IMAGINANDO

francisco cabral
PARTE 57
SINTRA
imaginando sintra
Sinto um orgulho muito grande em viver a cinco quilómetros da Vila de Sintra, propriamente na ascendida Vila de Algueirão/Mem Martins e sempre que posso desloco-me a esta Linda Serra, um dos Chakras (vórtices) do nosso País.
Não é por acaso que grandes Grandes Poetas e outros Senhores de diversas culturas procuraram e ainda hoje o fazem, este recanto não só pelo seu Esoterismo, mas pela mística que a envolve e aqui dou ênfase a Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão ao desenvolverem o seu livro “O Mistério da Serra de Sintra”.
Embora neste momento não o faça amiúde, noto e quando  aí me desloco, uma harmonia que a própria natureza em si, me faz viver numa paz profunda digna do Grande silêncio interior, que obrigatoriamente me invade.
No entanto saliento e com alguma mágoa, que uma parte da Serra de Sintra não está sintonizada nesta harmonia. Verifiquei e em locais específicos, que a prática de magia negra se tornou habitual naquele sítio, e quem é sensível imediatamente nota que algo não está bem.
Mas, à parte este parágrafo, realço que a Natureza também se encarrega de a transmutar, porque o seu interior nos dá belas paisagens que encantam os olhares, não esquecendo a proteção dos Seres Elementais.
Diz-se que esta Serra está ligada ao Reino de Agharta no interior do Planeta, que teria neste local uma cidade, tendo no Castelo dos Mouros uma das 100 entradas (portal) para este Reino.
Já circundando o Palácio da Pena, que mais à frente falarei, encontramos a Fonte dos Passarinhos, um ponto de paragem obrigatória para deliciarmos a leveza da sua água e contemplar aquelas avezinhas que ali vão beber num chilrear ensurdecedor, mas não atrapalhando a paz que precisamos para reaver “novas energias”.
Atrás desta fonte, desconhecido por uma grande maioria e por caminho estreito, alguns metros à frente e para os mais esotéricos, encontramos o Templo dos Gnomos. Este Templo é composto por nove árvores, formando no seu interior um círculo. Ao entrar neste círculo e pronunciando o mantra “OM” (aquilo que lhe protege, lhe abençoa), automaticamente este som é repetido nove vezes.
Quem tem oportunidade, é o sitio ideal para a prática de meditação e entrar em alinhamento com a Mente Universal, podendo  até provocar um colapso de Função de Onda, se assim o desejar.
Predominando nesta Serra os Reinos Vegetal e mineral, como a pura água que brota do interior da mesma e que ainda se vai mantendo neste estado, a maioria das plantas são exóticas pelo que dão uma beleza fora do comum, convidando a nos ligarmos e passemos a maioria do tempo a contemplá-las, como de nossa família se tratasse. Isto não é obra do acaso, porque ele não existe, mas sim porque muitos Seres Elementais lhes dão plena proteção. Quando alguém tenta destruir  nem que seja uma plantinha, estes Seres mentalmente desviam a atenção do prevaricador. Aliás, mesmo que uma parte dos visitantes não creia, garanto que no estado de silêncio absoluto e plena concentração sente a presença destes Elementais.
Vou contar um facto verídico que aqui aconteceu, quando em grupo fizemos uma Meditação:
Reparei que uma pequena lagartixa, quando iniciámos e durante o Trabalho Espiritual se manteve imóvel. Ao finalizámos, essa mesma lagartixa foi à sua vida e um grupo de aves chilreou de tal maneira, como a dar por concluída a Meditação. O grupo achou muita graça e chegámos à conclusão que tudo é parte do UM.
A 529 metros, ponto mais alto da Serra e em pleno Parque da Pena, encontramos uma réplica da Cruz Alta original, com o miradouro que nos permite contemplar a Vila de Sintra, assim como a cidade de Lisboa e o Rio Tejo.
Da história da Cruz original nada se sabe. Também se desconhece quantas foram feitas, porque o fator tempo e os respetivos raios destruíram algumas delas. Entretanto uma réplica estilo Manuelino que remonta ao ano de 1552 e reinava na altura D.João III segundo escritos, durou até 1997. Da Cruz original até aos dias de hoje, desconhece-se quantas réplicas foram feitas.
Continua
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