COVID-19 REGRESSOU AO CONCELHO DE MANGUALDE

Situacao_epidemiologica_28_Agosto_05-01
Cerca de 20 dias depois do concelho ter registado zero casos ativos de infeção por Covid-19, o medo voltou a instalar-se no passado dia 12 de agosto com a noticia de que o pároco de Santiago de Cassurrães estava infetado.
A infeção do Pe. Celestino, surgiu aquando de um encontro de 12 sacerdotes do Opus Dei realizado de 20 a 31 de julho e após o qual seis padres testaram positivo ao novo coronavírus.
Tendo sido o Lar de S. José um dos mais afetados, onde se registaram 64 casos de infeção e 10 óbitos, o medo voltou a instalar-se e nesse sentido no passado dia 20 de agosto, decorreu naquela instituição, uma reunião com a participação dos representantes das seguintes entidades: Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Coordenador Municipal da Proteção Civil, Presidente do ACES - Dão Lafões; Representantes da Segurança Social, Presidente da União das Freguesias de Santiago de Cassurrães e Póvoa de Cervães, representantes do Lar de São José, bem como o médico do referido Lar, com o propósito de analisar as medidas a tomar em consequência da nova situação, decorrente do resultado positivo do teste do Sr. Padre Celestino e dos testes realizados aos utentes e funcionários, que vieram depois a revelar mais duas infeções.
Dias depois, também na União de Freguesias de Tavares surgiu o primeiro caso de infeção por Covid-19, ao que se sabe e segundo comunicado da União de Freguesias, este caso surgiu após um contato fora da freguesia com um familiar residente em Lisboa. Após a confirmação do caso, e para evitar uma cadeia de contágio, todas as pessoas que estiveram em contato com o infetado ficaram em confinamento e sob vigilância. Entretanto, dias depois, numa nova atualização da informação do municipio, é possivel verificar que a União de Freguesias surge com mais três casas de infeção. De acordo com novo comunicado da UFT, todos eles diretamente relacionados com o primeiro, fazendo parte do mesmo agregado familiar e que já estavam em confinamento por também terem estado em contato com o transmissor inicial.
A União de Freguesias de Tavares reforçou todas as medidas preventivas com nova entrega de Kits porta a porta por toda a freguesia, bem como, com a desinfeção dos espaços públicos.
À hora de fecho desta edição, e com dados atualizados, o concelho de Mangualde conta com 6 casos ativos, sendo 4 na União de Freguesias de Tavares e 2 na UF de Santiago de Cassurrães e Póvoa de Cervães.
De salientar ainda, que dos últimos dados já há mais um recuperado, neste caso, o Pe. Celestino Ferreira, que no último teste efetuado já deu resultado negativo.

A 15 DE SETEMBRO TODO O PAÍS REGRESSA AO ESTADO DE CONTINGÊNCIA
A decisão foi tomada em Conselho de Ministros, na passada quinta feira, dia 27 de agosto e anunciada pela Ministra da Presidência Mariana Vieira da Silva.
Segundo a Ministra, o objetivo desta mudança, é “preparar o regresso às aulas” e o “regresso de muitos portugueses ao local de trabalho, alguns dos quais depois de terem estado muitos meses em teletrabalho”.
Explicou ainda que, na primeira quinzena de setembro, “mantêm-se exatamente as mesmas medidas que tínhamos até aqui - isto acontece porque os números estão estáveis, a resposta do SNS está controlada, e a capacidade de testes tem vindo a aumentar -, mas decidimos desde já que a partir do dia 15 de setembro o país estará em Estado de Contingência com um conjunto de medidas para preparar o outono e o inverno que serão apresentadas na semana que se inicia a 7 de setembro”.
Aos jornalistas esclareceu ainda que, “desde a primeira hora, desde que se iniciou o processo de desconfinamento”, o Governo “tem dito sempre (...) que faz a mudança das medidas em função da evolução epidemiológica”. “Acontece que a partir de 15 de setembro se verificará um conjunto de alterações muito significativo relativamente aos meses que temos vivido [de verão] e importa desde já antecipar e preparar, num contexto de aumentar a previsibilidade - porque todos temos de ser agentes de saúde pública”. “A mudança nas rotinas, na utilização dos transportes, o regresso às aulas, e ao local de trabalho, podem necessitar de medidas adicionais”, acrescentou ainda Mariana Vieira da Silva.