiores. Apela-se ao empenho de toda a comunidade para que possamos ter um ano mais tranquilo.”, concluiu o autarca Mangualdense.
Finda a cerimónia de apresentação, os participantes realizaram uma visita a alguns locais do concelho, nomeadamente, Alcafache, Abrunhosa-a-Velha e São João da Fresta, por forma a ficar a conhecer melhor algum do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em termos de execução de faixas de gestão de combustíveis. No final, decorreu um almoço convívio no Centro Social da aldeia de São João.
De destacar o papel desempenhado pelas duas equipas de sapadores florestais, que em caso de situação de alerta amarelo ou superior, ficam posicionados nos Locais Estratégicos de Estacionamento (LEE), situados na serra de Santo António e no Monte do Bom Sucesso, para trabalhos de vigilância e primeira intervenção.
Foram igualmente apresentados os três projetos aprovados pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, através do programa do Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas, nomeadamente, a ativação do posto de vigia na torre da Ermida da Senhora do Castelo, a vigilância móvel na União de Freguesias de Mangualde, Mesquitela e Cunha Alta e o projeto de sensibilização de proximidade. Estas candidaturas, submetidas pelo município e União de Freguesias de Mangualde, Mesquitela e Cunha Alta, contam com o apoio dos Escuteiros do Agrupamento 299 de Mangualde e da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde.

PROCISSÃO DO CORPO DE DEUS EM MANGUALDE

No dia 20 de junho, dia do Corpo de Deus, como habitualmente, a Paróquia de Mangualde realiza a Festa da 1ª comunhão e na tarde desse dia, tem lugar a procissão do Corpo de Deus, sempre muito concorrida, revelando-se uma verdadeira demonstração de fé.
Nela, além do muito publico, incorporam-se também os Escuteiros e a Fanfarra dos Bombeiros.

FESTA DE NOSSA SRª DA CABEÇA EM AVINHÓ

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No passado dia 15 de junho, realizou-se a festa de Nª Srª da Cabeça na pequena localidade de Avinhó.
Da festa constou a celebração da Eucaristia, seguida de procissão. No fim, da celebração religiosa, a festa continuou animada pelo Rancho Folclórico de Fornos de Algodres e com salutar lanche convivio.

ARRAIAL BEIRÃO ASSINALA FIM DE ANO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MANGUALDE

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Como habitual, o Agrupamento de Escolas de Mangualde realizou mais uma festa de fim de ano.
Esta festa de encerramento do ano letivo, visa promover o convívio entre toda a comunidade, não só escolar, mas dos vários setores.
Desta forma, no passado dia 21 de junho, o campo da ESFA acolheu mais um “arraial beirão” com as tradicionais barraquinhas, as belas sardinhas, as febras e o caldo verde.
A animar a noite, esteve a Ginástica Artística das Escolas de Mangualde com várias exibições e a Orquestra Juvenil e Escola de Formação + Música, contando também com a atuação dos alunos do 4º ano.
Em breves palavras, Agnelo Figueiredo agradeceu a presença de todos, salientando que este arraial é uma forma de contato entre a comunidade escolar e a comunidade em geral, bem como, uma forma de descontração e recompensa pelo trabalho realizado em mais um ano letivo.
Este ano, na sua intervenção, Agnelo Figueiredo, trouxe uma notícia que espalhou a tristeza pelos presentes – o Professor Admar vai embora. A notícia apanhou os presentes de surpresa que envoltos em lágrimas e tristeza se questionam quanto ao futuro da Orquestra +Música. De relembrar que o projeto +Música atingiu um patamar de grande valor, sendo já uma referencia, não só das Escolas de Mangualde, mas do Concelho. Soluções para esta questão, estão a ser equacionadas.
No início do arraial, Agnelo Figueiredo trocou algumas palavras com o nosso jornal.
Sr. Engº, mais um final de ano letivo, que balanço podemos ter?
Foi um ano complicado. Foi um ano complicado porque houve uma serie de problemáticas de natureza política que afetaram muito os professores. Embora os professores tenham tido o cuidado e a profissionalidade de não fazerem transparecer os problemas que os afetaram para os alunos, é certo que há sempre um ambiente que não é o mais propício ao desenvolvimento. Por isso, este foi um ano complicado. Foi por ser assim complicado, que eu apostei nesta festa, com esta dimensão e animação, porque é bom chegar ao fim do ano, ter o trabalho feito, o trabalho realizado e poder ter um momento de relaxamento, de confraternização e é isso que estamos aqui a fazer, mas de fato, já houve anos mais simples.
Agora faltam os exames. Os exames estão a decorrer, os alunos estão preparados, estamos a ajuda-los, damos apoio para tirarem duvidas e eles tem aparecido. Esperamos, portanto, que os exames sejam também um êxito.

Os problemas que frisou anteriormente verificaram-se por todo o país, mas aqui a nível das escolas de Mangualde, houve algum problema específico?
Não a nível das escolas de Mangualde não tivemos qualquer problema. A problemática que referi, é uma problemática a nível nacional e isso de facto efetou-nos, acabou por nos afetar. Acabou por transparecer no quotidano, nos professores, um ambiente mais pesado, sim, mas tiveram o cuidado de não transparecer isso para a sala de aula e envolver nessa luta os alunos.

No início do ano letivo tivemos uma nova situação “o excesso de tardes livres” que veio revelar-se um outro problema com os transportes. Esse problema foi ultrapassado?
Bom, não é muito fácil contentar toda a gente. Se é certo que há pais que querem tardes livres e querem porque querem ocupar os filhos com atividades de enriquecimento curricular, dentro ou fora das escola, há outros que querem a escola a tempo inteiro e querem que tenhamos os alunos desde as 8 da manhã até às 6 da tarde e não é muito fácil ter a capacidade para ocupar os alunos este tempo todo. Nós de alguma maneira conseguimos. Não ocupados com aulas, até porque eles já têm excesso de aulas, mas com atividades educativas fora do ambiente clássico de sala de aula. Foi um êxito, sobretudo nos anos iniciais 5º e 6º ano tivemos êxito com isso.
Este próximo ano vamos ter atenção para ocupar mais as tardes. Claro que vamos ter o problema dos pais que querem as tardes livres, mas este ano vamos arranjar maneira dos alunos terem 3 tardes livres por semana.

Alguma outra consideração final que queira deixar?
Acho que esta escola está no bom caminho, temos feito um bom percurso. São já 9 anos de Agrupamento, estamos a atingir a adolescência, já passamos a fase da infância das crises e das birras e estamos a entrar numa fase de maior consciencialização. O ambiente está calmo, tranquilo, as pessoas compreendem bem quais são as suas funções e a função de cada um. Nós temos feito bem e, aliás, os exames nacionais têm-nos dado razão, mas devemos fazer ainda melhor, e eu, neste último mandato, vou tentar que isso vá ainda mais longe.

Vamos ter o Engº à frente do Agrupamento mais quantos anos?
Bom, eu não sei. Tenho mais um mandato de 4 anos, fui recém eleito à uma semana, mas tenho também uma outra coisa, que é aposentação e não sei qual é que vem primeiro.
Não tenho nenhuma pressa de me ir embora, não tenho pressa de me aposentar. Eu gosto de trabalho que faço. Acho que ainda posso fazer coisas interessantes. No dia em que em sinta que estou a mais optarei por ir para a reforma.