Arquivo diário: 17 de Fevereiro de 2014

EDITORIAL Nº 633 – 15/02/2014

natal
Caro leitor,
Com os governantes que temos tido, Portugal caiu no abismo e agora paga o justo pelo pecador. Sim, porque os pecadores fogem.
Marcelo Rebelo de Sousa ressentiu-se e veio à praça pública dizê-lo: “Fui excluído por Passos Coelho de ser candidato presidencial e fui tratado de cata-vento”.
Cata-ventos têm sido quase todos os governantes que temos tido até hoje, excepto um: Ramalho Eanes. Homem de uma palavra só, que abdicou de receber um milhão de euros de retroativos. Este sim, merece um dia lugar no Panteão Nacional.
Não só governou Portugal, mas foi presidente de todos os Portugueses. Foi com este espírito que governou. Ainda hoje, a sua família e ele trabalham para subsistir, de resto, todos podem ir de férias.
Portugal tem tido falta de líderes. Uns não querem liderar, outros são vetados pelos partidos e outros ainda são os primeiros a abandonar o barco quando vêem ondas.
Marcelo Rebelo de Sousa, que se tem exposto publicamente, conhecemos como um homem inteligente, sério, com rigor e boa pessoa. Será para muitos o melhor candidato de direita.
Gostaria de ver também António Vitorino ou Carlos Carvalhas a representar a esquerda, pelas suas competências e pelo que o povo expressa nas sondagens. E o povo é quem devia mandar. E manda, mas só naqueles que terceiros nos impingem, daí a abstenção. E assim vai o país.
Durão Barroso e António Guterres presidenciáveis? Não podem sê-lo. Estes saltam do barco ao primeiro acontecimento, como já o fizeram no passado e nós, portugueses, não temos a memória curta como eles pensam.
Não queremos nenhum Dux à espera de ser acusado e julgado. Este pode vir a ser responsável por seis pessoas que morreram no Meco, mas os maus governantes já destruíram milhares e milhares de famílias com as suas politiquices.
Que foi feito dos milhões e milhões que vieram da União Europeia? Onde estão? Tivessem sido bem aplicados, no desenvolvimento de Portugal: no turismo, na indústria, na agricultura e nas pescas. E se houvesse justiça?
Com justiça, Portugal seria um país de oportunidades e não haveria crise. E se os milhões voltassem para Portugal?! É triste, vivermos com este sentimento. O sentimento de incompetência de oportunistas. Isto porque todos nós, a bom gosto, trabalhamos todos os dias da nossa vida para construir e deixar um mundo melhor aos nossos vindouros mais próspero, mais fraterno, mais justo, mais digno e parece sempre que não conseguimos. Não nos deixam.
Um abraço amigo.

Por motivo informático o editorial da última edição não saiu concluído, desde já as minhas sinceras desculpas ao leitor. A conclusão era pois: “Foi lindo. Estas, também sabem quem lhes faz bem.”

SANFONINAS

dr. jose
Repreendi uma estudante!
Não resisti: em duas linhas, oito palavras, erros em três! E estudante do 2º ano de uma licenciatura!... Na mensagem de resposta, repreendi-a severamente, porque ela bem sabia que não era isso que eu ensinara durante as aulas, mas sim a necessidade de fazer bem o que havia a fazer, mesmo que fosse redigir uma mensagem singela e era essa atenção que fazia toda a diferença (como hoje se diz!...) Tornar-se assinante para continuar a ler...