INAUGURADA intervenção de valorização da envolvente à torre MEDIEVAL de gandufe

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PRIMEIRA OBRA DE VALORIZAÇÃO ARQUEOLÓGICA NO CONCELHO
Na passada segunda-feira, 18 de abril, a Câmara Municipal de Mangualde e a Junta de Freguesia de Espinho inauguraram a intervenção de valorização da envolvente à Torre Medieval de Gandufe, em Espinho, Mangualde. As intervenções ficaram a cargo do Arqueólogo António Tavares, do Presidente da Junta de Freguesia de Espinho, António Monteiro, e do Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo. No final foi descerrada a Placa, tendo a cerimónia terminado com a bênção do monumento pelo Pároco de Espinho, João Leão. A cerimónia contou ainda com a presença de vários populares.
Os presentes tiveram ainda a oportunidade de participar num Cocktail de boas-vindas, pelo Chef Paulo Cardoso e de assistir a um momento musical, por alguns elementos da Banda Filarmónica de Lobelhe do Mato. O momento assinalou ainda as comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.
As obras foram promovidas pela Junta de Freguesia de Espinho com o apoio do Município de Mangualde. Trata-se da primeira obra de valorização arqueológica no concelho que contemplou a existência de uma estrutura de inclusão através da construção de um acesso para pessoas de mobilidade condicionada.
PROJETO DE VALORIZAÇÃO ARQUEOLÓGICA
O Projeto de Valorização Arqueológica e a Direção Científica da Execução é da autoria do arqueólogo António Tavares. A Valorização Arqueológica da envolvente à Torre medieval consistiu na execução de um projeto que permitiu dotar o sítio patrimonial de condições de higiene e salubridade públicas, pela eliminação de elementos arquitetónicos e outras dissonâncias paisagísticas, pela colocação de luminárias, com o objetivo de dotar o sítio arquelógico-patrimonial de dignidade e de condições de visita ao mesmo. Os trabalhos consistiram na pavimentação de todo o Largo com cubos de granito. Dado que a Torre apresenta apenas dois paramentos e o arranque de um terceiro, colocou-se no seguimento dos paramentos, e numa largura idêntica, cubos de granito de cor diferente dos da pavimentação, por forma a “desenhar” a planta do bem patrimonial. Garantiu-se, assim, o evidenciar do Monumento.