A felicidade


Todos nós sonhamos com uma vida mais feliz e mais saudável e isso consegue-se com pequenas mudanças na nossa vida sendo que para isso não é preciso recorrer a influencers digitais, a livros de autoajuda ou a suplementos alimentares com ou sem proteína, com mais ou menos fibra!
Muitas vezes somos levados a sentir que o mundo real tem pouco ou nenhum impacto na nossa alegria interior e andamos enfeitiçados com o mundo virtual das redes sociais. Na verdade, podemos ter muitos prazeres e alegrias com pequenas coisas que nos rodeiam. Podemos explorar espaços e objetos aparentemente normais com os quais interagimos todos os dias e que terão um efeito surpreendente poderoso no nosso humor e no nosso bem-estar físico e emocional. Há tantas coisas comuns que podem gerar uma felicidade fora do comum e, muitas vezes, estão mesmo ali, à mão de semear, não é necessário procurar muito longe.
Na verdade, não necessitamos de muito para sermos felizes, pois a felicidade está nas pequenas coisas, nos pequenos gestos e nas pequenas demonstrações de carinho dos que torcem pelo nosso sucesso apesar de estarmos constantemente em busca da felicidade, ou porque achamos que estamos infelizes ou porque queremos sempre mais, e isso tem um nome, ganância. Devemos ser ambiciosos, sim, mas sem colocar o próximo numa situação difícil.
Buscando-a, num relacionamento, ou uma carreira de sucesso. Sem perceber que a felicidade está em nós, em estarmos bem connosco, em sermos livres, em termos poucos porém bons amigos, em termos filhos e podermos-lhes transmitir bons princípios e bons valores. A felicidade está nas pequenas coisas, no abraço de um seu filho, no fim-de-semana com a família, em poder fechar os olhos e descansar, depois de mais um dia, no sentir-se livre, em estar bem consigo mesmo. Não devíamos perder muito tempo da nossa vida procurando por algo que nós já temos, só que ainda não demos conta.
Comecei a estar mais atento a estas pequenas coisas depois de um serão em família a ver o filme Soul, da Pixar, em que Joe acaba o filme a concluir que a nossa alegria está nas “coisas normais da vida” e em “viver cada minuto” que nos é dado. Depois deste filme onde está a verdadeira felicidade? Talvez nas coisas normais da vida.
Como disseram um dia António Feio e Raúl Solnado, “façam o favor de ser felizes” pois a vida é curta demais.