A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Mangualde, em pareceria com o Município de Mangualde e o Agrupamento de Escolas de Mangualde (AEM), promoveu na passada sexta-feira, dia 15 de dezembro 2023, uma ação de sensibilização, no âmbito do Dia Europeu da Proteção das Crianças Contra a Exploração e o Abuso Sexual, assinalado a 18 de novembro.
A iniciativa, decorreu na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, pelas 10h15 e destinou-se aos alunos do 7º ano de escolaridade do AEM.
Na sessão de abertura participaram o presidente da CPCJ, Fernando Espinha, e a vereadora com o pelouro da Ação Social, Maria José Coelho.
Rui Pires da Silva, comissário da CPCJ e José Lopes, cabo-mor, agente do programa “Escola Segura” da GNR de Mangualde integraram o painel de intervenções.
Ao longo da sessão foram declamados excertos da obra “Esteiros de Soeiro Pereira Gomes, pelas alunas do 10º K do AEM.
No final, os alunos apresentaram um momento musical, coordenado por Vitor Mendes.
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Biblioteca municipal de Mangualde é a única no distrito de Viseu com Certificação de Qualidade
Pelo terceiro ano consecutivo, a Empresa Internacional de Certificação, SA (eiC) voltou a garantir a Certificação de Qualidade à Biblioteca municipal de Mangualde (BMM) Dr. Alexandre Alves.
Segundo a EIC, trata-se da única biblioteca, no distrito de Viseu, com esta certificação, atribuída na sequência de uma auditoria realizada no passado dia 27 de outubro.
Este título atesta a qualidade da instituição pública nas áreas da gestão documental e informação, promoção da leitura e da literacia e das atividades e eventos, incluindo o serviço de leitura presencial, serviço de referência, serviço TIC, empréstimo domiciliário, catálogo e atividades culturais e eventos.
Na prática, a biblioteca garante a melhoria dos processos da organização e, consequentemente, uma maior satisfação por parte dos utentes com os serviços fornecidos.
“É o resultado do empenho e trabalho dos nossos técnicos e da forte dinâmica da nossa biblioteca, que assinala 26 anos”, considera o presidente da Câmara de Mangualde, Marco Almeida.
A primeira Certificação de Qualidade foi atribuída à Biblioteca Municipal em outubro de 2021.
Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão deve potenciar o turismo e a economia local
O Presidente da Câmara de Mangualde defende que o Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão, reaberto no passado sábado, 16 de dezembro, após obras de reabilitação, é uma oportunidade para potenciar o turismo e a economia local.
“As obras de reabilitação e estabilização,(…) rondaram um investimento superior a 660 mil euros…”
O edifício insere-se “numa estratégia de valorização de ativos turísticos existentes no concelho, enquadrando-se numa ótica mais vasta no desenvolvimento sustentável”, afirmou Marco Almeida, durante a cerimónia de inauguração das obras, que contou a diretora regional da cultura do Centro, Sofia Menezes.
“Celebramos o renascer deste grande espaço, que faz parte de um edifício grandioso e, por isso, esperamos ter lançado a semente de uma vontade comum, de o fazer reviver como um todo, num futuro próximo, ao reavivar costumes e tradições a ele ligadas”, afirmou Marco Almeida, perante a família, proprietária do mosteiro, classificado de monumento nacional desde 2002.
Para o autarca trata-se de “um desafio e de uma oportunidade” juntar futuros eventos à gastronomia, aos vinhos, ao queijo, mel, etc., já existentes no território, capazes de “agregar e criar sinergias que potenciem uma economia local tão importante no desenvolvimento destes territórios”, defendeu.
O presidente do município lançou ainda o repto ao diretor do Agrupamento de Escolas de Mangualde, Joaquim Loureiro, para que se associe à tarefa de conduzir os estudantes à valorização do património do concelho e da região.
“Que este monumento agora renovado seja um farol de cultura e renovação histórica, que inspire gerações vindouras que aprendam a nutrir um profundo respeito pela nossa herança coletiva”, concluiu Marco Almeida.
As obras de reabilitação e estabilização, promovidas pela Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC), rondaram um investimento superior a 660 mil euros, dos quais 460 mil provenientes de fundos comunitários, no âmbito do Programa Operacional Regional Centro 2020, e o restante assumido pelos proprietários do imóvel.
Os trabalhos, que tiveram como principal objetivo evitar a continuação da degradação em que se encontrava e suster a ruína, centraram-se na igreja, alvo de uma intervenção na estrutura, com substituição do revestimento em telha, e respetiva estrutura de suporte. Foram ainda feitas ações de conservação e restauro de elementos pétreos, recuperação e consolidação de alvenarias e abóbadas e instalação de caixilharias.
Segundo a DRCC, a obras realizadas no Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão garantem que a igreja possa ser visitada em segurança.