HONRA AO MÉRITO

Sendo um Mangualdense da diáspora desloco-me periodicamente à nossa nobre terra hospitaleira, a nossa deslumbrante cidade de Mangualde, umas vezes pelas visitas periódicas a familiares e outras, como foi o caso, por um infausto acontecimento como foi o falecimento de uma Irmã muito querida.
Desta vez tive o privilégio de poder estar com o querido amigo e ilustre Presidente da nossa Câmara Municipal Dr. João Azevedo.
É um homem que está sempre presente, nas horas boas quando as suas retumbantes vitórias e porque os seus apaniguados e apoiantes e muitos são, o exigem e requerem a sua presença e nestas horas tristes, em que a sua presença serve de lenitivo à perda de entes-queridos, é um homem que nunca falta, para cumprimentar o rico e abraçar o pobre, nas horas boas e nas horas más,
Lembrei-me de vir a público porque se avizinham decisões e mudanças na vida deste brilhante político nos próximos meses, como é sabido e devido ao seu tremendo mérito, João Azevedo foi indigitado para ser o candidato número um nas listas do P.S., pelo distrito de Viseu.
Era de esperar, dado o seu mérito que mais dia menos dia, isto fosse previsível, visto que a sua extrema competência, a assertividade das suas decisões e obras, a sua resiliência na resolução dos problemas, teriam que o alcandorar a outros palcos de maior importância no País.
Mangualde vai perder um tremendo Presidente de Câmara, mas o distrito de Viseu vai ganhar um deputado, que sem sombra de duvidas, vai pugnar com todas as suas forças para o progresso de um distrito que tem , há muito sido votado a um ostracismo que o tem levado a uma desertificação crescente e uma pobreza cada vez mais evidente, como o comprovam os números actuais, em que alguns concelhos os seus habitantes têm o P.I.B. mais baixo do País.
João Azevedo vai ser uma ”pedrada no charco” na política nacional, onde campeiam o compadrio, o comodismo e os interesses pessoais, relegando para segundo plano o bem comum.
É um Homem impoluto, fruto de uma educação esmerada, herdada de uma família de uma honestidade inquestionável e que tive o privilégio de conhecer e conviver, nomeadamente com seu Pai Cândido Azevedo, meu contemporâneo e aliado dos futebóis e que a morte prematuramente levou.
Mangualde ficará mais pobre com a sua partida, mas estou certo que o seu amor à nossa terra, o vai manter atento aos seus problemas e o seu coração estará sempre com Mangualde, mas temos que admitir que esta nobre cidade, já era pequena demais para a competência deste homem e político.
Fez em Mangualde um trabalho notável, seria fastidioso enumerar todo o crescimento nos seus mandatos, mas são visíveis as melhorias na rede viária, nos estabelecimentos de saude, nas infraestruturas desportivas (que não havia na minha juventude), no alindamento da cidade, no saneamento básico e acima de tudo e que eu considero de extrema importância a criação dos parques industriais. Com eles Mangualde recebeu a adesão de inúmeras empresas o que implicou um crescimento exponencial da oferta de emprego e por isso, hoje em Mangualde, só não trabalha quem não quer. Foi um crescimento imenso que não havia nos tempos de antanho e que se nota de dia para dia.
É um orgulho para Mangualde a sua ida para mais altos cargos, muito embora sintamos concomitantemente a sua partida, Mangualde teve excelentes Presidentes de Câmara que por razões óbvias não enumero, não quero ferir susceptibilidades por simpatia ou omissão, mas João Azevedo foi sem a menor duvida, o melhor Presidente de Câmara no pós 25 de Abril.
Sou insuspeito no que afirmo, nunca fui, não sou e eventualmente nunca serei socialista, mas aqui não estou a fazer a apologia do voto no partido, mas sim o apoio ao amigo, ao inigualável Presidente e ao brilhante político.
Se uma coisa implicar a outra paciência, nem sempre se pode ter sol na eira e chuva no nabal.
Felicidades Caro Amigo.
Mário Silva Sousa