Aquilino Ribeiro – Homenagem Singular


“Eu sou um artista rude, filho da minha terra!”
Assim se considerava Aquilino Ribeiro, nascido em 13 de Setembro de 1885 na Aldeia de Tabosa do Carregal, Sernancelhe.
Na passada terça feira, 13 de Setembro passaram 137 anos sobre o seu nascimento.
Faleceu em Lisboa em 27 de Maio de 1963.
Tive a honra e o prazer de o conhecer pessoalmente, no Porto, na Casa da Beira Alta, onde veio fazer uma Conferência a convite de meu tio Dr. Amândio Marques, na altura Director desta Colectividade.
Mestre Aquilino Ribeiro é um dos mais fecundos romancistas da primeira metade do Sec. XX.
Obreiro das Letras, do Romance, do Conto, da Novela, de Estudos Etnográficos e Históricos, da Literatura Infantil e do Jornalismo polémico.
A Cidade de Viseu prestou-lhe uma justa homenagem com uma estátua, em bronze, na Rua Formosa, mesmo em frente ao antigo Mercado.
É Autor desta estátua Yuraldi Rodrigues Puentes, escultor de nacionalidade cubana, mas residente há muitos anos em Viseu.
Tive o prazer de o conhecer e conversar sobre a sua vasta obra, no passado dia 8 de Setembro no emblemático Café Eça de Queiroz, em Viseu, escolhido de propósito por ter o nome de um dos maiores vultos da Literatura Portuguesa.
Juntou-se à Tertúlia, Jerónimo Costa, uma das personalidades de Viseu mais ligadas à obra de Aquilino Ribeiro. E os três passamos algumas horas deliciosas, saboreando um café e as mais diversas passagens das Obras do Mestre Aquilino.
O Concelho de Mangualde tem muito a ver com Aquilino Ribeiro. Factos interessantes e desconhecidos se passaram aqui, tendo Aquilino como autor.
E para serem conhecidos, o Jornal Renascimento vai realizar uma tertúlia na Biblioteca Municipal de Mangualde, em Outubro, onde Jerónimo Costa falará de Aquilino, da sua Obra e da sua relação com Mangualde. Vai estar presente o Escultor Yuraldi que dará pormenores sobre a estátua que concebeu.
Aquilino Ribeiro jaz no Panteão Nacional em Lisboa.
Durante toda a sua vida teve um mote:- “Alcança quem não cansa!
E no seu Epitáfio: - “Mais não Pude!”

António Fortes