Até já…

fátima tavares cds
Chegou este mês ao fim, o segundo mandato como vice-presidente da comissão politica concelhia de Mangualde.
Foram 4 anos de novas vivências, novas experiências, dedicação e envolvimento especialmente nas causas de política local, procurando acima dar o meu contributo para que o melhor para Mangualde fosse acontecendo.
Saiu por vontade própria, não integrando nenhuma lista concorrente à próxima Comissão Política do CDS-PP de Mangualde. É minha intenção não permanecer mais tempo naquele órgão do partido, não porque algo me tenha desagrado, ao contrário, estive sempre com o maior gosto, tentando dar em tudo o melhor de mim.
Enquanto estive, fiquei por vontade própria, mas entendo que é necessário haver alguém com maior disponibilidade para que o partido possa crescer. Os meus afazeres profissionais e pessoais, apenas esses, impedem-me de abraçar esta causa. Entre ir fazendo algo ou fazê-lo de forma medíocre, antes não o fazer, por isso, não querendo correr o risco de apenas ir fazendo, entendo que devo retirar-me, deixando em aberto a possibilidade para que novos elementos possam assumir os comandos e o destino do partido a nível local.
O gosto pela política, bem ou mal, vem-me do berço. Desde que me lembro de ser gente, que assisto a episódios diversos, dos mais hilariantes que possam imaginar até aos mais sérios que possam acontecer, no que a politica se refere. Mal comecei a saber andar e já coloria as paredes com cartazes, colados com cola especial de água e farinha. Desde cedo agitava bandeiras e habilmente me escapava de noite para ir pintar estradas e assistir a comícios, que não raras vezes, quase acabavam com brigas de faca e alguidar. Lá em casa há mesmo profissionais da política, que andam nisto há muitos anos. Posso dizer que há simpatias pelos vários quadrantes, desde a esquerda, até à direita e todos sabemos respeitar-nos lindamente. Talvez o segredo seja cada um deixar livre o outro, sendo caso para dizer que democraticamente a vontade de cada um é apenas imposta só a si próprio.
Apesar disso, de política, como sempre disse, não percebo grande coisa, embora tenha ambição de saber sempre mais e não pretendo demitir-me da minha responsabilidade, até porque, enquanto cidadã, me sinto parte ativa da comunidade e interesso-me pelo que nesta área vai acontecendo, nomeadamente no que se refere à política local.
Com o fim do meu mandato, cessa também a sequência de artigos que quinzenalmente escrevia para este jornal e eram publicados neste espaço. Um agradecimento à direção do “Renascimento”, que sempre me tratou de forma cordial e afável. Deixo ainda outro agradecimento ao Presidente da Comissão Política, o meu amigo Rui Vaz, incansável comigo e na defesa dos interesses do partido no concelho. Por fim, outro agradecimento e este especialmente caloroso a todos vós, que ocuparam algum do vosso tempo, dando atenção ao que aqui era publicado.
Foi um gosto!! Grata pela forma como sempre me acarinharam!! Encontrar-nos-emos por aí, com certeza!!