SE COM A MINHA HUMILDE PENA E O MEU POUCO ENGENHO SOUBER ESCREVER UMA HISTÓRIA , ESTA SERÁ A MELHOR ALGUMA VEZ CONTADA

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PAI É ETERNAMENTE PAI É A LUZ QUE GUIA CADA PASSO QUE DAMOS
DIA 19 DE MARÇO DIA DO PAI
PAI
Pai é aquele que nos transmite segurança como barco ancorado em bom porto na mansidão das águas num sonho infinito, agente de serenidade e causas justas como Santo Expedito e nos ensina o valor da paz e do amor como o Papa Francisco. Pai é um educador como João de Deus ou Feliciano Castilho, alguém que não nos carregou no ventre mas nos carrega eternamente no coração, gruta de abrigo como o coração Sagrado de Jesus. Pai é a voz da nossa consciência, a brisa fresca e suave que nos murmura ao ouvido quando fazemos algo de errado, que nos afasta as sombras do caminho, num símbolo de força como S. Jorge com sua lança. Pai é ser sábio conselheiro como S. Lucas e S. Mateus, dador de bons exemplos e transmissor de nobres valores. Pai é ser responsável, cuidador, protector como S. Miguel Arcanjo e mestre como Jesus Cristo. É ser justo como Salomão. Pai é ter uma cascata de amor incondicional no coração, é viver mais uma vida ao mesmo tempo, matar-nos a sede com as suas próprias lágrimas. É ser forte como uma rocha para suportar as vicissitudes da vida, transformar um rochedo submerso em alvuras, dobrar o cabo das tormentas em cabo da boa esperança. É ser nobre como Nun’Álvares (Santo Condestável), cumpridor da sua palavra e dos seus deveres como foi D. Egas Moniz. É ser eloquente como D. Duarte I, dizendo tudo o que é preciso ouvir, que nos persuade com doçura não com violência, como fez Santo António, é ser distinto como o Espírito Santo, amigo como braços longínquos moldados em perfume, ser o mesmo quando já arrasta os pés, compreensivo como alguém que não quer existir mas viver plenamente, aberto e expansivo, leal confidente como o foi do nosso primeiro rei de Portugal S. Teotónio. Ser pai é ter a coragem de se deixar educar á medida que vai aprendendo sobre a vida. Ser pai é vocação é sacerdócio, é um perfume de flores como fragância das rosas que extasiaram D. Dinis e um bater de asa sobre um brando rosto adormecido, como uma revelação do Anjo S. Gabriel. Este dia é especial para um corpo condenado á dor como S. Sebastião e á imperfeição como S. Damião, mas com lábios de aurora sempre abertos num sorriso, mesmo quando no perfil evangélico do seu rosto, como S. José, uma infinita lágrima desce de uma melancolia fraternal, que lhe surge á flor do coração. Pai é ser o esteio a trave mestra da família, o ponto de convergência da união como foi S. Joaquim e Sant’Ana. Pai é eternamente pai. Deus também é pai.