Arquivo diário: 16 de Abril de 2013

EDITORIAL – Nº 614 – 15/04/2013

maltez

Caro Leitor,
Estas são as últimas palavras que lhe dirijo na qualidade de diretor do Renascimento.
Durante estes 9 meses, senti profundamente esta casa e dediquei-me a ela de alma e coração.
Em conjunto com a administração, procurei virar uma página na já longa vida deste jornal.
Procurei ser fiel ao seu passado e honrar os seus princípios, mas também procurei dar-lhe a clareza, a objetividade e a atualidade de que necessitava.
Cesso as minhas funções enquanto diretor do Renascimento sabendo que ainda muito havia a fazer, é certo, mas também com a firme convicção que este jornal lhe diz muito mais hoje do que dizia há 9 meses atrás.
Não mudámos apenas a imagem deste jornal. Aproximámo-lo de si. Aproximámo-lo das instituições e das empresas. Assumimos um papel ativo e tornámo-nos parceiros efetivos da nossa comunidade, desempenhando um papel que não é só nosso, mas que é também o nosso.
A todos aqueles com quem ao longo deste período tive o prazer de privar e de trabalhar, deixo o meu sentido agradecimento.
A eles e a si, caro leitor, o meu muito obrigado.
É com bastante tristeza que deixo uma obra que é também a minha, uma obra que nunca acabará, é certo, pois o espírito que nos moveu até aqui, o espírito de nos melhorarmos e aperfeiçoarmos continuamente não cessará. Mas faço-o também perfeitamente convicto que ficará em boas mãos.
Como muitos saberão, serei candidato à Câmara Municipal de Mangualde.
A política, à qual estive ligado durante tantos anos, era algo onde, honestamente, não pensava regressar.
Contudo, com a convicção que sempre coloco nas minhas decisões, decidi aceitar o convite que me foi endereçado.
Posto isto, não ficaria bem comigo mesmo se agora me mantivesse nestas funções, mas acima de tudo, não estaria a ser correto com este jornal, sujeitando-o a certas “maldades”.
Obrigado a todos!
Um grande abraço

JOÃO AMARAL TREINADOR DA SECÇÃO DE ATLETISMO DA CASA DO POVO DE MANGUALDE

DSCF0395Em entrevista ao nosso jornal João Amaral dá a conhecer um pouco mais sobre o trabalho de uma secção que tem levado o nome de Mangualde além fronteiras