EDITORIAL Nº 761 – 15/09/2019

patrao
Caro leitor
Era eu pequeno, cinco seis anos de idade e ouvia dizer que anda meio mundo para enganar outro meio. Atualmente eu digo, que já é mais de meio a querer enganar o resto. Até miúdos mimados já tentam fazer isso.
Estamos sempre dependentes de outros que pouco produzem ou nada fazem. São estes, que têm tempo e gosto em criticar os demais. Venha a nós o vosso reino! Que Deus me perdoe. Acontece que isto é o que sucede em sociedade, na democracia e na economia coletiva. Uns, ajudam outros que contribuem menos para si mesmos e/ou para a comunidade. Existe uma certa incapacidade por parte dos estados soberanos e organizados para fazer face às responsabilidades que lhes estão atribuídas e dar melhores condições de vida aos seus povos. É este o principal mandato para o qual são democraticamente eleitos: salvaguardar os direitos fundamentais de que a humanidade depende e garantir o cumprimento dos deveres. Devem ser inequívoca e rigorosamente acautelados. Por isso, é necessário e é obrigação dos povos conhecer as leis com que se regem, os seus direitos e deveres, para agirem como guardiões dos mesmos e da sua liberdade. Quem se atreve a pôr em causa os sistemas instituídos como um garante de ideias que consagram? Portugal está 15 ou 20 atrás em relação a alguns países. Basta ver os noticiários. O pautado em lei pelas letras da constituição da república, ao esvaziarem de conteúdo o visado auxilio aos mais necessitados e carentes é que a sociedade deve cumprir e vigiar. Deve de igual forma, apadrinhar o património da democracia e da liberdade, respeitando assim a diferença e os ideais de cada um.
O estado tem como dever primeiro, cuidar e salvaguardar os interesses do cidadão no que concerne aos direitos humanos. Neste século XXI não se aceita que o conceito de sociedade e até mesmo de comunidade sejam postos em causa, sem que sejam assumidas responsabilidades nas limitações às prestações de cuidados de saúde e serviços de primeira necessidade às populações, não esquecendo nunca o ambiente. A democracia não pode perder credibilidade e deve fazer chegar aos seus destinatários o tudo já exposto, sem atentados cruéis e autoritários de personagens incompetentes, juvenis, capacitados com mandatos. Para isso o povo tem de saber em quem vota.
Diz o povo e com razão: “o que há-de dar quem nada tem”?

Abraço amigo,