EDITORIAL Nº 749 – 1/3/2019

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Caro leitor,

Portugal não tem um governo que se digne de assim ser apelidado. Tem neste caso um conjunto de amigos e inimigos, como diz Pedro Santana Lopes, presidente do partido Nós Aliança, uma frente de esquerda. PS, PCP e Bloco são uma autêntica orquestra de interesses pessoais.
Manuel Alegre em tempos reclamava para que os seus seguidores virassem à esquerda. Desta vez deve reclamar para que o governo se vire ao leme e efetivamente governe Portugal e não familiares alheios. Sim, este é um governo nunca visto em Portugal. Só falta mesmo a sogra, o cão e o gato no governo dos amigos. Toca a pagar o Zé Povinho.
O Presidente da República, que é de todos os portugueses, não existe, existe só para alguns casos, como dar beijinhos e abraços, mas principalmente para defender os interesses da República e expressá-los quando oportuno e necessário. Mas, infelizmente, não foi isso que fez. Veio a público dizer que este compadrio, este nepotismo, deve-se à competência desses mesmos familiares, isenta de parcialidades, quando todos os portugueses sabem que não é verdade. Só ele não vê ou não quer que ninguém veja. Se o governo, ou desgoverno, dá este exemplo, que farão todas as outras entidades do país: Hospitais, Santa Casa, Exército, Finanças, Câmaras Municipais. Uma infindável lista de organismos do estado, em que o governo deixa de ter voz seja para aquilo que for.
Posto este cenário de complacência, parece que tudo é aceitável e tido como normalidade. Viva este governo…

Um abraço amigo,