Arquivo mensal: Outubro 2014

Mangualde integrou “Viseu à mesa” e apresentou sabores da região: «Ementa Feira dos Santos»

escuteiros
Descobrir a riqueza e a especificidade da gastronomia da região Centro é o objetivo da iniciativa “Viseu à Mesa – Gastronomia e Cultura do Distrito de Viseu”, que no fim de semana de 4 e 5 de outubro, apresentou a gastronomia mangualdense no restaurante Rodízio do Gelo, no Palácio do Gelo Shopping, em Viseu.

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EDITORIAL – 647 de 1/10/2014

SR

Caro leitor,
Indústria e mais indústria. Foi assim nas últimas décadas, mas não poderá continuar a sê-lo. Já não satisfaz as nossas necessidades que agora são outras e mais maduras. A única indústria que poderá ainda subsistir é a indústria do stress.
Tivemos indústria para as casas, o betão, as pontes, as autoestradas e as demais edificações. Furou-se o país de uma ponta à outra. Indústria da corrupção, dos interesses desmedidos, da traição e da vadiagem. A indústria da despesa e dos amigos de Peniche. Uma loucura sem travão.
E na mesma nota, os políticos destas últimas décadas muito que também contribuiram para a desertificação no interior do país. É urgente a reforma agrária para evitar a desertificação do interior. Precisa-se de uma mão de ferro na reforma agrária. Deixar de ter uma indústria de silvas, tojo, giestas e terrenos desbravados pelos fogos. Aproveitar os fundos da comunidade europeia para pagar aos donos das terras e fazer o emparcelamento. Deixar de ter um país retalhado. Quem não quiser comprar, vende. O preço é igual para todos. Quem não quer comprar nem vender, junta todos os seus terrenos num espaço só. Só com grandes áreas é que se pode ser produtivo. Ainda temos os mesmos marcos como antes da vinda dos tratores e máquinas industriais. Assim não é possível ser competitivo. Entramos nos grandes mercados e, com alguma atenção, vemos a maior parte dos bens alimentares a virem do estrangeiro. Esta indústria está abandonada pelos nossos governantes que só tapam o sol com a peneira. O nosso país definha e ficamos cada vez mais longe dos nossos concorrentes comerciais. Inerente a tudo isto, por exemplo, uma matéria divulgada recentemente pela autoridade nacional da segurança rodoviária que refere que Portugal é dos países europeus com maior taxa de mortalidade envolvendo tratores agrícolas. Um dos fatores é precisamente a condição dos terrenos, logo, se o Estado proceder ao emparcelamento até este problema será ultrapassado e teremos agricultores com mais vida.
A nossa vizinha Espanha dá subsídios à produção. Aqui brincamos ao território, ou seja, na manta retalhada. Se alguma coisa dão, vêm buscar novamente pela porta das finanças. Mas não se pode fugir do nosso país. Temos que votar com os pés, porque se abandonarmos o país, fica a indústria das novas infraestruturas ás moscas e mais custos virão. Milhões novos foram para fora do país em resposta a coisas tão velhas quanto estas políticas. Vamos andar atentos.
Como líderes podem e devem escolher os melhores, como cabeças pensantes. Não fizeram mais do que esbanjar o dinheiro que veio de fora, mas que todos nós agora pagamos. A maior parte desse dinheiro foi para despesas que apelidaram de investimentos, buracos sem fundo que não só não tinham retorno como implicavam uma despesa acrescida futura em manutenção, espaço e tempo perdido. E o país? Que fizeram por ele? Nada! Sustentabilidade no longo-prazo nunca foi política e consequentemente vivemos na austeridade no curto-prazo…

Um abraço amigo,

ULURU ou AYERS ROCK

juiz
Das várias viagens que fiz pelo Mundo, uma das que mais me impressionou foi a que realizei à Austrália.
Para quem a considera como uma ilha, é a maior do Mundo. Como país, é o sexto em extensão. Apesar da imensidão do seu território, é um dos países mais urbanizados do Planeta, com 2/3 da população a viver nas oito maiores cidades, todas elas, exceto uma – a capital federal, Camberra – situadas no litoral.
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