EDITORIAL Nº 759 – 1/8/2019

patrao
Caro leitor
No fim de semana passado, dia 27 de julho, a Citroen comemorou o seu aniversário – um século. A fábrica em Mangualde, que é uma marca da qual os mangualdenses se orgulham, também quis festejar este marco histórico com um pouco de barulho e graças a todos aqueles que com os seus carros e a seu custo quiseram desfilar pela Cidade de Mangualde.
A Citroen PSA já não é o que era. Em tempos longínquos pagava bons ordenados e era fácil viver para quem trabalhava na Citroen. Atualmente o vencimento é igual ou inferior a outra qualquer, por exemplo Lusofinsa em Nelas 1000 euros com três anos de serviço e a Citroen com 20 anos, na casa dos 700 euros.
Em tempos não muito distantes, as compras da mesma eram feitas em Mangualde e em Mangualde cresceu o comércio local. Hoje em dia, nada é comprado cá em Mangualde, vem tudo de fora.
Defendo a sua continuidade mas coloco em causa o ambiente. Há muitos anos atrás, no tempo que eu era lá Guarda Fiscal, o resto das tintas e lixo iam pelo esgoto abaixo, hoje não sei como são tratados, possivelmente cá fora ninguém sabe.
Esta empresa assim como outras, atualmente, vive com subsídios do Estado Português que todos nós pagamos, em tempos de outrora não era um balão, vivia com contas e lucros.
Quando o Estado Português deixar de meter lá os nossos impostos, fecha no mesmo dia. Todos os funcionários que lá trabalham podem viver descansados e sem percalços porque dentro de uma década vai continuar assim, porque é a política Económica Europeia. Bem ou mal é assim… há duas formas de ser empresário, uma, é que seja tudo do Banco (Estado) os bancos fecham pagamos nós, outra, que é a minha forma, é que seja tudo do empresário e nem sequer ter necessidade do banco. Quem é que está certo possivelmente o que nada tem. São os tempos que correm. Eu sou do tempo antigo, mas sou feliz.

Um abraço e boas férias a 1 de setembro cá nos encontramos novamente.