Arquivo diário: 2 de Julho de 2014

EDITORIAL Nº 642 DE 1/7/2014

SR

Caro leitor,
O que prefere? Um bom Presidente ou um bom político? Certamente um bom Presidente. Os bons políticos preparam-se unicamente para o ouvido do povo e sabem bem o que o povo gosta de ouvir. Senão vejamos: o discurso do bom político é sempre feito em função da vontade popular da maioria, porque vê probabilidades e segue a boa política de dizer sim ao que o povo quer, mesmo que para isso profira falsas promessas. O municípe nunca gosta de ouvir um não, isto sabe-se. Ouvir sim, entretém a vontade do cidadão e, dado o entretenimento dar votos, o político segue a política dos restantes. Porque a política segue sempre a mesma política.
Pagamos os nossos impostos e na altura de votos ninguém se lembra para onde foi o dinheiro, porque o político já se entreteu a dar pancadinhas nas costas ao eleitor e de pedir, directa ou indirectamente, uma ajudinha. Mas cada pancadinha destas esconde um imposto cobrado e aplicado sabe-se lá como e onde. IMI, Contador de água, Taxa do lixo, 1% do lucro da sua empresa, imposto de passagem de cabos e IVA indiretamente, entre outros. Haja impostos.
Ora então qual o candidato que o povo deve eleger para seu representante? O mais profissional e academicamente competente, com sucessos comprovados no seu histórico e com formação e educação. Isto para que saiba aplicar os impostos de forma eficiente e melhorar a sua qualidade de vida no dia-a-dia! Mas o eleitor muitas vezes vota naquele que nos soube comprar, ou com a cor certa, e não num homem de visão, trabalhador e com provas dadas.
Durante a inauguração de uma capela, o Sr. Reitor disse que “a igreja não deve servir para qualquer trampolim político”. E disse-o muito bem, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Mas a verdade é que tudo serve para ganhar votos. E estas delimitações da boa moral e da ética não são respeitadas tantas vezes quanto gostaríamos de acreditar.
A visão de um bom político é a eleitoral. A visão de um bom trabalhador é o desenvolvimento da sua qualidade de vida. Ora, para um político ganhar a oportunidade de trabalhar para o povo, terá de ter numa primeira fase a visão do eleitorado, mas porque não poderá esta ser a visão secundária? O bom político deverá ser aquele que recorre à visão do eleitorado como mero instrumento para se tornar um bom trabalhador. Existem poucos que assim são, menos daqueles que o aclamam. Que seria da sociedade sem o bom trabalhador? Onde trabalham inclusivé cada dois para três não fazerem nada?
Quando oportuno, os políticos falam amiúde de justiça, mas existe?
Durão Barroso e não só, ainda como Primeiro Ministro, esteve nos Açores em reunião com o ex Presidente norte americano na chamada “Cimeira dos Açores”, antes da guerra no Iraque. É Presidente da Comissão Europeia.
Um dia se saberá o conteúdo daquela reunião e as suas consequências.
O maior entrave do concelho de Mangualde, sempre foram as obras. Falarei disso na próxima edição.

Um abraço amigo

SANFONINAS

dr. jose

Um programa de património cultural para Mangualde
Natural de Mangualde, António Tavares cedo se interessou pelo património cultural, mormente durante e na sequência da sua licenciatura em Arqueologia na Faculdade de Letras de Coimbra, tendo cursado com êxito o Mestrado em Gestão e Programação do Património Cultural na mesma faculdade.
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CONSULTÓRIO

dr. raul

Quando e como medir a sua audição?
É uma verdade que as pessoas de idade estão mais em risco de sofrerem de problemas auditivos devido à presbiacúsia (baixa de audição ligada ao envelhecimento). Mas é também verdade que todos nós, velhos e novos, podemos sofrer de problemas de audição devido aos inúmeros ruídos sonoros que fazem parte do nosso quotidiano (música muito alta, actividades profissionais, trânsito…), ou na sequência de doenças ou de iatrogenia.
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URBAN RACE INVADIU CENTRO DE MANGUALDE

Prova contemplou três horas de resistência urbana
A prova de Urban Race voltou a Mangualde no passado dia 14 de junho. Decorreu no centro da cidade, entre as 17h00 e as 20h00, e a prova contemplou três horas de resistência urbana num percurso de cerca de seis quilómetros. A iniciativa foi organizada pela Câmara Municipal de Mangualde e pela Azuribike Mangualde Team.

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BIOGRAFIA E RETIFICAÇÃO DA MARCHA DA CUNHA BAIXA

A marcha popular nasceu de uma das atividades que foi apresentada em reunião de direção em Janeiro de 2012 em que fez o seu primeiro desfile em Mangualde, depois em Cunha Baixa e assim sucessivamente.
No mês de fevereiro são colocadas informações para que as pessoas interessadas possam fazer a sua inscrição e participarem nas marchas.
As pessoas foram-se inscrevendo até conseguirmos um total de quarenta e cinco marchantes, mais dez pessoas do Grupo Coral S. José de Cunha Baixa que somam um total de cinquenta e cinco pessoas.
A solicitação do nosso ensaiador já vem do ano transato pessoa que nos tem dado todo o apoio, assim como o seu irmão.
A letra é original, foi escolhida para o tema da nossa marcha que foi o centeio no ciclo do pão onde os nossos arcos mostravam desde o amanhar a terra ao moinho e cozer o pão, assim como os nossos trajes respeitavam o tema.
A música foi através do ensaiador do Grupo Coral S. José de Cunha Baixa que falou com um amigo nesse sentido.
No dia três de maio tivemos o primeiro encontro com o objetivo de ensaiarmos a canção da nossa marcha.
Quanto aos fundos que sustentam os gastos necessários, tivemos o contributo da Câmara Municipal de Mangualde, coube ao pelouro do Turismo assim como toda a organização. Outros fundos, Junta de Freguesia de Cunha Baixa, cabendo todo o resto das despesas ao Centro Social União e Progresso de Cunha Baixa. Outra forma para angariarmos mais alguma receita foi fazer umas rifas em que as pessoas se disponibilizaram para vender.
A banda que nos tem acompanhado nas marchas desde o ano dois mil e doze a dois mil e catorze tem sido a de Lobelhe do Mato.
Os enfeites dos arcos tiveram o trabalho de alguns elementos da direção, os desenhos e pintura das imagens dos arcos feitas à mão tiveram o trabalho de uma pessoa que não pertence à direção.
Não esquecendo todas/os marchantes e ao Grupo Coral S. José de Cunha Baixa que desde o início das marchas sempre se disponibilizaram para nos acompanhar neste evento.
A marcha de Cunha Baixa dá os parabéns a todas as marchas que participaram no desfile na Cidade de Mangualde.
O Presidente: Adelino Silva