NO DIA EM QUE INAUGUROU A SUA SEDE DISTRITAL EM VISEU, CABEÇA DE LISTA DO PARTIDO ALIANÇA PASSOU POR MANGUALDE

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No passado dia 23 de abril, dia em que se assinalavam seis meses da sua criação, o Partido Aliança inaugurou a sua sede distrital em Viseu.
Durante este dia, o cabeça de lista às europeias, Paulo Sande, realizou um périplo pelo distrito, onde visitou algumas instituições nas cidades de Viseu, Lamego e Mangualde.
Em Mangualde, passou pelo Complexo Paroquial e depois, foi recebido na Santa Casa da Misericórdia de Mangualde pelo provedor José Tomás.
Na presença da Diretora Geral, das responsáveis pelas várias áreas de serviço da Instituição e alguns utentes, José Tomás resumidamente apresentou a Instituição e suas valências ao candidato.
Após as explicações do provedor, Paulo Sande, usou também de breves palavras para se apresentar, explicando o porquê da sua presença no Aliança e da sua candidatura, deixando ainda expresso, dentro do que lhe for possível, estar disponível para qualquer apoio que a Instituição necessite.
No final do dia, pelas 18H30, teve lugar a inauguração da sede distrital do Partido em Viseu, com a presença de Pedro Santana Lopes, onde esteve também presente o nosso diretor, Serafim Tavares, na qualidade de militante e membro da comissão Instaladora da distrital de Viseu.
O líder do partido Aliança defendeu a criação de um programa específico da União Europeia para apoiar o crescimento da economia portuguesa acima da média europeia e melhorar o nível de vida dos portugueses. “Nós temos que dizer a Bruxelas: desculpem, alguma coisa está errada, estamos aqui na União Europeia há mais de 30 anos, já transferiram para cá o dinheiro que transferiram e então continuamos a três quartos da média do vosso nível de vida? Mas, por alma de quem? (…) Vamo-nos juntar à mesa, vamos trabalhar e vamos ver como fazemos isto, agora os senhores têm que apoiar um programa específico para o crescimento da economia portuguesa acima da média europeia, têm que o fazer.”, salientou o Santana Lopes, acrescentando ainda que o país já recebeu “cerca de 130.000 milhões de euros” e, ainda assim, “passados estes anos todos” Portugal “continua a cerca de três quartos da média do nível de vida dos cidadãos europeus, ou seja, abaixo da média, mais de 30 anos depois”.
Santana Lopes, frisou ainda, que esta cerimónia de inauguração tem uma forte carga simbólica, “é um sítio simbólico” número 1 da Avenida 25 de Abril, uma vez que o edifício servia de “costas” ao palco dos comícios dos líderes sociais-democratas. “Tem uma carga simbólica forte e inaugurada no dia em que o partido faz seis meses”, referiu com enorme agrado o líder do Partido, lembrando também a boa localização das três sedes já inauguradas Lisboa, Porto e Vila Real - “todas estão bem situadas e nesse aspeto, parece um partido rico, até”, acrescentou.
Relativamente ao orçamento de 350 mil euros para campanha das europeias, Santana Lopes explicou que a Aliança “não é um partido rico e do Estado recebe zero” assim sendo, o dinheiro investido para a eleição do cabeça de lista será pago pelos militantes caso não seja eleito nenhum representante. “Não prevemos donativos, nessa verba contamos com a eleição de um ou dois representantes e não temos outra origem, o que está Iá escrito é 350 mil euros de subvenção do Estado, não temos nada de donativos. Caso não seja eleito nenhum representante terá de ser o partido a pagar.”, explicou à agência Lusa.
“O partido tem vivido com o dinheiro que nós damos, garanto. Os ‘outdoors’ são caros, é o maior gasto que temos, agora as sedes são financiadas fundamentalmente pelas estruturas locais, não temos nenhum donativo escondido com um grande financiador, não”, reforçou, acrescentando ainda que: “Se não tivermos nenhum representante nas europeias, vamos ter se Deus quiser, isso ia-nos obrigar a uma cotização muito grande entre os vários militantes, já são muitos, já são milhares, graças a Deus, é a maneira que temos para trabalhar, mas também não vamos gastar aquela verba que não fui eu que a calculei”, frisou.
O dia terminou com um jantar que contou com grande número de militantes e apoiantes do partido.