EDITORIAL Nº 777 – 1/06/2020

DIRETOR
Neste Renascimento, damos conta de três situações que, embora distantes, convergem na promoção do bem-estar pessoal, em contexto social.
Num primeiro momento, no dia vinte e oito de maio, deslocámo-nos à feira quinzenal de Mangualde, que reabriu ao público, mas com algumas atividades. Esta abertura permitiu às pessoas, que a procuraram, a satisfação pessoal de um novo contacto social que há muito tempo não era realizado. Estes contactos refletiram-se na emoção de um reencontro. As pessoas com quem falámos, manifestavam alegria por esta vivência social.
Num segundo momento, efetuámos uma entrevista com Pedro Guimarães, Presidente da Associação Empresarial de Mangualde, que nos deu conta da realidade deste movimento associativo, num contexto novo, que foi o da pandemia do coronavírus. Na entrevista, realçou, sempre, a importância da pessoa. O Presidente da AEM referiu que o verdadeiro problema ainda não chegou propriamente a sério às empresas. A partir daqui enunciamos várias questões com o objetivo primordial de esclarecer os nossos leitores sobre a importância ativa da Empresa e da Associação Empresarial no contexto de Mangualde.
Pedro Guimarães respondeu com convicção a todas as questões colocadas. Esta constitui o seu verdadeiro ativo, no espaço de trabalho que assume, e que esteve sempre presente na entrevista realizada. É uma disposição comportamental que não pode ser esquecida e que, de algum modo, nos poderá permitir compreender as orientações que para Mangualde poderão advir com a frontalidade, inteligência e lucidez assumida pelo nosso entrevistado.
Num terceiro momento, entrevistámos a Chefe dos Escuteiros de Mangualde que nos falou da sua atividade como escuteira. É uma narrativa brilhante. Baden-Powell, criador do escutismo, esteve e está presente. A humildade desta chefe ativa dos escuteiros de Mangualde é surpreendente, não pelo supérfluo, mas sim, pela sua simplicidade. O seu pragmatismo transborda na sua prática diária, constituindo-se como metáfora social a reter e a utilizar no contexto de crise que ainda vivemos.
Com referimos neste editorial, a PESSOA e o seu nível de satisfação, no seu espaço imaginado e vivido do seu bem-estar, realiza-se em Mangualde, numa situação de mudança social em contexto pós-crise.