Sérgio Amaral


Oriundo de Mangualde, Santa Luzia, nasceu no ano de 1959. Em 1978 até 1982, dedica-se à pintura e realiza algumas exposições. Em 1982 desenvolve pesquisas experimentais e ensaios com novos materiais, como o ferro e o barro, dando início ao seu percurso pela cerâmica, manifestando um especial interesse pelo Barro Negro. Perscruta desde então todas as possibilidades que esta técnica permite associadas ao Raku, o Negro Primitivo, as Reduções, etc. No ano de 1988 frequenta uma oficina de gravura na Fundação Calouste Gulbenkian, orientada por Rui Marçal e frequenta o curso de Cerâmica à Roda. Retorna à pintura e adquire o Prémio Obra de Mérito, no IV Salão de Pintura da Feira de São Mateus em 1998.
Na década de 90 é convidado pelo ICEP, deslocando-se à Áustria e é monitor da DEFICOOP (1989-90). Participa com Manuel Keller Soria, no Curso de Reflexos Cerâmicos (1992) e concebe o cartaz para a peça de Teatro Vicentina “Quem tem farelos” (1993).
Autodidata, desenhista, pintor e ceramista de vocação, este artista em vinte anos de atividade possui no seu currículo mais de cinquenta exposições individuais e coletivas de pintura, escultura, cerâmica e olaria. Opta pelo modo de cozedura tradicional, em soenga, e a técnica de cozedura oriental associada ao Rákú.
Criador dos Matarrachos, formas originais e peculiares de inspiração mística, em 2002 divulga esta obra em várias mostras de artesanato o que vem a impulsionar a sua atividade e que considera ser o pilar do seu trabalho.
Os Matarrachos são origem da sua criatividade, têm-se revelado uma conceituada obra de arte ao longo dos tempos.”

Realizou ao longo dos últimos anos um número considerável de exposições e arte publica. Sendo as mais significativas:
2006 Exposição na Câmara Municipal de Lisboa, com o título “ Sinais de Pânico”
2009 Exposição em Mangualde, com o título “Followme project”
2011 Exposição no Museu da Olaria, em Barcelos
2013 Exposição em Mangualde “Phalo Naturalmente, Em Liberdade”
2013 Convidado a construir no Brasil, na cidade de Paraty, uma escultura, de dimensões consideráveis.
2019 Várias obras integram o Museu de arte contemporânea de Viseu.
Os seus trabalhos integram acervos de museus, em Portugal e no estrangeiro
Referenciado em inúmeros livros de arte e artesanato.