A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens é uma instituição ofícial não judiciária, que visa promover os direitos das crianças e jovens e prevenir ou pôr termo a situações que possam afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral.
Durante o mês de abril - Mês de Prevenção dos Maus Tratos na Infância, estão previstas diversas iniciativas que procurarão sensibilizar e alertar, informar e envolver a comunidade.
Dando voz à História do Laço Azul* e procurando sensibilizar a comunidade para esta temática e, dada a impossibilidade de desenvolver as ações previstas na rua, a CPCJ de Mangualde vem convidar a comunidade a participar numa iniciativa que se irá realizar a nível local e nacional, no dia 30 de abril, colocando um laço azul ou uma peça de roupa azul à janela ou varanda de casa.
“Serei o que me deres…que seja amor”, ajude-nos a dar visibilidade à campanha do Laço Azul e colabore connosco.
*História do Laço Azul
(Blue Ribbon)
“O Azul funciona para mim como um constante lembrete/alerta para lutar pela proteção das crianças”
Bonnie W. Finney
A Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se em 1989, na Virgínia, E.U.A. quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro para fazer com que as pessoas se questionassem.
A história que Bonnie Finney contou aos elementos da comunidade que a interpelaram foi trágica, contando os episódios de maus-tratos à sua neta. O seu neto já tinha sido morto por maus tratos, de forma brutal. E porquê azul? Porque apesar do azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos. O azul servir-lhe-ia como um alerta constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus tratos.
A história de Bonnie Finney demonstra-nos como o efeito da preocupação de um único cidadão pode ser eficaz no despertar das consciências da população, relativamente aos maus-tratos contra as crianças, na sua prevenção e na promoção e proteção dos seus direitos.