EDITORIAL Nº 700 – 15/1/2017

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Caro leitor
Os de mais idade são uma biblioteca, ou seja, uma fonte de sabedoria e a esperança média de vida tem aumentado ao longo dos anos. Mas, de que vale a pena os mais velhos viverem cada vez mais, se os mais novos os ouvem cada vez menos. Os mais velhos não têm sempre razão, nem sequer sabem tudo, mas viveram mais. Ao menos por nós devíamos ouvi-los.
Temos velhos a mais e jovens a menos. Os que são, os que querem ser e os que só são aceites se o forem. Geralmente a sociedade só aceita erros aos novatos, mas, do seu próprio interesse os mais novos deviam exigir o regresso ao tempo em que a importância era coisa que só se ganhava com a idade. Com a vida.
Com a idade sabe-se sempre muito mais, mesmo que se estude menos. E isso é muito mais do que todos os mestrados, cursos e pós graduações, alguns destes até duvidosos e outros que se deixam chamar de doutores, que nem sequer o são.
Por muito facebook, internet, por muita globalização e por muita ciência, os Homens são e serão sempre, o que foram. Sérios ou não, justos ou injustos, bons ou maus e tudo o resto que existe desde a nossa existência. Esta sociedade tem crise de valores e isto compreende-se mais com o passar do tempo. Todo o homem devia ter fé, pois mais de 50% dos seus problemas estavam resolvidos à partida.
Os velhos vivem cada vez mais, vamos ouvi-los por nós e para bem deste mundo, casa passageira.

Abraço amigo,