Diziam meus pais: ”Luz que vai à frente, alumia duas vezes.”
O centro do mundo da pedra (rocha ornamental), durante muitos anos foi Itália, mais propriamente em Carrara. Só no ano de 2002, os exploradores de mármore de Carrara, conseguiram chegar ao cume dessa montanha, aqui foi a maior referência do setor. Em Portugal a referência do mármore sempre foi em Estremoz, e este, muitas vezes é vendido no mundo por mármore de Carrara.
Este setor incutiu modas, lançou tecnologias e equipamentos, mas acima de tudo, ditou no mercado, o uso da rocha ornamental independentemente da origem da mesma.
Se Itália foi a pioneira no desenvolvimento desta área, também em Portugal, um país granítico, os portugueses não deixaram a sabedoria por mãos alheias. Demos as mãos e criamos sinergias estabelecendo pontes entre os principais intervenientes deste produto que tanto deu, e dá, à humanidade, uma vez que, a sua importância económica, social e cultural, vai muito para além da importância política.
As empresas metalo-mecânicas puxaram dos galões e fizeram, também, grandes máquinas para esta área. Desde engenhos para serrar o mármore a maquinaria para a sua exploração. Para o granito, surgiram máquinas para exploração e, de corte. Por último máquinas CNC.
A empresa Granitos Pimentel e Tavares, em Mangualde, conseguiu seguir esta linha de atualização na sua área de transformação de rochas ornamentais e é neste espírito de atualização na área, que tem uma tecnologia que muito dá ao setor. Como prova disso, para além de outras, apresenta o Boca de Sapo DS, todo construído em pedra. Uma obra única a nível mundial mas construída aqui em Mangualde, graças a um alto quadro técnico que a empresa dispõe.
Abraço amigo
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EDITORIAL Nº 722 – 1/1/2018
Caro leitor
Ao longo destes anos você foi um leitor assíduo e amigo do Jornal Renascimento. Acreditou e acredita no nosso trabalho. Obrigado por essa confiança. Trabalhamos também e sempre para esse fim: confiança, verdade e honestidade.
Chega mais um Ano Novo – 2018. Vamos renovar todos os propósitos de o bem servir sempre com o intuito de informar com rigor o desenvolvimento de Mangualde e esperamos, também, que os nossos governantes assim procedam. O jornal Renascimento sempre foi e continua a ser a História de Mangualde; o Jornal não está à mercê de um “delete” ou de um volta atrás. É um arquivo oficial. Presentes e vindouros quando quiserem a História vêm ao arquivo do Renascimento ou à Torre do Tombo em Lisboa e está lá o Renascimento com o que foi possível explanar sobre a nossa terra.
Uma grande parte do desenvolvimento de Mangualde deve-se a este jornal quase centenário.
Ao longo de 91 anos de história, muitas subidas e descidas atravessou. Alguns governantes deste nosso concelho assim como ainda hoje, o quiseram linchar. A Rádio Voz de Mangualde acabou e este Jornal, não fosse o meu sacrifício e de todos que o ajudam, já tinha sido extinto, pois este executivo à semelhança de outros tudo faz com esse fim - aniquilá-lo. Não é forma de governar querer acabar com a História de Mangualde e seus Mangualdenses. Não vai conseguir. Isto não é a Rádio Voz de Mangualde.
Caro leitor, embalei-me na verdade, vamos esquecer o passado, colocar o pensamento no presente rumo ao futuro. Ano Novo é oportunidade de renovação, aprender, trabalhar e servir.
Vamos sorrir para aqueles que nos magoaram, procurar a harmonia com aqueles que não nos entenderam até agora, lembrar que há mais ignorância que maledicência em volta de seu destino. Não condene ou maldiga, se bem que, o órgão mais difícil de controlar no corpo é a língua. Tem tanto de bom como de mau, é importante saber utilizá-la.
Vamos acender uma luz para que esteja a teu lado na insegurança da escuridão.
Desanimar nunca, nem te descontroles para não sofreres desconsolo.
Vamos cultivar o bom ânimo com os que nos rodeiam desconsolados com este Mundo. Mundo da indiferença da injustiça.
Temos um caminho para a transição do ano. Não seja só uma data, mas um momento para pensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, sonhos e desejos podem tornar-se realidade se fizermos jus e acreditarmos neles.
Votos de Feliz Ano Novo com muita paz e luz para este ano que está a começar e do qual queremos fazer parte e estar presentes, sempre que assim o entender.
Caro leitor, colaborador, assinante e cliente amigo,
Um Feliz 2018.
Abraço amigo,
EDITORIAL Nº 721 – 15/12/2017
Na minha aldeia, num belo dia de sol, com céu azul, surgia uma conversa entre duas pessoas que se conheciam e que pelas circunstâncias ainda não se tinham cumprimentado, até que uma para dar início à conversa disse:
- Que rico dia de sol maravilhoso!
E a outra, mal humorada, com irritação na voz disse:
- E o que é que você fez para merecer um dia assim?
Este é um exemplo da negatividade que certas pessoas conseguem difundir. Mau humor todos nós temos, um dia por outro, mas há pessoas que abusam e fazem do mau humor um estado de espírito, tanto para os seus colegas como para a entidade patronal. Estão sempre de mau humor. Olham para o céu azul e perguntam se não vai chover. O mal humorado anda sempre a contrariar os sentimentos alheios. Quando toda a gente está bem disposta, ele encontra razões para estar triste. Quando toda a gente ajuda, ele encontra uma desculpa para fazer outra coisa. Como é possível? Ser radical pode ser uma boa qualidade, quando se vai à raiz das questões e se tem a profunda convicção da importância de determinados valores e posturas. Outra coisa é alimentar o mau humor, estrito e doentio, distanciado da realidade e disfarçado dos próprios medos. Devemos ser firmes na nossa fé e retos nos comportamentos, sem sermos teimosos ou retrógrados. As pessoas nunca devem estar umas contra as outras, mesmo que outras ajam de maneira diferente da nossa.
O homem nunca sabe tudo, ou seja, o ser humano vive numa constante aprendizagem. A entidade patronal, se respeita, deve ser respeitada, pois para pagar o salário ao fim do mês passa muitas noites sem dormir. Nem tudo são rosas.
D. Dinis procurou à Rainha Santa Isabel (Rainha dos Pobres):
- Que levas aí no regaço?
- São rosas, Senhor, são rosas.
E passaram a ser!
Mas no trabalho e nas empresas, nem tudo são rosas
Abraço amigo,
EDITORIAL Nº 720 – 1/12/2017
Caro leitor,
Em qualquer circunstância da vida, e independentemente da gravidade dos factos, o desespero é sempre a pior solução. Em certos momentos, os problemas acumulam-se de tal forma que o peso da responsabilidade pode parecer insuportável. Se um dia isto lhe acontecer é importante parar e afastar-se mentalmente do que o incomoda e mergulhar para fora de si, em Deus ou numa pessoa amiga, que no seu conselho terá sempre palavras amigas para evitar o pior. O desespero obscurece a razão e acelera irremediavelmente a tragédia, sem solucionar o que o incomoda. O desespero, por isso, em qualquer circunstância é sempre um erro fácil, que fecha a porta à reconsideração. Não desespere. Não desespere em circunstância alguma.
Como digo em epígrafe, em desespero a primeira coisa é parar, respirar fundo, desviando a atenção do foco da aflição e concentrando-se simplesmente na ação de respirar e procurar um ombro amigo. Depois olhe em seu redor e comungue da placidez das coisas que o rodeiam. Poderá também fechar os olhos procurando escutar o pulso da vida em si, ou derramar, como diz a Bíblia, o coração no regaço de Deus. O importante é não dar corda à aflição perdendo o controlo dos acontecimentos. Nestes momentos precisamos aplicar toda a capacidade de ação e reação. Deve manter-se calmo e seguro, tendo fé em si e nos outros e ter paciência, sabendo esperar com naturalidade que as coisas se resolvam com a nossa ajuda e não se compliquem com a nossa aflição.
Já aconteceu alguém quer fazer-lhe guerra? Dê-lhe desprezo e procure a paz.
Abraço amigo,
EDITORIAL Nº 719 – 15/11/2017
Caro leitor,
Estamos em pleno mês de novembro e, inesperadamente, vemo-nos obrigados a economizar água para que a mesma não falte em nossas casas e possamos assim tomar banho, lavar a roupa e a loiça e limpar o que demais vamos sujando pelo uso. Habituamo-nos a ter a água como um bem adquirido e, com ela, tomamos também como garantida a facilidade de realizar estas tarefas corriqueiras.
Ainda me recordo, quando era pequeno, que pelas festas circulavam as então chamadas aguadeiras, a vender água ao copo como forma de ganhar a vida. Eram tempos em que mesmo os bens essenciais não eram tidos como certeza.
Recordo-me ainda que a minha Mãe pela manhã colocava um alguidar de barro ou zinco com água, para que eu e meus irmãos nos pudesse-mos lavar antes de ir para a escola.
Atualmente a juventude não sabe o que isto era. A necessidade obrigava-nos a poupar a água, a racioná-la conforme os dias que passavam. Grande parte dos poços ou fontes de chafurdo tinham a água a pouca profundidade e as famílias eram maiores.
A água engarrafada vinha da fonte ou da vasilha a que chamávamos cântaro. Primeiro de barro, depois de zinco, feito por um latoeiro, e só mais tarde apareceram os de plástico que ainda hoje se usam. Poupava-mos a água, não tanto porque escasseava, mas pelo esforço e tempo de ir à fonte abastecer, que por vezes era longe e uma tarefa árdua. Mas estas idas tinham também coisas boas. Quando a menina ia à fonte, nós íamos também e ligavamo-nos à “rede social” daquele tempo. Por isso existem, ainda hoje, muitas fontes que mostram letreiros a dizer “Fonte dos Namorados”. Teriam bonitas histórias para contar se falassem. Íamos ao anoitecer e chegávamos a casa já de noite, com as vozes dos pais a chamar ao longe. Com abundância ou não, a água sempre teve muito valor e, tudo indica, terá cada vez mais. Em Mangualde, foi pelas piores razões: a escassez. A barragem de Girabolhos faz falta. Teremos, ou de a poupar, ou de voltar a carregar com ela, mas desta vez não ficam histórias bonitas para contar.
Abraço amigo
EDITORIAL Nº 717 – 15/10/2017
Caro leitor
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer o apoio a todos os Mangualdenses que depositaram confiança em mim. Quero dizer que vou cumprir escrupulosamente o mandato que me foi confiado ao serviço de todos e para todos, com o intuíto de valorizar a nossa terra.
Assumo, com tristeza, que foi a maior derrota que o PPD/PSD Mangualde teve desde 1974. Ficam as lições e a necessidade de repensar o posicionamento do partido, mas com justiça e transparência.
Assumo também a minha quota de responsabilidades. Deviamos ter garantido desde cedo que estavamos preparados para dar uma resposta adequada às necessidades de Mangualde. Deviamos ter estruturado uma política vencedora e modernizar os alicerces da nossa campanha.
Resta-me agora, com muita honra e humildade, cumprir os desígnios do mandato para o qual fui empossado. Isso vamos cumprir, está nas nossas mãos, a minha equipa tem também esta vontade acérrima.
Os mangualdenses conhecem-me e sabem bem do que sou capaz. O que vou dizer para muitos não é novidade.
Vou ter este mandato a cumprir na Assembleia Municipal de Mangualde e vou-me colocar à prova para os mangualdenses me julgarem como já aconteceu a quem esteve na vereação e Assembleia. Ao fim destes quatro anos faço um balanço do que fui, consulto a opinião pública, e com expetativa ambiciono atingir os resultados a que me proponho. Se contas feitas, entender que reúno as condições desejadas para o bem do concelho, então poderei equacionar continuar numa progressão política, no papel que para mim for adequado. Caso contrário, cessarei a minha participação política pois não ambiciono ter um lugar de poder sem serviço público. Estarei só para valorizar a nossa terra.
Abraço amigo,
EDITORIAL Nº 715 – 15/9/2017
Caro leitor
Faço votos de que a campanha autárquica corra em conformidade. E como cidadão ao serviço da democracia desejo respeito pelos interesses dos mangualdenses e por inerência interesse do país. Democracia é o respeito pelo espaço e ideias dos demais, todos queremos fazer bem, mas a forma de levar a cabo os objetivos são diferentes: competência, vontade e o trabalho, como digo e tenho afirmado, que só o trabalho dignifica o homem. Pelos resultados que nos propomos se vê a vontade do trabalho e mais trabalho, ou seja dignificar o ser humano.
Eu abomino guerras, mas gosto de desafios que avaliam e elevam a grandeza da alma do homem e verificar se seus compromissos assumidos foram respeitados. Só assim o voto popular justifica a razão de ser, que é justo ter a favor de quem merece e o dever do resultado final em consideração. Ganancia do poder pelo poder, só por si, não resolve nada é só olhar para quem se lá encontra. Humildade, gratidão, generosidade é a entrega para certificar a partilha e aceitar o que o Espírito Santo congratula pela nossa obediência, acreditando no nosso poder como seres humanos que somos.
Me orgulho de ter amigos nas diferentes disputas, pautados por interesses soberanos de servirem o bem comum, regozijando-me com o respeito entre todos, com a vertente que a disputa por uma causa não implica inimizade. Famílias têm entre si preferências de clubes, religiões, partidos e no entanto se amam, com o devido direito pela diferença. As arestas é que têm que ser reeducadas e aperfeiçoadas para o entendimento. Animemo-nos pois, pelo facto de haver quem queira ir a votos. É sinal de democracia e os mangualdenses têm sim o trabalho de saber escolher os mais competentes e aquele que faz quando diz.
Quem ganhar, é para trabalhar em benefício dos mangualdenses e não em carreira política.
Abraço amigo
EDITORIAL Nº 713 – 1/8/2017
Caro leitor,
A seguir à primavera, em que tudo floresce, o verão é a época mais desejada do ano, pois é no verão que a maior parte das pessoas gozam as suas merecidas férias.
Quando era pequeno, recordo-me da chegada e da partida dos meus irmãos mais velhos que se encontravam emigrados. Enchiam a aldeia de alegria, com abraços, beijos, prendas e visitas aos familiares, vizinhos e velhos amigos. Vinham também às festas e cumpriam as tradições que nunca esqueceram. Para os aldeões era uma festa. Enchiam-se os cafés, as ruas e o largo da Capela, onde se ligava a internet naquele tempo. Os emigrantes traziam vida às aldeias, que sem eles ficariam paradas no tempo e mais cinzentas. A aldeia ficava mais rica e o País também.
Enquanto isso, continuávamos a travar a mesma luta diária: amanhar a terra, a sacha do milho, a rega, a ceifa e a debulha à luz da candeia para encher o celeiro, em preparação de mais um inverno que se adivinhava. Recordo-me de tudo isto com saudade, apesar da dureza do trabalho. Recordo-me também da partida dos emigrantes e da tristeza que se fazia sentir pelas ruas da aldeia. Por entre muito choro e abraços, lá partiam levando mais uma vez na mala as recordações da terra e os seus frutos. Recordo-me da minha sobrinha, hoje médica, que quando cá esteve um ano com os meus pais, a minha irmã e cunhado vieram de férias. Ela era para continuar cá, mas na despedida dos seus pais chorou tanto, que a minha irmã não conseguiu deixá-la e levou-a.
O destino fala por si, mas só com trabalho é que o homem vence. Como já disse aqui um dia, cada vez que a sorte me bate à porta, esta encontra-me a trabalhar.
Hoje em dia, muitos emigrantes são de novas vagas de emigração, de gerações cada vez mais novas, que deixam inclusive cidades para conseguirem ter qualidade de vida no estrangeiro. É com pesar que se vêm mais emigrantes e um Portugal que não oferece condições de vida aos muitos portugueses que as procuram. Esperemos que um dia voltem para encontrar um País que os acolha e acarinhe.
Viva a vida e férias felizes e a 1 de setembro cá nos encontraremos novamente.
Um abraço amigo,
EDITORIAL Nº 712 – 15/7/2017
Caro leitor,
Mangualde foi, nos dias 15 e 16 deste mês, o palco de mais uma iniciativa do Clube de 2 Cavalos desta cidade. A concentração mundial está a ser organizada na Ericeira no final deste mês, no qual o clube de 2 Cavalos de Mangualde participa. Enquanto fundador e membro dos órgãos sociais deste clube, é com orgulho que constato o trabalho que o Clube tem vindo a fazer, numa preservação e divulgação digna do histórico que Mangualde tem na edificação do 2 Cavalos. Recebeu aqui em Mangualde todos aqueles que vinham de passagem, quase obrigatória, rumo à Ericeira, nomeadamente o grupo Francês RTH.
Para além do protagonismo que estes eventos trazem à nossa Cidade, acaba por ser também uma homenagem ao que carateriza Mangualde, como sendo uma nobre terra hospitaleira.
A cidade de Mangualde acabou por ter um dia com mais cor e movimento, uma vez que foram muitos os visitantes. Alguns deles quiseram até permanecer por mais tempo, com vontades para além de qualquer iniciativa do Clube 2 Cavalos, de tal forma que gostaram da cidade.
No dia 14, sexta feira, o Clube ofereceu o jantar a todos aqueles que já se encontravam em Mangualde. Já no sábado, o almoço foi servido na associação em Casal de Cima, na freguesia de Santiago de Cassurrães em Mangualde, que já é conhecida pelo bem receber, como foi o caso. Ao fim de bem comidos e bebidos, o destino foi a Cunha Alta, onde teve início uma prova que culminou em Guimarães de Tavares, onde coincidentemente havia festa nesse dia, o que acabou por ser o melhor e mais alegre desfecho para o evento.
Um abraço amigo,
EDITORIAL Nº 711 – 1/7/2017
Caro leitor,
Democraticamente, no dia 1 de outubro, vamos exercer o direito de voto e contribuir na praça pública para a eleição autárquica.
No primeiro mandato deste executivo, fiz parte da Assembleia Municipal pelo PSD e, nesta mesma Assembleia, fui nomeado também para a Assembleia CIM Dão Lafões.
Como é do conhecimento público, sou candidato a Presidente da Assembleia Municipal de Mangualde pelo PSD, e o Professor Joaquim Messias, candidato a Presidente da Câmara Municipal. A maior parte dos mangualdenses sabe que existe uma pressão subentendida a que o atual executivo se mantenha em funções e tente assegurar por todas as vias que os votos tendam a seu favor. Como é comum nestes casos. Resulta que naturalmente exerce mais pressão para votarem PS e, menos dignamente, para votarem contra o PSD, ainda bem que o voto é secreto.
O nosso propósito é pautarmo-nos por levar a cabo uma campanha que os mangualdenses e a população em geral se orgulhe. Sem calúnias, sem mentiras, sem fait divers, porque como todos nós sabemos os políticos ou faltam à verdade ou pecam por omissão. A atual governação tem oito anos de poder e, no entanto, fez zero obras que tivessem fomentado uma notória diferença para o concelho, particularmente se formos compará-las com as expetativas que os mesmos criaram e, acima de tudo, com aquilo que concelho precisa. A sua bandeira para chegar ao poder foi a proteção do ambiente e José Sócrates, então Primeiro-Ministro. Como todos nós nos lembramos, Mangualde era o paradeiro de José Sócrates, pelo que a maior parte dos mangualdenses acreditou que seria essa a oportunidade que a cidade e o concelho tinham para crescer até patamares nunca antes vistos. Pura mentira e, desilusão das desilusões, pura vaidade. Mangualde continua a marcar passo, e nada avança quando se torna mais preciso. Como digo há muito, do Céu só vem o Sol e a Água, aos quais damos graças, e o resto temos de fazer nós. Os Mangualdenses também não fogem a esta regra.
Falar do ambiente é falar também de uma das bandeiras que levou este executivo ao poder. Quem não se lembra dos inúmeros outdoors colocados na lagoa à Lavandeira, a céu aberto. Hoje temos o concelho bem pior, com um cheiro nauseabundo um pouco por toda a parte. Mangualde a norte, Mangualde a sul, Chãs de Tavares, Tibaldinho, Espinho e S. João da Fresta. Tudo a correr a céu aberto. Então onde está a moral daquele tempo? Não teve dois milhões para construir ETAR’s, mas houve o mesmo para avenças avultadas. Esta governação está esgotada e a pensar em Lisboa. Enquanto se anunciam milhões, vamos ver tostões.
Um abraço amigo,