EDITORIAL Nº 721 – 15/12/2017

serafim tavares
Caro leitor

Na minha aldeia, num belo dia de sol, com céu azul, surgia uma conversa entre duas pessoas que se conheciam e que pelas circunstâncias ainda não se tinham cumprimentado, até que uma para dar início à conversa disse:
- Que rico dia de sol maravilhoso!
E a outra, mal humorada, com irritação na voz disse:
- E o que é que você fez para merecer um dia assim?
Este é um exemplo da negatividade que certas pessoas conseguem difundir. Mau humor todos nós temos, um dia por outro, mas há pessoas que abusam e fazem do mau humor um estado de espírito, tanto para os seus colegas como para a entidade patronal. Estão sempre de mau humor. Olham para o céu azul e perguntam se não vai chover. O mal humorado anda sempre a contrariar os sentimentos alheios. Quando toda a gente está bem disposta, ele encontra razões para estar triste. Quando toda a gente ajuda, ele encontra uma desculpa para fazer outra coisa. Como é possível? Ser radical pode ser uma boa qualidade, quando se vai à raiz das questões e se tem a profunda convicção da importância de determinados valores e posturas. Outra coisa é alimentar o mau humor, estrito e doentio, distanciado da realidade e disfarçado dos próprios medos. Devemos ser firmes na nossa fé e retos nos comportamentos, sem sermos teimosos ou retrógrados. As pessoas nunca devem estar umas contra as outras, mesmo que outras ajam de maneira diferente da nossa.
O homem nunca sabe tudo, ou seja, o ser humano vive numa constante aprendizagem. A entidade patronal, se respeita, deve ser respeitada, pois para pagar o salário ao fim do mês passa muitas noites sem dormir. Nem tudo são rosas.
D. Dinis procurou à Rainha Santa Isabel (Rainha dos Pobres):
- Que levas aí no regaço?
- São rosas, Senhor, são rosas.
E passaram a ser!
Mas no trabalho e nas empresas, nem tudo são rosas

Abraço amigo,