EDITORIAL Nº 688 – 1/7/2016

SR
Caro leitor
É triste mas é verdade. Deixou de ser interessante ou até perigoso ser empresário neste país. Um país onde só há deveres e onde uns são obrigados a pagar o insucesso dos outros. Dizem as estatisticas que trabalham 5 para 3 não fazerem nada. Um país traçado pela corrupção, pelo compadrio e perseguição. É claro que vai de mal a pior. Neste meio não se pode ser um empresário de sucesso, sério e com as contas em dia. Neste meio deve estar insolvente “falido”. Não pagar nada, nem a ninguém e com esses as fiscalizações não se metem, porque nada pagam, e só há um culpado – o estado português – porque permite que os falidos existam. Recuperação de empresa.... Tretas. Enquanto existem prejudicam todos os outros. Deixamos de gostar do nosso meio pelo sucesso que não podemos ter, porque a “camisa lavada” desperta mentes perversas.
Cresci a ouvir dizer e para além de estar escrito que a fé, só que seja do tamanho de um grão de mostarda move montanhas. Agora, eu acrescento, há também, sem fé, quem tente rasgar essa mesma camisa lavada, que é outra montanha. Nesta pequena cidade não se pode viver com a perseguição de pessoas que nada fizeram na vida, mas estes estão sempre prontos para a crítica barata. Aprenderam sabe-se lá como, a pegar num papel e num lápis para passarem a vida a fazer mal aos outros. Tristes, como diz o ditado “os cães ladram e a caravana passa”. Melhor seria nunca terem vindo a este mundo, porque a missão de cada um é deixar o mundo melhor do que o encontramos. Viver e deixar viver em paz. Devia e deve ser este o lema. Mas muitos esquecem-se que este mundo é uma passagem e só ficam as boas obras ou as más, mas como das más não reza a história é bom que cada um faça uma reflexão e veja o homem que é ou não é.
Abraço amigo,