Realizou-se no passado sábado, dia 16 de Fevereiro, a 3ª Prova do Circuito Hotel Sra. do Castelo 2018/2019, o Torneio Restaurante Cascata de Pedra 2019 prova organizada pelo Let & Stroke - Secção de Squash da Casa do Povo de Mangualde e que contou desta feita com o patrocinio deste famoso restaurante mangualdense.
Rui Cruz (Mangualde) venceu na final o jovem Bruno Gomes (Lisboa) numa final bem disputada mas onde a experiência de Cruz mas também o desgaste de Gomes foram evidentes. O actual nº 2 nacional venceu o nº 16 nacional por 3-0 (11/5, 11/9, 11/7)
Destacar ainda o enorme jogo da meia final com a duração de 70 minutos!!! que opôs Bruno Gomes ao também jovem portuense Francisco Costa e onde apenas pequenos detalhes fizeram o jogo pender para Gomes 3-2 (12/14, 6/11, 11/3, 17/15, 11/8)
A final da placa A foi disputada entre o jovem anadiense Pedro Silva e o José Monteiro (Covilhã). Silva levou a melhor vencendo por 3-0 (11/8, 11/4, 11/1)
Por fim a final da placa B foi disputada entre os estreantes nas provas do Let & Stroke Rui Pinge (Covilhã) e Rui Figueiredo (Viseu). Pinge levou a melhor vencendo por 3-1 (11/7, 7/11, 11/7, 11/9)

“O papel da Mulher no mundo Muçulmano” será o tema da conferência que a Câmara Municipal de Mangualde está a organizar, no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher. A sessão realizar-se-á no dia 9 de março, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves. A sessão será dirigida pela Professora Doutora Cristina Robalo Cordeiro, docente da FLUC - Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, durante a qual abordará a situação atual – familiar, legal, política, cultural… - da Mulher no mundo muçulmano. Nessa noite, serão ainda homenageadas, pelas 22h00, as mulheres mangualdenses, ex-docentes dos emblemáticos Colégios de S. José e de Santa Maria. Os presentes serão também brindados, pelas 22h30, com um momento musical protagonizado pelo Projeto “+ Música” da Orquestra Juvenil das Escolas de Mangualde.

EXPOSIÇÃO “40 anos. 40 cartazes”
Ainda no âmbito das celebrações do Dia Internacional das Mulheres, estará patente, de 8 a 15 de março, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, a exposição “40 anos. 40 cartazes”. O objetivo desta mostra é revisitar o trabalho da Comissão da Condição Feminina (CCF, 1975-1991), da Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres (CIDM, 1991-2007) e da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG, 2007- ) ao longo de quatro décadas. Enquanto peças da memória coletiva, os 40 cartazes, selecionados a partir da coleção da CIG, dão-nos conta daquela que foi a intervenção, muitas vezes pioneira, em áreas estratégicas que se materializaram em conquistas que marcam a história da CIG e do Portugal Democrático. A inauguração deste mostra terá lugar, no dia 9, pelas 21h00.

DIA DA MULHER EM MOVIMENTO!
E no domingo, dia 10 de março, no Largo Dr. Couto, pelas 9h30, terá lugar uma aula de Zumba ao ar live com a colaboração do Grupo Mangualde a Mexer. Pelas 10h00 dar-se-á início a uma caminhada, de cerca de 5 Kms, pelo centro da Cidade. A participação é livre.

A freguesia Quintela de Azurara, em Mangualde, volta a fazer jus aos seus costumes de Carnaval com momentos que vão recordar tradições seculares. A fogueira, as Papas de Milho, a Sacada e o Enterro do Entrudo, serão os pontos altos das festividades que, ao longo de vários dias, prometem animar as ruas daquela localidade. Os “Casamentos” dos Compadres abriram os festejos, a 20 de fevereiro, mas, até 5 de março, são muitas as propostas.
Apesar do passar dos tempos e das alterações inerentes à evolução das sociedades, perde-se no tempo, o ano e a forma, como Quintela de Azurara começou a viver a tradição do Carnaval. Uma iniciativa secular, que foi passando de geração em geração, com momentos únicos, como é o caso do jogo a Sacada, onde os rapazes solteiros se mascaram de “velhas” e, transportando sacas de serapilheira, desafiam os homens casados a participar no jogo. Dizem os mais velhos que este será um ritual de purificação da alma e libertação dos maus pensamentos. No dia de Carnaval, 5 de março, pelas 17h00, todos são convidados a conhecer.
O Entrudo é seguramente a época do ano que mantém o maior número de tradições nesta freguesia. No dia 20 de fevereiro, os casamentos dos compadres e das comadres foram anunciados e afixados por dois ou mais mensageiros, posicionados em cada extremo do povo, que tiveram “liberdade ilimitada” para abusar do maldizer de todos os solteiros e solteiras que habitam na Freguesia.
Nos domingos magro e gordo, todos são convidados a participar no jogo da “Panela de Barro” a entrar na “Roda do Entrudo”, onde se canta e dança alegremente. Na quarta-feira, dia 27 de fevereiro, uma semana após a maledicência dos compadres, surgiu a resposta com os casamentos das comadres, que também aproveitam a sua oportunidade para troçar de toda a gente.
A Fogueira é também um marco histórico do Carnaval de Quintela de Azurara: na noite anterior ao dia de Carnaval (este ano a 4 de março, a partir das 19h00), a população junta-se à volta de uma grande fogueira, cantando e dançando alegremente, retemperando as forças para, pela aurora, e já satisfeitos com as Papas de Milho, irem “Cantar a Madrugada” pelas ruas da aldeia. No dia seguinte, dia de Carnaval, a folia continua! Pela manhã, quem conseguiu dormir toma conta da fogueira, para esta não se apagar, e quem passou a noite acordado vai descansar breves momentos! Vários grupos musicais vão animar a aldeia de 3 a 5 de março até ao Enterro do Entrudo, que acontece pelas 00h00 de quarta-feira. Terminam assim as festas e entra-se no período da Quaresma.
Durante estes dias, Quintela de Azurara oferece ainda um vasto programa lúdico, para a população e visitantes:  a caminhada pelos “Trilhos de Ludares”, o Passeio Noturno de BTT e o Free Trail. E ainda degustação e venda dos produtos da região em destaque na Feirinha de Entrudo, onde também estará patente o artesanato.

A Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, em Mangualde, recebe a exposição de pintura e aguarelas “Formas Sensíveis de Luz”, da autoria de Carmo Paulino. Uma exposição com uma forte incidência no azulejo português e que poderá ser visitada de 7 de março a 6 de abril.

Dando continuidade às Comemorações do II Centenário do Nascimento de Karl Marx, a Comissão Concelhia de Mangualde do PCP, tem patente na Papelaria Adrião, nesta cidade, a Exposição alusiva, com o tema: “Karl Marx, Legado, Intervenção, Luta. Transformar o Mundo.”
Filósofo, economista, historiador, sociólogo, jornalista, político, as obras marcantes de Karl Marx foram “O Capital” e o “Manifesto do Partido Comunista”. Karl Marx nasceu a 5 de Maio de 1818, em Trier (na província renana da Prússia). A 14 de Março de 1883, vencido pela doença que o atormentava havia anos, Marx, esse homem cujo grande objectivo de vida foi a luta pela emancipação da classe operária, morreu na sua residência, em Londres.
“Com a elaboração dos fundamentos do materialismo dialéctico e do materialismo histórico, com as suas descobertas no domínio da filosofia e da economia, Marx, em estreita colaboração com Engels, deu à classe operária, aos povos, a todas as forças do progresso, um poderoso instrumento de análise e uma arma de luta e combate”, escreveu Álvaro Cunhal, em 1983.
A Exposição pode ser visitada diariamente no horário de funcionamento da Papelaria Adrião, dispondo de uma Sala própria onde estão expostos os painéis e materiais integrantes da Exposição.
No dia 2 de Março, pelas 15 horas, decorrerá no espaço da Papelaria Adrião, um Colóquio aberto ao público, que abordará a relevância da obra de Karl Marx  e F. Engels, nas profundas transformações sociais e políticas que ocorreram no mundo sob a sua influência.

2 pódios para a UKSB
A UKSB esteve presente no Open NPK em Matosinhos, prova com cerca de 1000 competidores, com o João Azevedo e o António Pereira, atletas de Parakaraté, do Centro Bujutsu de Mangualde e do Centro de Artes Marciais da Guarda, respetivamente. Os atletas entraram em prova, em Deficiência Cognitiva e conseguiram alcançar o pódio após excelente execução das katas que têem vindo treinar.
João Azevedo após empate, teve de prestar novamente prova, conseguindo alcançar o primeiro lugar do pódio, o António, mostrando uma melhoria considerável no seu desempenho, alcançou o terceiro do pódio após um erro técnico na sua execução.
Ambos foram grandes campeões tal como os seus colegas de prova.
A acompanhar os atletas estiveram os Sensei Sandra Olival e Pedro Veloso

4ª e última Liga Olímpica Parakaraté
Decorreu a 4ª e última Liga Olímpica Parakaraté, prova Federativa que permite aos nossos atletas especiais, ganharem experiência competitiva. João Azevedo e Pedro Veloso (Sensei) do Centro Bujutsu de Mangualde, participaram nesta prova conseguindo alcançar o 2º lugar do pódio, demonstrando um nível técnico bastante coerente e consistente. Ainda participou também o seu colega António Pereira do Centro da Guarda, alcançando o 1º lugar do pódio, o mesmo acompanhado pela Sensei Sandra Olival, responsável pelo Centro de Karaté de Penalva do Castelo.
Mais uma vez os nossos atletas demonstraram garra e vontade de dar o seu melhor!
A próxima prova para estes 2 jovens será em Maio, no Campeonato Nacional Parakaraté que irá decorrer em Portimão, no dia 11.
Parabéns a eles e a todos os outros colegas por não desistirem e quererem sempre ir à luta. Parar não é opção!! 

No passado dia 15 de Fevereiro do corrente ano, pelas 21 horas, no auditório da Câmara Municipal de Mangualde teve lugar mais uma palestra promovida pelo Rotary Club de Mangualde subordinada ao tema desertificação do território, causas, consequências e soluções. A sessão decorreu com a presença de muitas pessoas atentas às sucessivas informações que eram prestadas, as quais eram acompanhadas de gráficos e fotografias aéreas do território onde os presentes podiam ver os níveis de desertificação dos terrenos.
Para desenvolver o tema, o Rotary Club de Mangualde convidou a Doutora Maria José Roxo, professora da Universidade NOVA e que atualmente, desempenha o cargo de vice-diretora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. A convidada do Rotary Club de Mangualde é especialista em questões relacionadas com a desertificação do território, o uso dos solos agrícolas e recursos naturais como a utilização da água. É uma académica de renome em Portugal e no estrangeiro. Tem participado em muitos projetos europeus associados ao tema da desertificação.
A preocupação nuclear da palestrante tem sido a de alertar a sociedade portuguesa e, particularmente, os decisores políticos nos diferentes patamares de decisão, para as questões da desertificação do território nacional e do mau uso do solo em função das diferentes políticas que foram adotadas no passado e que, infelizmente, continuam a ser implementadas no presente. Para explicitar dois momentos de políticas erradas deu os exemplos da campanha cerealífera do Estado do Novo e da plantação massiva de oliveiras no Alentejo.
Das intervenções da Professora Maria José Roxo destaca-se a importância de distinguir claramente o conceito de desertificação com os fenómenos de seca (fenómeno natural) e despovoamento (fenómeno socioeconómico). Afirmou também que tem havido uma grande confusão em associar o processo de desertificação à formação de desertos, os quais têm, em função da sua dinâmica, faixas de expansão e retração. Também disse que o processo de desertificação do território não é tão mediático como são os sismos ou as inundações pelas consequências imediatas. Por isso, não é tratado pela comunicação social como um fenómeno grave que, a prazo, tem efeitos locais e globais arrasadores como são os movimentos migratórios massivos, a fome e o aumento da pobreza.
Por fim, disse que os planos diretores municipais para o ordenamento do território devem também contemplar um conjunto de cartas de suscetibilidade ao risco, com particular destaque para as problemáticas dos deslizamentos e da erosão dos solos. Assinalou que tais documentos são fundamentais para a definição das políticas locais de ordenamento para que não afetem irremediavelmente o uso adequado dos solos e a vida económica das populações.
A concluir, afirmou que é imperioso investir no conhecimento, na monitorização dos territórios e na divulgação da informação relevante sobre o tema para consciencializar as populações e sobretudo os decisores para a necessidade de haver melhores leis, mais fiscalização e mais investimento em ações que incentivem uma gestão sustentável dos recursos naturais.