IMAGINANDO

francisco cabral
Parte 18
Continuação da parte 17
Vejamos quem é este Magnifico Ser que nos “criou”. É exactamente Aquele a quem damos pelo nome de Jesus de Nazaré. Talvez agora possamos interpretar a frase e na Sua Grandeza quando diz: ”Eu Sou o Caminho e a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por Mim”. E é verdade, que sendo Seu Pensamento ou manifestação,  só através Dele podemos alcançar o Pai do Paraiso.
Mas para irmos  ao pormenor, aprofundemos um pouco o caminho do nosso “Criador Filho”.
A nebulosa de Andronover com 875 bilhões de anos de existência, começou a sua desintegração há 400 bilhões de anos e um milhão de anos depois,  Este Elevado Ser escolheu esta mesma Nebulosa para então se meter numa aventura. A construção do Seu Universo Local. Realço que um Universo Local tem 100 constelações e é abençoado pela presença de UM UNIÃO DE DIAS, Embaixador da Trindade do Paraiso.
  Imediatamente  deu início à construção dos mundos arquitetónicos de Salvington (sua esfera Sede) e dos 100 grupos de Planetas-Sede das Constelações. Um milhão de anos foram necessários para completar estes agrupamentos de mundos.
Posteriormente reportar-me-ei à origem de Urantia (Terra), porque Ela “nasceu” a partir daqui.
Teve compromissos perante o Absoluto que os foi cumprindo por etapas embora se assim o entendesse, ficasse confortavelmente dirigindo conforme lhe aprouvesse Seu Universo Local, mas não o interpretou assim.
Comprometeu-se perante o Pai do Paraiso, que desceria aos Planos Terrenos (Gaia) para cumprir a última missão, ou seja a sua sétima Auto-Outorga ou Efusão, pois já havia passado anteriormente por seis e na penúltima (6ª) já se havia preparado, quando se reuniu com os residentes dos Planetas Sede e, pela primeira vez revelou o Seu plano de encarnações dizendo: Estou simplesmente tratando dos assuntos de Meu Pai; estou somente realizando a vontade dos Filhos do Paraiso, que amam suas Criaturas e desejam compreendê-las (Livro de Urantia). Na última encarnaria no Filho do Homem, cumprindo o prometido a Seu Pai, deixando o Governo do Seu Universo interinamente a Gabriel.
Antes de encarnar, tudo foi preparado e a Seu pedido foram-Lhe retiradas as regalias que beneficiava como Senhor do Seu Universo Local, decidindo descer como uma criança normal desamparada, convidando para sua Família e em concordância com o Absoluto, dois Seres (e aqui talvez por dedução) vindos de Alcione, Estrêla Principal da Constelação de Plêiades, que conhecemos por Mãe Maria e José. Ainda se fez acompanhar por Seres de elevadas dimensões que voluntariamente acederam como posteriormente irei mencionar. Sua vida foi idêntica a de qualquer criança.
Frizo ainda que nesta condição, Jesus se expôs a errar como qualquer Ser Humano, mas soube ultrapassar.
Dado ser uma Missão dolorosa, o Pai do Paraiso escudou-o com  Uma Força Interior (O Cristo Interno, razão por que dá pelo nome de Jesus “O Cristo”), que o acompanhou até ao fim de Sua estadia terrena e o ajudaria a ultrapassar muitos obstáculos. Esta sua descida seria a prova de que a humanidade no seu todo se podia unir ao Amor Incondicional através Dele, como o demonstrou nas várias provações do Seu percurso entre nós, ao aceitar chamar a si todos os “pecados” dos homens, provocados pela rebelião de Caligástia e Lúcifer, detentores da Administração do Planeta. Fê-lo sempre com humildade. Afirmou que apenas se manifestava através do Amor, e embora dissesse que este não era o Seu Reino, elevaria Urantia (Terra), ao patamar prometido a Seu Pai.
Grande parte dos humanos desconhece a sua vida terrena entre os 12 e os 30 anos. Como buscador e tendo um interesse muito grande por este Elevado Ser, segundo os escritos tomei conhecimento que este período foi passado no seio do povo  Essénio que o acolheu e secretamente o protegeu. Fez-se acompanhar apenas de Sua Mãe, ficando José em Belém visitando Mãe e Filho  com regularidade, cumprindo sua função de Chefe de Família, porque Jesus tinha Irmãos da parte de seu pai terreno. “Aprendeu” com grandes mestres Espirituais Essénios, pois só esta  minoria tinha conhecimento da sua Identidade, e da Força Interior impregnada pelo Pai do Paraiso. Nas reuniões restritas com os Mestres, Jesus entrava em êxtase quando o Absoluto (embora em alguns escritos frizassem Antúlio, profeta de Atlântida e uma encarnação Sua) se expressava através Dele. Ouviam-no, respeitavam e registravam, dando conhecimento de Seus dizeres, quando Jesus voltava à condição de humano, pois naquele estado representava Alguém que se manifestava em Seu Corpo Físico. Após terminar o estado de êxtase, ficava muito cansado e os próprios Mestres chamavam Sua Mãe, para que retornasse ao seu local de repouso.
Continua

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