EDITORIAL Nº 711 – 1/7/2017

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Caro leitor,
Democraticamente, no dia 1 de outubro, vamos exercer o direito de voto e contribuir na praça pública para a eleição autárquica.
No primeiro mandato deste executivo, fiz parte da Assembleia Municipal pelo PSD e, nesta mesma Assembleia, fui nomeado também para a Assembleia CIM Dão Lafões.
Como é do conhecimento público, sou candidato a Presidente da Assembleia Municipal de Mangualde pelo PSD, e o Professor Joaquim Messias, candidato a Presidente da Câmara Municipal. A maior parte dos mangualdenses sabe que existe uma pressão subentendida a que o atual executivo se mantenha em funções e tente assegurar por todas as vias que os votos tendam a seu favor. Como é comum nestes casos. Resulta que naturalmente exerce mais pressão para votarem PS e, menos dignamente, para votarem contra o PSD, ainda bem que o voto é secreto.
O nosso propósito é pautarmo-nos por levar a cabo uma campanha que os mangualdenses e a população em geral se orgulhe. Sem calúnias, sem mentiras, sem fait divers, porque como todos nós sabemos os políticos ou faltam à verdade ou pecam por omissão. A atual governação tem oito anos de poder e, no entanto, fez zero obras que tivessem fomentado uma notória diferença para o concelho, particularmente se formos compará-las com as expetativas que os mesmos criaram e, acima de tudo, com aquilo que concelho precisa. A sua bandeira para chegar ao poder foi a proteção do ambiente e José Sócrates, então Primeiro-Ministro. Como todos nós nos lembramos, Mangualde era o paradeiro de José Sócrates, pelo que a maior parte dos mangualdenses acreditou que seria essa a oportunidade que a cidade e o concelho tinham para crescer até patamares nunca antes vistos. Pura mentira e, desilusão das desilusões, pura vaidade. Mangualde continua a marcar passo, e nada avança quando se torna mais preciso. Como digo há muito, do Céu só vem o Sol e a Água, aos quais damos graças, e o resto temos de fazer nós. Os Mangualdenses também não fogem a esta regra.
Falar do ambiente é falar também de uma das bandeiras que levou este executivo ao poder. Quem não se lembra dos inúmeros outdoors colocados na lagoa à Lavandeira, a céu aberto. Hoje temos o concelho bem pior, com um cheiro nauseabundo um pouco por toda a parte. Mangualde a norte, Mangualde a sul, Chãs de Tavares, Tibaldinho, Espinho e S. João da Fresta. Tudo a correr a céu aberto. Então onde está a moral daquele tempo? Não teve dois milhões para construir ETAR’s, mas houve o mesmo para avenças avultadas. Esta governação está esgotada e a pensar em Lisboa. Enquanto se anunciam milhões, vamos ver tostões.
Um abraço amigo,