A DEPRESSÃO
A depressão é uma verdadeira doença que altera fortemente a qualidade de vida; instala-se de uma maneira progressiva e é possível aperceber-se dos seus primeiros sintomas.
Os seus sinais percussores começam, geralmente, 3 a 6 semanas antes de se transformar numa verdadeira depressão.
Sete conselhos para a combater.
O frio e o tempo cinzento podem causar fadiga nas pessoas, assim como os engarrafamentos nas grandes cidades e os longos tempos de espera e de deslocação nos transportes públicos. Os conselhos que se seguem têm a finalidade de contrariar o aparecimento da depressão, retomar o optimismo e reencontrar a boa forma!
O ritmo transporte/trabalho/descanso consome
O ritmo dos transportes/trabalho/descanso, faz-nos entrar numa rotina pouco atractiva e da qual, muitas vezes, é difícil sair. Para contrariar este efeito a melhor coisa a fazer é reagir e procurar momentos de descontracção, planificar saídas e actividades, seja durante a semana – por vezes é complicado – seja ao fim de semana. Não deverão ser o frio ou o mau tempo a razão para que não saia a passear ou, em alternativa, possa ir ao cinema, ao teatro, visitar um museu, ir até a uma discoteca… Combine com os amigos e discutam em conjunto estas actividades lúdicas. Assim, cada um fica “obrigado” a sair da rotina e a não arranjar desculpas por se sentir fatigado, ou que não tem tempo.
O trabalho é demasiado e sente-se esgotado
Isso não é motivo para que, mal chegue a casa, se deite no sofá com os olhos pregados na televisão. Deve fazer exactamente o oposto: contrariar o cansaço fazendo algum desporto para tentar recuperar a forma. Uma maneira é não utilizar o elevador e subir as escadas em casa e no trabalho, a outra, se utiliza transportes públicos, é sair na paragem anterior; deve fazer caminhadas, aproveitar o tempo tranquilo e ameno do outono para passear no campo, andar de bicicleta ou inscrever-se num ginásio.
Os dias começam a ficar curtos e a luz solar mais escassa
É normal, são as estações do ano, mas a verdade é que a luz do sol é benéfica ao nosso bom humor. Há duas soluções:
Sair o mais possível desde que haja sol. O nosso organismo tem necessidade de se expor aos raios solares.
Fazer uma cura de vitamina D.
Os vírus e outros agentes patogénicos atacam
Mais uma razão para fazer uma cura com vitaminas, em particular a vitamina D, uma vez que é uma vitamina muito importante para o nosso sistema imunitário. Mas as outras vitaminas e sais minerais também são importantes, nomeadamente o magnésio e o selénio.
Tem tendência a aumentar de peso
Uma vez acabadas as saladas e os iogurtes do verão, tem-se a tendência para voltar às dietas de inverno, mais calóricas: os croissants, os crepes, os gratinados, as sobremesas, a pastelaria… é preciso ser razoável e privilegiar as sopas, os frutos, os cereais completos. Evite os pratos já cozinhados (habitualmente muito ricos em sal e mais gordos) e cozinhe em casa com bons alimentos de base.
O seu trabalho não é muito interessante ou é “stressante”
Seja sociável, não fique muito tempo enclausurado no seu canto, mude e alargue os seus horizontes. Seja cordial com os colegas de trabalho e com os seus superiores hierárquicos. Tente ver a melhor maneira de se valorizar, ver quais as possibilidades de promoção na sua carreira; se for necessário refaça o seu Curricullum Vitae. Explore outras oportunidades de trabalho informando-se. Faça projectos. E, se nada disso for possível, tente tirar o melhor partido daquilo que faz, tanto na actividade profissional como nas actividades de lazer.
Tudo é cinzento ou negro
O tempo está mais cinzento e nós passamos a usar uma roupa mais escura. Largámos as cores claras, as cores vivas e passámos a andar vestidos de escuro. É deprimente, não é?
Mesmo no inverno podemos ousar roupa mais alegre e jovial por baixo dos sobretudos, agasalhos e gabardines. O ambiente de trabalho habitualmente está aquecido e não há grandes motivos para andarmos atafulhados de camisolas escuras, cachecóis a taparem o pescoço… Uma roupa mais leve e colorida anima o próprio e os outros, e isso é bom para o nosso espírito e a nossa moral. Não se prive!
Para terminar, se acha que esta depressão outonal não acaba assim ou se agrava, então, está na altura de consultar o seu médico – psiquiatra - pois pode estar à beira ou em plena depressão e, nessa altura, precisa mesmo de ajuda médica.