Arquivo mensal: Março 2019

Câmara Municipal de Mangualde e a Junta de Freguesia de Quintela de Azurara avançam conjuntamente com estudo antropológico do Entrudo de Quintela de Azurara

A Câmara Municipal de Mangualde e a Junta de Freguesia de Quintela de Azurara decidiram avançar conjuntamente com o estudo antropológico do Entrudo de Quintela de Azurara. O estudo das seculares tradições desta manifestação popular, será efetuado nos próximos meses, pela Professora Vera Marques Alves, doutorada em Antropologia pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa e poderá no futuro culminar com uma candidatura para inventariação como Património Cultural Imaterial, junto da Direção Geral do Património Cultural. O trabalho de recolha e de estudo já se iniciou no passado dia 2 de março de 2018.

PT Shoto Open 2019 e Treinos de seleção Parakaraté

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Decorreu no passado sábado, dia 10 de Março a primeira edição do Torneio PT SHOTO Open em Arruda dos Vinhos. Com a presença de várias centenas de atletas, num torneio de Karaté tradicional do estilo Shotokan, a UKSB fez-se representar com o Sensei Pedro Veloso e Micael Sanches e com 11 atletas dod Dojos: Centro Bushido da Guarda, Centro de Artes Marciais da Guarda, Escola de Karaté de Celorico da Beira e Centro Bujutsu de Mangualde.
Escola de Karaté de Celorico da Beira
Mariana Veloso e Alexandra Veloso
Centro Bushido da Guarda
Íris, Mariana e Luísa Frutuoso, David Fonseca, Duarte Silva, Nuno Rodrigues, Marco Gouveia
Centro de Artes Marciais da Guarda
Pedro Pereira
Centro Bujutsu de Mangualde
Joana Venâncio
A UKSB participou pela segunda vez numa prova deste género em que as regras são diferentes das regras federativas, não contando obter pódios e sendo uma preparação para o Torneio da Liga de Shotokan, mesmo assim a UKSB conseguiu 3 pódios, um 4º lugar e mais dois 7º, tendo sido uma excelente prestação por parte de todos os nossos atletas. Parabéns
Centro Bujutsu de Mangualde
Joana Venâncio - 3º kumité
TREINOS DE SELEÇÃO PARAKARATÉ
Ainda no sábado, a UKSB com a Sensei Sandra Olival e Elsa Fernandes mais os atletas João Azevedo de Mangualde e António Pereira da Guarda, marcaram presença no treino de seleção Parakaraté para preparação para o Campeonato da Europa que irá decorrer no final do mês de Março.

SARAU DA UNIVERSIDADE SÉNIOR DO ROTARY CLUB DE MANGUALDE

SARAU JORNAL
No dia 1 de Março, a Universidade Sénior do Rotary Club de Mangualde apresentou mais um sarau cujo objectivo primacial foi prestar uma homenagem à escritora ANA DE CASTRO OSÓRIO, nascida nesta cidade em 1872. Deve-se-lhe, entre outros predicados, o ter introduzido a literatura infantil em Portugal, além de se ter revelado uma mulher possuidora de um perfil multifacetado, desde poetisa, jornalista (sobre temas de Educação, Literatura e Política), conferencista, dramaturga, romancista, autora de contos, fábulas, além de manuais para o Ensino Primário e Ensino Primário Superior, etc., defendendo igual educação entre homens e mulheres, advogando igualdade entre cônjuges e o direito ao sufrágio das mulheres portuguesas, salário igual para trabalho igual, a independência económica das mulheres, para além de outras temáticas igualmente relevantes. Notória foi a sua dimensão humana, preocupando-se com a criação de Maternidades, Creches para os filhos das mulheres operárias, apoiando a Obra Maternal em prol das crianças mais carenciadas.
Todas estas facetas e muitas mais foram referenciadas na encenação biográfica apresentada pelos alunos no início do sarau, passando-se depois à representação de uma peça da escritora, “Vale quem tem”, que visa valorizar a formação humana e cultural, em detrimento da arrogância e sobranceria do detentor de dinheiro e riqueza. Esta peça entusiasmou a assistência, pela actualidade do drama, e pelo seu realismo que os actores retrataram com veemência, fazendo vibrar o público.
Não faltou também a poesia de Ana de Castro Osório com dois poemas ditos com firmeza e energia.
Para ultimar o sarau seguiu-se uma dança da época mil e novecentos executada por alunas e alunos que emprestaram aos diversos passos muita solenidade, delicadeza e brio.
Foi um sarau feliz amplamente aplaudido pelo público presente.

CONFERÊNCIA NO ÂMBITO DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

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“O papel da Mulher no mundo Muçulmano” foi o tema da conferência organizada no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher. A sessão realizou-se no passado dia 9 de março, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves que se encontrava completamente cheia.
A sessão teve início com a intervenção da Vereadora Maria José Coelho, que cumprimentou todos os presente destacando depois, o papel da mulher, os seus direitos na sociedade que, ao longo dos tempos têm vindo a ser reconhecidos numa conquista gradual que ainda não terminou.
Salientou ainda, o nome de duas mulheres que muito contribuíram para engrandecer o concelho de Mangualde, de tal forma que, os seus nomes foram perpetuados nas Escolas Ana de Castro Osório e Felismina Alcântara.
Maria José Coelho, mostrou a sua satisfação por, naquela noite, se homenagearem “mulheres ligadas ao ensino, numa época em que a igualdade ainda não era levada a sério” e tudo deram de si, pelos seus alunos e pelo concelho, tendo lecionado num dos mais reconhecidos estabelecimento de ensino da época, o Colégio de S. José e Stª Maria, nesta cidade. Deixou ainda o repto, para que seja possível replicar os belos saraus que se realizavam no Colégio primeiramente, e, mais tarde no Cine Teatro de Mangualde, espaço este onde, referiu “espero daqui a 2 ou 3 anos poder replicar estes saraus”.
A finalizar, a vereadora da Ação Social, deixou bonita mensagem para todas as mulheres “nunca seremos suficientemente boas para os outros, mas seremos sempre perfeitas para quem nos merece e saiba merecer”.
Seguidamente, João Azevedo, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, começou por cumprimentar particularmente as mulheres, estendendo depois o cumprimento a todos os presentes.
Salientou na sua intervenção o papel da igualdade e a necessidade desta para a construção de um concelho e país melhores e, neste sentido, a contribuição dada ao concelho pelas homenageadas da noite, Drª. Maria Arminda Abrantes Amaral; Drª. Branca Leal Carolino; Drª. Teresa Almeida Cruz; Drª. Teresa Falcão e Cunha Trindade de Oliveira; e Drª. Maria Luísa Abrantes de Oliveira Correia que representam muitas décadas de cultura e formação.
A finalizar, João Azevedo, de forma sentida demonstrou publicamente o orgulho que tem na sua irmã, uma mulher que vingou num mundo que “pertence” aos homens, salientando “também com ela aprendi a respeitar as mulheres”.
A sessão continuou e foi dirigida pela Professora Doutora Cristina Robalo Cordeiro, docente da FLUC - Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, durante a qual abordou a situação atual – familiar, legal, política, cultural… - da Mulher no mundo muçulmano.
A oradora, começou por cumprimentar todos os presentes e agradecer o convite que lhe foi endereçado pelo Dr. João Carlos Alves.
O seu vasto conhecimento da realidade da mulher do mundo muçulmano deve-se ao fato de durante 5 anos ter vivido em Rabat e ali ter tido a possibilidade de presenciar e vivenciar por dentro o papel da mulher.
Salientou que é difícil falar da mulher de Marrocos “não há uma mulher em Marrocos. Há uma série de ambiguidades, paradoxos, contradições”.
A apresentação da Professora Doutora Cristina Robalo Cordeiro foi realizada com base na sua impressão, a impressão de uma portuguesa, como fez questão de referir. Uma espécie de diário, fragmentos, pedaços de uma memória viva, divididos em 14 quadros acompanhados por 40 imagens que permitiram aos presentes conhecer um pouco esta realidade tão diferente da nossa.
Após as intervenções tiveram lugar as homenagens às cinco mulheres mangualdenses, ex-docentes dos emblemáticos Colégios de S. José e de Santa Maria tendo terminado a noite com um momento musical protagonizado pelo Projeto “+ Música” da Orquestra Juvenil das Escolas de Mangualde, onde, também aqui, o repertório foi selecionado por forma a homenagear a Mulher.

EDITORIAL Nº 749 – 1/3/2019

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Caro leitor,

Portugal não tem um governo que se digne de assim ser apelidado. Tem neste caso um conjunto de amigos e inimigos, como diz Pedro Santana Lopes, presidente do partido Nós Aliança, uma frente de esquerda. PS, PCP e Bloco são uma autêntica orquestra de interesses pessoais.
Manuel Alegre em tempos reclamava para que os seus seguidores virassem à esquerda. Desta vez deve reclamar para que o governo se vire ao leme e efetivamente governe Portugal e não familiares alheios. Sim, este é um governo nunca visto em Portugal. Só falta mesmo a sogra, o cão e o gato no governo dos amigos. Toca a pagar o Zé Povinho.
O Presidente da República, que é de todos os portugueses, não existe, existe só para alguns casos, como dar beijinhos e abraços, mas principalmente para defender os interesses da República e expressá-los quando oportuno e necessário. Mas, infelizmente, não foi isso que fez. Veio a público dizer que este compadrio, este nepotismo, deve-se à competência desses mesmos familiares, isenta de parcialidades, quando todos os portugueses sabem que não é verdade. Só ele não vê ou não quer que ninguém veja. Se o governo, ou desgoverno, dá este exemplo, que farão todas as outras entidades do país: Hospitais, Santa Casa, Exército, Finanças, Câmaras Municipais. Uma infindável lista de organismos do estado, em que o governo deixa de ter voz seja para aquilo que for.
Posto este cenário de complacência, parece que tudo é aceitável e tido como normalidade. Viva este governo…

Um abraço amigo,

Se lá chegar… já não estarei cá…

Ana Cruz
Em cada dia que passa observo o meu futuro em cada rosto que é sulcado pelos anos. Vejo vidas que foram focadas em agradar os outros desconhecendo a riqueza interior; vejo sorrisos tristes ao lembrar o passado ignorando a tranquilidade do presente; vejo inveja da juventude de agora negligenciando a saúde sedenta por atenção.
Alegro-me por aprender ideias que não estão em livros, ou doutamente espalhadas em qualquer universidade ou instituto. Que o meu professor(a) é o idoso que se sente pouco necessário e anseia pela paragem final como forma de alívio para quem fica…Fico fascinada com o velhote que, enquanto realizo um tratamento, me descreve a obrigatoriedade que o Ministério da Agricultura impõe para aprender a realizar podas de árvores de fruto. “Sabe, Srª Enfª, ando todas as semanas a ir para Viseu aprender uma coisa que aprendi com o meu avô. E agora querem que eu aprenda com um miúdo, que se diz engenheiro, mas não percebe nada daquilo.” Questiono porquê. “Temos de ter uma licença para ter pomares e agora inventaram isto, veja lá! Como se nunca tivéssemos podado antes?! O mais engraçado é que o miúdo tem aprendido mais connosco e ainda andamos a pagar-lhe!” Eu refleti no que este senhor contou, de forma tão simples e tão cativante. Um letrado a beber o conhecimento empírico, tão criticado e subvalorizado pelas comunidades académicas, e no entanto é onde se aprende as bases, os valores de construir um caminho: pensar fora da caixa!
Fico focada na senhora que baixa o tom de voz quando fala em tisanas e tratamentos homeopáticos antigos. Porque e passo a citar “Eu aprendi isto com a minha tia ceguinha, que não sabia ler…Olhe que eu apenas sei escrever o meu nome! Mas se não fosse aquele chá, não estava cá para contar história. Nem acredita, agora só comprimidos e pozinhos. Naquela altura tínhamos que ser curandeiras, conhecer as plantas…Agora dizem que é bruxaria ou charlatanice!”. Mulher com conhecimentos vastíssimos de senso comum, em que um corte na pele era algo para tratar, e não algo para correr ao hospital!
Fico melancólica pelo casal humilde que lutou para dar estatuto aos filhos, sacrificou-se em dar um caminho que nunca tiveram oportunidade, e são relegados a cargas inoportunas. De avós que são mães, e são humilhadas por crianças com bonecas de carne e osso. Vi lágrimas de desilusão de uma mãe madura que reconhece o desrespeito da filha em relação a si, como um presente de uma educação permissiva e indisciplinada.
Fico alegre por ver uma réstia de humanidade nos olhos cansados de quem acha que tem pouco para dar, mas reconhece que o mundo é uma passagem e que tudo e todos têm de ser aproveitados.
Assim quando ouço “Já não estarei cá…” ou “oh, se lá chegar…”, reflito que somos breves gotas\grãos\folhas desta azáfama que nós chamamos vida.

REFLEXÕES

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A PROTECÇAO ANIMAL EM MANGUALDE
O nascer duma associação
Poderia continuar a descrever episódios relacionados com os problemas dos animais e isto nunca mais acabaria e tornar-se-ia fastidioso. Irei cumprir essa vontade de forma intermitente. Isto porque entendo que chegou a hora de escrever a história do GRUMAPA, a associação que foi criada com muitos sonhos e se desenvolveu com muitas dores de Alma e muito desgaste físico.
GRUMAPA - Grupo Mangualdense de Apoio e Protecção dos Animais
Quando entrou a década de 90 ainda estavam em andamento os trabalhos arqueológicos na Citânia da Raposeira nos quais participava anualmente uma equipa de jovens estudantes do ensino secundário. Num momento de pausa e de conversa à volta da “bucha” surgiu novamente o tema que já era preocupação entre nós desde anos atrás - o numero crescente de animais abandonados - e ocorreu a ideia de se criar um grupo de protecção. O tempo ia passando, porém os inúmeros compromissos profissionais não me davam margem para outras tarefas. Chegados ao final da campanha deste ano - finais de 1994 - perante demasiadas ocorrências de grande desespero com o abandono e o sofrimento dos animais decidimos fazer uma reunião para ponderarmos na atitude a tomar. Os jovens tinham muita vontade, só desejavam o apoio de alguém com ideais semelhantes. E lá veio a conversa “ tem que ser Dra, tem que nos ajudar “. Gostava muito, mas falta-me tempo. “Não, não. Tem que ser, não temos apoio de mais ninguém, gosta muito de animais, tem de nos ajudar”… toda a gente sabe como é a teimosia dos jovens e eu como de há muito tentava resolver situações degradantes, sozinha, depois de muita insistência aceitei!!!! Começou uma longa, muito longa caminhada tão dura e difícil que até descrevê-la, já longe no tempo, dói o coração.
Com eles ficou acordado que se iria formar a Associação, embora o grande compromisso na condução do barco tivesse ficado sobre os meus ombros por razões óbvias – Adulta, independente, com uma vida activa plena.
O passo seguinte seria encontrar pessoas interessadas na causa, formarem-se os Corpos Sociais e legalizar-se a Associação. Foi assim que em 28 de Janeiro de 1995 se fez a primeira Acta da primeira Assembleia Geral com a presença dos primeiros treze sócios e fundadores que nomearei – Maria Clara Matias, Cecília Póvoas, Súzel Pereira da Silva, Carlos Alberto Costa e Silva, Valeriano Couto, Nelson Augusto, Lúcio Balula, José Saraiva Correia, José Manuel Ferreira Marques, António Marques Marcelino, Benigno Rodrigues, Anabela Cardoso e Henrique Abreu e Silva.
Os Corpos Sociais ficaram assim constituídos:
Assembleia Geral: Presidente - Carlos Alberto Costa e Silva; 1º Secretário - Suzel Nelas 2º Secretário- Benigno Rodrigues.
Conselho Fiscal : Presidente – António Marques Marcelino; Vogais – Valeriano Couto e José Saraiva Correia.
Direcção: Presidente - Maria Clara Matias; Vice-Presidente – José Manuel Ferreira Marques; Secretário - Isabel Maria Beirão; Tesoureiro - Nelson Augusto; Vogais-Cecília Póvoas, Henrique Abreu e Silva e Anabela Cardoso.
A LONGA e DURA VIAGEM IA COMEÇAR

IMAGINANDO

francisco cabral
PARTE 53
Lei da Atração-Continuação
O mesmo acontece se estamos descontentes com o emprego, porque não é o que pretendíamos para nós; Se o Chefe nos sobrecarrega com determinado serviço; Se nos levantamos mal dispostos. Todas estas imagens vivem no Subconsciente e é o que transmitem à Mente Superior, que retribui na mesma frequência. Assim seu dia, vai ser muito duro de verdade. Tudo isto é ilusão. Foi “materializado” pelas suas crenças, julgamentos e reclamações.
Caro leitor, se o que acima mencionei está acontecendo consigo, permita um conselho: Desfrute a vida, enfrente as situações e aceite-as com alegria, PORQUE TUDO O QUE LHE ACONTECE, TEM QUE ACONTECER. O acaso não existe. Se no pensamento juntar o Sentimento ao  amor no trabalho, vendo o seu Chefe como um reflexo da sua alegria, ao se levantar olhar para o espelho e afirmar que se ama planeando nesse momento o seu dia, pode ter a certeza que tudo correrá bem. Este paradigma é enquadrado na Lei do menor esforço, porque nos dá prazer e como Somos o que Atraimos tudo é maravilhoso em nós. Pensamentos positivos emitem vibrações positivas e elas medem-se em Hertz, que podem chegar aos 600 Hertz. Como a Mente Superior é uma Onda de infinitas possibilidades, tudo o que o Leitor deseja, já lá está. Saiba ir buscar. Eleve a  vibração para aquela Frequência.
Qual a melhor forma de o fazer?
Pratique o silêncio elevando a sua mente para uma vibração à frequência Ponto Zero, esvaziando todo o “lixo” armazenado no subconsciente, entrando no chamado estado Alfa, no  Amor Incondicional para colapsar (materializar)  na Função de Onda de infinitas possibilidades. Para sintetizar, relaxe. Como tudo está lá, só na condição de relaxe, que pode ser através da meditação,  o seu desejo se torna probabilidade e posteriormente realidade em forma de partícula (massa). É um alinhamento  pensamento (mente), com sentimento (coração) e emoção. Chamamos de Oração.
Como o coração tem um impulso elétrico 60 vezes superior ao cérebro, assim como um campo magnético 5000 vezes maior, é aqui que começa a criar, ou seja o sentimento que acredita no crer que recebeu e receberá (passado e futuro no agora). (Ellaine Ourives) O cérebro apenas lê a pretenção nada mais.
Ex: Vou a um stand de automóveis escolher um acessório para o meu carro, vejo o livro das peças e como o mesmo informa que tudo está em stock digo: Quero este acessório. Ele vem, e porquê? Embora não o vendo, acreditei que ele estava lá, logo criei pelo coração um sentimento, uma Onda magnética e utilizei o cérebro apenas para ler o conteúdo do livro. Isto chama-se Colapso da Função de Onda. Tudo está no acreditar.
 No início, nossa mente pode alcançar o Ponto Zero durante alguns segundos, mas logo vem outro pensamento.  Só com a prática diária conseguimos o objetivo através da Meditação. Como conselho e em alternativa, concentre-se  na respiração, no inspirar e expirar. É um processo de relaxe. Penso que me fiz compreender.
Passo a dar um outro exemplo: O culpar ou difamar.  Quantas vezes conhecidos nossos, nos ferem com determinadas frases como “tu não prestas”. Ficámos magoados. Porque ficámos magoados? Aceitámos, concordámos com o que ele disse. Mas o leitor pense bem: Quando essa pessoa se dirigiu a nós com aquele propósito, qual foi a razão? Em desespero, viu em si a pessoa que ela é, e não a do leitor, mas o leitor ao aceitar, ela viu o reflexo em si. Como proceder? Manter sua paz interior e com carinho dizer: Eu não sou a tua pessoa, nada tenho a ver contigo. Te perdoo pelo que tu queres que eu seja. Não entrou naquela baixa frequência. Até se livrou de uma situação que podia ser trágica para si.
 E sobre o perdoar; Há situações difíceis de perdoar, não é? Mas essa é uma  das condições da Lei do Amor Incondicional. E o que é perdoar? Não como a maioria diz: “Te perdoo, mas não te quero ver mais”. Isso não é perdoar, porque continua no Inconsciente. Perdoar é pôr uma pedra no assunto dissolvendo-o totalmente. É como nada tivesse acontecido. Não quero com isto dizer que terá de conviver ou lidar com essa pessoa. Nada disso, porque até ambos podem estar em frequências diferentes. É apenas o encerramento de uma situação, que foi totalmente desvalorizada.
Exercite perdoando-se. Perdoar-se, o Leitor não está pedindo a Deus para o perdoar, mas sim para que Deus o ajude a se perdoar. A Centelha Divina está em Sí.
Continua
fjcabral44@sapo.pt