EDITORIAL Nº 738 – 15/9/2018

serafim tavares
Caro leitor,
No passado dia 18 de agosto, a Banda Filarmónica da Boa Educação de Vila Cova de Tavares de Mangualde fez 100 anos, um século.
É de realçar e de recordar todos quantos fizeram com que esta Banda chegasse ao seu centenário, desde o seu fundador o Pe. José Amaral até aos presentes que hoje, com muito sacrifício, fazem com que a mesma perdure no tempo. Tanto quanto sei, é com esforço humano e carolice que a mesma se mantém em atividade. É pena que o poder político não olhe mais para as Bandas como olha por exemplo para os clubes de futebol, sendo que alguns clubes só existem para receber 10 mil euros por ano. Não critico este apoio, mas critico a falta do mesmo apoio para as Bandas Filarmónicas, que levam inclusive Mangualde além fronteiras, com sacrifício dos mesmos e das suas famílias.
O poder político por cá deixou cair o que de mais importante teve Mangualde como voz, e que contribuía para a divulgação do concelho: a Rádio Voz de Mangualde. Teria também deixado cair este seu jornal, o Renascimento, não fossemos nós a sacrificarmo-nos para o mesmo subsistir. Contribui para que o mesmo deixe de ter voz, dado que há anos que desvia publicações obrigatórias para o jornal dos ricos, mas felizmente, com a ajuda de todos os colaboradores, assinantes e publicitários que o mesmo se mantém de pé firme na sua missão, que é levar aos 4 cantos do mundo o que de bom e de mau se passa no nosso concelho.
O jornal é a história escrita de um concelho, tudo fica registado e guardado pelo estado português e Bibliotecas também. A história é a alma de um povo, neste caso dos mangualdenses e vamos pedir que à semelhança da Banda de Vila Cova, outras Bandas do nosso concelho comemorem também os seus centenários. É uma data bonita e memorável.

Um abraço amigo,