EDITORIAL Nº 852 DE 1-10-2023

Caro leitor

Como funerário da minha empresa Balula, vou muitas vezes aos cemitérios e ao fim do meu trabalho como profissional, olho para as campas, e faço isto mais ainda em Dia de Finados, e aí, vejo túmulos abandonados, ou seja, sem que ninguém olhe pelos mesmos. Chegamos mesmo a ver placas em pedra a dizer “abandonada”. Tudo isto, para que as entidades competentes possam vender o terreno a outras pessoas ou, pelo menos, este servir novamente.
Morrer é ser esquecido. Enquanto alguém se lembrar dos que já partiram estes continuam vivos. Eu não quero morrer e penso que faço por merecer continuar vivo. Faço por isso! Faço por merecer continuar vivo!
Alguém me dizia, muitas vezes, há uns anos atrás “tu fazes tudo para que um dia te façam uma estátua na praça”. Isto de não querer morrer já é antigo, como querer morrer novo num corpo velho, também já é antigo.
Sempre quis estar na linha da frente. Nunca deixei que ninguém colocasse limites nos meus sonhos. Ainda hoje, assim sou, determinado! O Céu é o limite. Nunca perca a esperança e aí, o Sol brilha muito mais no dia seguinte.
Impossível é uma palavra que as pessoas nos dizem para nos limitar. Quando ouvir dizer esta palavra “impossível”, responda logo “Na tua opinião. Na minha opinião, poder é querer, logo é fazer!
Pensar em grande nunca foi pecado. Fazer o impossível também não.
Pense sempre no possível e vai fazer o impossível. O relógio não pára, pois o nosso tempo é finito e o ser humano nunca conseguiu arranjar preço para o seu tempo de vida, isto porque, ninguém sabe quando se morre, mas contudo, a vida é tua e fazes dela o que quiseres, podes até querer ter uma vida grande em poucos anos de vida, como ter uma vida pequena em muitos anos de vida.
Eu… prefiro morrer novo num corpo velho, tudo isto, para que nunca morra!
Abraço amigo,