SERAFIM TAVARES CANDIDATO DO PSD A PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE MANGUALDE

foto editorialfinal
Caros Mangualdenses, Senhoras e Senhores,
Muitos de vocês, e em particular quem me conhece, já esperavam que eu um dia viesse a dar mais de mim, em prol de Mangualde e dos Mangualdenses. Comunico agora, por este meio, que chegou esse momento. Desta volta, não será só como empresário, para clientes desta cidade e concelho, mas também para o público em geral. Por forma a dar um maior contributo de mim, e assim investir mais no bem comum, anuncio que serei candidato à Presidência da Assembleia da Câmara Municipal de Mangualde. Não tomo esta decisão de ânimo leve, mas faço-o em plena consciência de que posso trabalhar mais e melhor para o colectivo dos mangualdenses e porque há deficit de liberdade em Mangualde, vou trabalhar para que em Mangualde não se morra sem se ver a cor de uma nova liberdade. Pessoalmente, encaro-o como o próximo passo lógico no meu desenvolvimento pessoal enquanto concidadão. Como Vice-Presidente anuncio o Sr. Major Ferrinho da Fonseca, homem integro e de principios definidos, que também abraça este projeto.
Não sendo originário de Mangualde, vivi nesta terra a maior parte da minha vida. E a melhor parte também. Nasci no Avelal, com pais humildes e trabalhadores, onde a subsistência era a agricultura. Em 1980, ingressei no serviço militar obrigatório. Findo este, concorri e entrei para a Guarda Fiscal, depois de ter passado no curso técnico de fiscal aduaneiro. Passei por vários pontos do País e cheguei a Mangualde em 1987, ao posto de serviço franco aduaneiro afeto à Citroên. Na manga, trazia anos de estudo e um louvor dado na quinta companhia de Aveiro, já com aprovação para um curso de cabos da Guarda Fiscal.
Com a entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia em 1986, as fronteiras foram extintas pouco depois, em 1993, e com elas, também a Guarda Fiscal. Ingressei na Guarda Nacional Republicana, mas a minha formação de técnico não se enquadrava com as funções da GNR, pelo que pedi a reforma antecipada com todos os direitos que me foram concedidos. É bom, acordar e ouvir os beirados pingar.
Já então dedicado à transformação de mármore e rochas ornamentais na garagem da minha moradia, no bairro da Imaculada Conceição desta cidade, decidi rapidamente escalar o negócio e construir um pavilhão na Zona Industrial do Salgueiro, onde ainda hoje se encontra. Mais tarde, cimentamos outros pavilhões vizinhos, para fazer face à procura crescente, e adquirimos maquinaria topo de gama. Vim assim, desde cedo, a desenvolver a empresa Granitos Pimentel e Tavares Lda, com um investimento que ultrapassa os sete mil milhões de euros, uma presença incontornável na prestação de serviços local cujo trabalho recentemente culminou no desenho do DS boca de sapo, uma construção toda em pedra com peças amovíveis comparavéis às da construção de um carro real. Encontra-se na rotunda vizinha à PSA Peugeot Citroên e encarna um projeto pioneiro no mundo inteiro, único na sua construção e no sector em que operamos.
Em junho de 2012, aceitei o desafio de presidir ao Jornal Renascimento, que conta com noventa anos de existência. Trata-se agora de um jornal rejuvenescido, que se continua a reinventar enquanto marca histórica, na paisagem informativa de Mangualde. Com muita estima, encaminha-se em direcção ao primeiro centenário, sob a minha presidência, espero eu. Mais recentemente, adquiri 50% da mais antiga e conceituada empresa de Mangualde no ramo funerário, a Ferraz e Alfredo Lda.
Tratam-se de três empresas que operam em sectores bastante distintos, mas cuja actividade tem vindo a contribuir para o desenvolvimento local. Com elas, vim a construir uma vida de trabalho de que me orgulho, juntamente com a minha família. Nos últimos 30 anos, tenho sido um empresário ávido, que sempre procurou novas formas de estar ao serviço da população.
Ao longo destes anos, fui um espectador atento da política local e, enquanto empresário, acabei por experienciar e/ou conhecer em primeira mão muitas das políticas que foram sendo praticadas. Na esfera da política local, apercebi-me então de muitas injustiças, intervenções limitadas e situações que passaram ignoradas em prejuízo sempre do cidadão.
Por forma a incentivar a melhoria e desenvolvimento local, pretendo ser um Presidente de Assembleia Municipal interventivo e manter um foco atento nas necessidades de todos os Mangualdenses. É o meu objectivo abordar todas as questões e pessoas com a mesma postura e atenção, seja uma pessoa influente ou necessitada, um aldeão ou um citadino, independentemente de raças, idades, estatutos ou gravidade das questões colocadas. A minha postura tem comprovado que sou capaz de dar este contributo. Ciente de que não sou um político de carreira, nem o serei, encaro-o como um atributo e uma vantagem. Não tendo estado presente na escola que fez outros políticos, também não cheguei a aprender com eles os hábitos diplomáticos de dizer uma coisa e fazer diferente. Pelo contrário, sou um homem de construção e de palavra, que constrói quando o diz.
Ao contrário do que se tem verificado nos últimos anos, o Presidente da Assembleia Municipal não deve ser da mesma cor política do Presidente de Câmara. Se queremos que estes órgãos funcionem com a devida isenção, e a ação interventiva da Câmara seja assegurada em todos os campos de ação necessários, é importante manter a separação partidária entre estes orgãos de debate político. É importante garantir de que a política local fomenta um debate democrático, diferentes crivos são aplicados e diferentes opiniões são discutidas. Se os Mangualdenses apostarem em mim para Presidente da Assembleia Municipal de Mangualde, o que eu espero, lhes garanto que os dois milhões que este executivo já leva pagos em avenças, aprovados pela Presidente da Assembleia por ser da mesma cor política, vão acabar, comigo, assim que chegue a proposta à Assembleia Municipal, é chumbada, porque esta despesa é só uma forma de comprar vontades e assim se pode investir mais dois milhões em todo o concelho, outros assuntos trarei também ao conhecimento dos Mangualdenses para o bem da sociedade e em defesa da transparência.
Este executivo nunca teve arte nem engenho para lidar com a divida herdada desde o tempo do Dr. Mário Videira Lopes. Já o executivo do Dr. Soares Marques passou pela mesma dificuldade, e nunca fez campanha com a divida. Este Presidente de Câmara sabia da existência da divida e quis ser Presidente de Câmara, por isso, não tem agora o direito de se desculpar com a mesma. Em vez de passar o tempo a olhar para a sua querida Lisboa que olhe mais para Mangualde e para os mangualdenses. Há uns anos atrás, disse um ex Primeiro Ministro, que só se aceitava falar na divida dois anos. Este executivo já vai em oito e não fala dos mil e quinhentos empregos que prometeu aos mangualdenses e não passou de promessa, como tantas outras que não foram cumpridas..
Não é fácil assumir esta responsabilidade em tempos de turbulência, mas é no tempo de dificuldades e adversidades que nos desafiamos a superá-las e seguir em frente. Enquanto candidato à Presidência da Assembleia da Câmara Municipal de Mangualde, encontro-me ciente das responsabilidades que vou envergar neste desafio e entendi que não devo deixar de ouvir os apelos que me chegaram e fizeram eco. Até à data, já deixei marca na actividade empresarial local e gostaria agora de deixar também um contributo local como bom cidadão e exercer a responsabilidade de Presidente da Assembleia Municipal de Mangualde, se assim os Mangualdenses me confiarem com este alto cargo de serviço público. Prometo que não vou desiludir ninguém. A minha vida foi sempre feita em prol desta cidade e deste concelho. É mais uma missão que levo a cabo, ao serviço das pessoas e para as pessoas.
Dê-me a sua confiança, dos seus familiares e peça também a confiança do seu amigo.

Um abraço amigo,
Serafim Tavares