ALGUNS DADOS ATUAIS DO EMPREGO EM PORTUGAL

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Os números que têm sido referidos pelo Governo correspondem aos da criação líquida de emprego, no período de Janeiro de 2013 a Abril de 2015, e que é correspondente ao crescimento de 175 mil pessoas na população empregada. Segundo as estatísticas publicadas pelo INE, dados ajustados de sazonalidade, em Janeiro de 2013 estavam empregados 4,291 milhões de portugueses. Em Abril de 2015 estavam empregados 4,467 milhões de portugueses.
O mês de Abril de 2015 corresponde aos últimos dados estatísticos publicados pelo INE, com um caracter definitivo, e não susceptíveis de serem alterados por revisões posteriores. Os dados de Maio, ainda podem ser revistos, pelo INE como tem vindo a acontecer.
O Período de Janeiro de 2013 a Abril de 2015 corresponde ao período em que Portugal iniciou um caminho de geração de emprego, depois de um longo período de recessão económica, e após terem sido restaurados equilíbrios indispensáveis nas contas e finanças públicas e no relacionamento externo.
Este Governo encontrou um País a definhar, à beira do colapso, que entre Junho de 2008 e Junho de 2011 – um período negro para os portugueses – viu destruídos por acção do Governo socialista, 250,5 mil postos de trabalho. Foi quando a população empregada diminuiu entre 6/2008 (4,954 milhões) e 6/2001 (4,703 milhões).
O estado em que deixaram Portugal não mudou de um dia para o outro. Ainda deixou as suas marcas no emprego e desemprego durante 2011 e 2012. Foi o tempo do programa de assistência económica e financeira a que a governação anterior conduziu o País.
A criação do emprego sustentável acontece nas empresas e entidades empregadoras e em Portugal e em Portugal foi o resultado das reformas concretizadas, da confiança restaurada e da persistência de empresários e dirigentes das instituições da economia social.
É significativo que hoje falamos e discute-se o nível de criação de emprego. Apesar do ainda preocupante nível de desemprego, que continua a ser a prioridade das prioridades da acção governativa, tem estado minimizada a situação de o desemprego estar hoje, praticamente, ao nível de 2011, quando este Governo iniciou funções encontraram um País que havia perdido 250,5 mil postos de trabalho nos últimos três anos do governo anterior. Nos últimos 27 meses da acção governativa deste Governo a criação líquida de emprego é de 175 mil postos de trabalho, correspondente ao aumento da população empregada. É uma situação incómoda para alguns interesses, mas que interessa aos portugueses, que anseiam que este caminho possa ser prosseguido, desejavelmente com maior intensidade.