EDITORIAL Nº 778 – 15/6/2020

DIRETOR
Este ano, o 10 de Junho foi festejado de uma forma diferente dos anos anteriores, sem as solenidades oficiais que o caracterizavam. Este facto remete-nos para uma simples reflexão que se situa, essencialmente, no seu significado assumido pelo Presidente da Republica.
Assumiu-o num discurso proferido no Mosteiro de Jerónimos, na presença das primeiras figuras na hierarquia do Estado. No seu discurso acentuou a importância da rapidez da redução do confinamento social, do excesso na contenção de respostas que facilitem a reabertura dos circuitos económicos, para que se possam restabelecer os equilíbrios económicos e sociais perdidos com a crise pandémica.
Afirmou, contudo, nas muitas questões que colocou no seu discurso, o seguinte: “Hoje, com o que sofremos e o que vamos sofrer, o que o 10 de Junho nos impõe é não perder o instante irrepetível, honrar os mortos, mobilizar vivos, unir as vontades, converter o medo em esperança, pensar diferente, fazer uma Portugal com futuro”.
Nas significações verbais que apresentou, remeteu-nos para uma narrativa em que se identificam factos ocorridos, e formas e meios de resposta. Está presente a necessidade de converter o medo em esperança, que poderá constituir-se como “motor “de todo um processo de reabilitação e atualização num período pós-crise, onde predomine um pensamento positivo, com o objetivo de construir uma história do futuro com sucesso comunitário
Na necessidade de fazer viver as citadas significações verbais do Presidente da Republica, neste editorial, entre muitas notícias que damos conta, situa-mo-nos em dois contextos de comunicação: o primeiro, uma entrevista com o Presidente da Câmara Municipal de Mangualde; o segundo, uma entrevista com o Presidente da Junta de Freguesia da Abrunhosa a Velha e Vila Mendo de Tavares.
No primeiro, além das questões sobre a situação atual da crise pandémica no concelho de Mangualde, colocámos outras sobre plano de alteração do dito largo da Carvalha.
No segundo, o Presidente da Junta da Freguesia falou-nos, essencialmente, das alterações efetuadas na via terrestre Póvoa de Cervães – Abrunhosa-a-Velha, da importância do hotel na Abrunhosa-a-Velha, e da importância das ETAR’s no saneamento básico da freguesia.
Ao concluir este editorial, queremos salientar que nestas entrevistas estão expressas formas de lidar com as crises problemáticas no nosso concelho, que se inscrevem espontaneamente, nas orientações propostas pelo Presidente da Republica, no dia 10 de Junho.
Sublinhe-se que não há decalque, mas, sim criatividade. Nessa orientação, salientamos também a abertura oficial da loja do cidadão, que ocorreu no dia 14, na freguesia de Espinho