Arquivo diário: 3 de Maio de 2017

INÍCIO DAS OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DA CM 1450 ENTRE O ALTO DA CRUZ E O LIMITE DO CONCELHO

Começaram as obras para a requalificação da estrada entre o Alto da Cruz, Cunha Baixa, e o limite do concelho com Nelas. A empreitada está inserida no conjunto de investimentos que se estão a suceder e que fazem parte do Plano de Investimentos do Município. No valor de 7 milhões de euros, estas intervenções assegurarão, na sua maioria, uma melhoria/requalificação da rede viária municipal em várias estradas municipais do concelho e na rede de infraestruturas.
PAVIMENTAÇÃO DA ESTRADA CM 1450
A intervenção desenvolve-se ao longo de 1 577 metros e consiste na reabilitação da estrada que liga o concelho de Mangualde ao concelho de Nelas, pela freguesia de Espinho. A intervenção visa melhorar o conforto e segurança dos utentes com a colocação de pavimento, sinalização e drenagens de águas.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo “trata-se de mais uma intervenção que estava projetada no nosso plano de investimentos e que agora se encontra em execução. É uma obra de grande importância que trará mais conforto e segurança às pessoas que circulam na CM 1450. É uma obra esperada há muitos anos e que agora se concretiza e por isso fico extremamente satisfeito.” João Azevedo afirma ainda que “continuaremos a trabalhar para recuperar o tempo perdido para melhorar a qualidade de vida dos mangualdenses”.

MANGUALDE ASSINALA Dia Internacional dos Monumentos e SÍtIos

Dólmen de Cunha Baixa (2)
A Câmara Municipal de Mangualde juntou-se à comemoração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (DIMS) 2017 e assinalou a efeméride com a colocação de painéis interpretativos no Dólmen de Cunha Baixa, e na Orca dos Padrões, na mesma freguesia.
Estes dois monumentos megalíticos destacam-se pela sua importância no contexto do património arqueológico do concelho e do país. Recorde-se que o Dólmen de Cunha Baixa é Monumento Nacional desde 1910.
Comemorado anualmente a 18 de abril, o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios tem como objetivo sensibilizar para a diversidade e vulnerabilidade do património, bem como para a necessidade da sua proteção e valorização.
MONUMENTOS MEGALÍTICOS EM MANGUALDE
O Dólmen de Cunha Baixa data do III milénio a.C., e foi erigido por comunidades seminómadas, e a sua função era a de sepulcro. Encostada ao Rio Castelo, junto à localidade de Cunha Baixa, a Casa da Orca ou Casa da Moura, como também é conhecido, marca vincadamente a planície e a paisagem envolvente. Foi classificado como Monumento Nacional a 16 de junho de 1910.
A Orca dos Padrões, também na Freguesia de Cunha Baixa, foi construído entre o IV e o III milénio a.C. Trata-se de um túmulo, com cerca de 2,80 metros de comprimento por 3,20 metros de largura, e 2,30 metros de altura. Em meados dos anos 90 foi alvo de uma ação de conservação e restauro.
Estes dois monumentos integram uma malha de construções megalíticas no concelho que sobreviveram o passar de milénios.

MISERICÓRDIA DE MANGUALDE CELEBRA O DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS

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No passado dia 18 de Abril, a Santa Casa da Misericórdia de Mangualde assinalou o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, com uma palestra sobre o património e a história da Misericórdia, pelos Drs. António Tavares e Pedro Silva, um concerto de guitarra portuguesa por Francisco Pereira, acompanhado à viola por Carlos Viçoso e uma exposição de pintura de Alice Piloto.
Estas atividades decorreram na Igreja da Misericórdia de Mangualde na presença de cerca de uma centena de pessoas, que se deslocaram à igreja para assistir a estas atividades.
A Igreja da Misericórdia foi construída entre 1720 e 1764, segundo risco de Gaspar Ferreira, arquiteto de Coimbra. Igreja e Sacristia, Casa de Despacho, Torre, Casas do Capelão e arrumações de rés-do-chão, constituem um todo harmonioso onde ressalta a originalidade de uma varanda aberta sobre um pátio dando ares de residência fidalga a tal conjunto.
O interior da igreja é de uma extraordinária beleza. A capela-mor possui o mais artístico retábulo joanino da diocese de Viseu, o teto mostra 15 formosos painéis pintados em Lisboa no séc. XVIII e os azulejos vieram de Coimbra em 1724 (capela-mor) e 1746 (nave) representando símbolos marianos e diversas cenas como as Bodas de Caná, S. Martinho, Multiplicação dos Pães e Queda de Maná. A igreja foi considerada Imóvel de Interesse Público em 1977.