Arquivo diário: 3 de Maio de 2017

Empresas “gazela” do centro crescem 53% em dois anos

O número de empresas “gazela” cresceu de 57 para 87 na região Centro, entre 2015 e 2016, o que traduz um aumento de 53%, anunciou hoje a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRC).
Esta é uma das conclusões de um estudo realizado pela CCDRC, que pelo quinto ano consecutivo identifica este tipo de empresas.
“Estas empresas são especiais pelo emprego e pela riqueza que criam na região. Temos empresas de diversos setores, desde empresas de base tecnológica a pequenos negócios familiares”, destaca em comunicado a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, com sede em Coimbra.
Ana Abrunhosa afirma que “uma economia forte é uma economia equilibrada, onde coexistem realidades distintas, onde os setores de ponta coexistem com os setores tradicionais, que entretanto souberam incorporar conhecimento e inovação, onde os novos trabalham e partilham da experiência dos mais velhos”.
Numa economia forte, também “as áreas culturais e sociais se valorizam a par das económicas”.
O apoio da União Europeia a 13 destas empresas, com 10 milhões de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), “terá certamente contribuído para as suas trajetórias de crescimento”, salienta Ana Abrunhosa.
“O conceito de empresa `gazela`, assumido internacionalmente, corresponde a empresas jovens e com elevados ritmos de crescimento, sustentados ao longo do tempo. Corresponde a organizações inovadoras, capazes de se posicionarem de forma diferenciadora nos mercados, onde afirmam a sua competitividade e constroem sucesso a um ritmo acelerado, contribuindo fortemente para a criação de postos de trabalho”, adianta o comunicado da CCDRC.
Em termos de distribuição geográfica, as 87 empresas “gazela” repartem-se por 45 dos 100 municípios do Centro de Portugal, 10 das quais em Coimbra, o concelho da região com o maior número destas unidades.
No seu conjunto, sete municípios agregam mais de um terço das empresas “gazela”: Marinha Grande (5), Torres Vedras (5), Viseu (5), Caldas da Rainha (4), Guarda (4), Leiria (4) e Ovar (4).
“Estas empresas são geradoras de um número muito significativo de postos de trabalho”, os quais mais que triplicaram, entre 2012 e 2015, totalizando há dois anos os 2.294 trabalhadores.
Cerca de 47% das empresas “gazela” registadas em 2016 foram criadas em 2011 (29%) e 2012 (18%).
“Quase um terço destas empresas desenvolve as suas atividades na indústria transformadora e, em conjunto com as atividades do comércio e da construção (14,9% em ambos os casos), representam cerca de 62% das empresas `gazela` da região”, ainda segundo a nota.
No Centro, o volume de negócios das empresas “gazela” cresceu 485% entre 2012 e 2015, passando de 46 milhões para 267 milhões de euros.
EM MANGUALDE AO ABRIGO DESTE PROGRAMA SIMPLESMENTE ABRIU UMA EMPRESA

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA

ESCLARECIMENTO
Face a notícias publicadas sobre a legislação que regula a detenção e a formação exigidas para a detenção de cães perigosos, o Ministério da Administração Interna esclarece:
1 – O Decreto-Lei n.º 315/2009 regula os requisitos para a emissão de licença para detenção de cães perigosos ou potencialmente perigosos.
2 – O diploma referido foi alterado em 2013, passando a ser obrigatória formação específica para a emissão deste tipo de licença.
3 - Os requisitos específicos das entidades formadoras, o conteúdo da formação e os respetivos métodos de avaliação foram regulamentados pela Portaria n.º 317/2015, de 30 de setembro, que determina:
a) A formação pode ser ministrada pela PSP, GNR e entidades privadas que venham a ser certificadas para o efeito pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV);
b) A Certificação dos treinadores é feita pela GNR e PSP;
c) O programa de formação é aprovado pela DGAV, entidade que homologa ainda as normas técnicas.
4 – Para definir as normas técnicas aplicáveis à certificação de treinadores e o programa de formação dos detentores de cães perigosos, foi criado um grupo técnico que reuniu elementos da PSP, GNR e DGAV, o qual concluiu recentemente os trabalhos.
5 – Tal facto permitirá agora operacionalizar a certificação dos treinadores e a formação dos detentores, que se aguardam desde 2013.
6– A PSP e a GNR darão início à formação e certificação logo após a aprovação, pela DGAV, do programa de formação e homologação das normas técnicas, prevendo-se que tal suceda até ao final do segundo trimestre deste ano.

mangualde debate “OS NOVOS DESAFIOS DA SEGURANÇA EUROPEIA”

A Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, em Mangualde, será palco de debate sobre “Os novos desafios da Segurança Europeia”. A conferência realiza-se no dia 11 de maio, pelas 21h30, e é organizada pela Câmara Municipal de Mangualde.
O momento contará com as intervenções de João Azevedo, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, de Francisco Seixas da Costa, Diplomata aposentado, sendo hoje docente universitário, gestor de empresas e consultor e de José Luís da Costa Sousa, Oficial Superior do Exército e da PSP, aposentado. A Mesa será moderada por José Augusto Amaral, Membro do Conselho Local de Segurança.