Jogo de Cartas – Uma guerra de classes

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Jogar as cartas pode ser um entretenimento, ou um vício.
As cartas, segundo uns foram inventadas pelos chineses e segundo outros pelos àrabes
Após o desenvolvimento dos processos de impressão, rápidamente se propagou por toda a Europa a sua popularização no século XIV.
Os portugueses,que sempre foram muito inventinos, ou copiadores, neste caso, criaram um baralho português que levou pelos seus navios para o Oriente, principalmente para o Japão. Em 1769, o Marquês de Pombal, criou a “ Real Fábrica de Cartas de Jogar de Lisboa” anexa à Impressão Régia. Foi um sucesso de vendas. Este baralho de cartas extinguiu-se no século XIX, sendo substituído pelo padrão francês, universalmente aceite.
Carlos VI da França, encomendou ao pintor francês Jacquemim Gringonnem que criou as cartas de forma a representar a sociedade francesa da época.
O baralho francês de 52 cartas, divididas em 4 naipes de 13 cada, têm simbolos próprios, herdados da tradição francesa da idade média, cada qual com a sua explicação histórica.
Os Paus representam os camponeses, as Copas o Clero, as Espadas, os militares, os Ouros os comerciantes. O Rei, a Rainha (Dama) e o Valete, representam as altas figuras da monarquia. Depois temos o “ Às”, a carta máxima que se refere a uma moeda antiga, valiosa, do tempo dos romanos.
Em resumo, o Baralho Francês , tem 52 cartas, tantas quanto as semanas do ano. Quatro naipes, tantos como as Estações. E, as combinações de pontos de cada baralho são 365, igual ao número de dias do ano, não bissexto. Há ainda o “ Joker” que representa os palhaços dos jograis realizados nos castelos medievais.
As cartas permitem jogar individualmente, ou fazer jogos colectivos em que se pode jogar em equipa. Com os múltiplos jogos que proporcionam, tornaram-se um fenómeno universal, por proporcionar momentos de distração.