Arquivo diário: 3 de Janeiro de 2017

CPCJ de Mangualde proporciona tarde diferente

No dia 20 de dezembro, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Mangualde realizou uma ida ao cinema do Palácio do Gelo, em Viseu, destinada a crianças acompanhadas pela comissão. As crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 13 anos, foram acompanhados pelos Comissários da CPCJ Restrita. Todos os anos, a Comissão tem a preocupação de proporcionar um dia diferente às crianças que acompanha. Este ano, o filme escolhido foi a mais recente comédia nas telas portuguesas  – “Cantar”.
 A CPCJ tem como objetivo prevenir e por termo a situações de risco e perigo, nomeadamente ao nível da segurança, da saúde, da proteção, da formação, da educação, ou seja, todos os Comissários ajudam a promover o desenvolvimento integral das crianças e jovens de forma a garantir o seu bem-estar e desenvolvimento. Para além disso a Comissão leva a cabo um trabalho de acompanhamento às famílias, seja alargada, monoparental ou de acolhimento, no sentido de lhes proporcionarmos o seu bem-estar, mas também se reveste de grande afetividade para as ajudar a crescer em ambientes felizes e proporcionar-lhes momentos inesquecíveis.”

Boneco de Neve Sorridente alegrou Crianças e Seniores Mangualdenses

A Câmara Municipal de Mangualde, através da Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, brindou os alunos do pré-escolar e do 1º ciclo do concelho e os seniores dos Lares e Centros de Dia com o conto dramatizado “Boneco de Neve Sorridente”, de Maria Christina Butler e Tina Macmaughtom. As ações decorreram entre 6 e 19 de dezembro.
As visitas aos lares e centros de dia proporcionaram momentos de alegria, convívio e boa disposição entre todos os participantes: Lar Santiago de Cassurrães, Lar da Cunha Baixa e Jardim de Infância de Cunha Baixa, Centro de Dia Chãs de Tavares e Jardim de Infância de Chãs de Tavares, Lar da Freixiosa, Centro de Dia de Abrunhosa-a-Velha, Centro de Dia Fornos de Maceira Dão, Lar  Padre Lobinho – Complexo Paroquial, Centro de Dia de Contenças de Baixo e Lar Nossa Senhora do Amparo, Santa Casa da Misericórdia de Mangualde. Também as escolas se deslocaram à Biblioteca para ouvir este conto: Moimenta do Dão, Tibaldinho, Mesquitela, Contenças, Matados, Conde D. Henrique, Chãs de Tavares; Abrunhosa-a-Velha, Santiago de Cassurrães, Fagilde, Vila Garcia, Tibaldinho, Moimenta do Dão e Gandufe

Presidente Visita IPSS’s do Concelho e Comércio Tradicional

João Azevedo, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, visitou as várias IPSS’s do concelho deixando votos de Festas Felizes e uma palavra de amizade e respeito para todos os seniores mangualdenses. Efetuou ainda visita a vários serviços públicos instalados na cidade, bem como aos estabelecimentos comerciais, conversando com os lojistas e deixando igualmente os votos de um Santo Natal e um 2017 repleto de sucessos e conquistas.

Exposição ‘Pontos e Encontros’

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Esteve patente até ao passado dia 2 de dezembro, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, em Mangualde, mais uma exposição do atelier ‘Pontos e Encontros’. A iniciativa é promovida pela autarquia mangualdense através da Rede Social de Mangualde e do Banco Local de Voluntariado de Mangualde.
Esta mostra revela os trabalhos elaborados pelos munícipes com 65 anos ou mais, no âmbito do atelier de trabalhos manuais dinamizado por uma voluntária do Banco Local de Voluntariado de Mangualde. Já o atelier que lhe deu origem funciona semanalmente na Biblioteca Municipal e tem como objetivo ocupar os tempos livres de seniores com 65 ou mais anos, promovendo a vitalidade e o potencial de cada um, contribuindo para um envelhecimento ativo.

NAS PISCINAS MUNICIPAIS, DUAS CENTENAS DE CRIANÇAS NO FESTIVAL DE NATAL

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Duas centenas de crianças participaram no passado dia 18 de dezembro, no Festival de Natal das Piscinas Municipais de Mangualde. A iniciativa, que contou com a presença do Vice-presidente da Câmara Municipal, Joaquim Patrício, arrancou pelas 9h30 e foi uma manhã diferente com demonstrações aquáticas, provas de natação e muita animação com mascotes humanas. Todos os participantes receberam uma lembrança, simbolizando os votos de Boas Festas da Autarquia Mangualdense.
A manhã arrancou com provas de CN0+, CN1, CN1+, CN2, CN3 e Pré-competição 1 e 2, seguindo-se os níveis AMA e AMA+, níveis CN0 (turmas da semana) e níveis CN0 (turmas de sábado).
Integrada na programação ‘Natal em Mangualde 2016’ a iniciativa foi organizada pela autarquia mangualdense através das Piscinas Municipais.

Espírito de Solidariedade invadiu Concerto de Natal

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No passado sábado, 17 de dezembro, Mangualde acolheu mais uma edição do concerto de Natal Solidário. A atuação do Orfeão Académico de Coimbra realizou-se na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves. Em pleno espírito de solidariedade, o concerto de natal tinha como objetivo angariar bens alimentares para as famílias mais carenciadas do concelho. A iniciativa foi promovida pela Câmara Municipal de Mangualde e integrou a programação do ‘Natal em Mangualde 2016’.
 Do repertório constaram temas como Tears in Heaven (Eric Clapton), I Dreamed a Dream (Do Musical “Os Miseráveis”), We are the World (Michael Jackson & Lionel Richie), Dorme, dorme, meu Menino (Gustavo Lourenço), Away in a Manger (Música tradicional da Normandia), Deck the Halls (Música tradicional do País de Gales), Follow that Star (Peter Gritton), Look at the World (John Rutter), Christmas Lullaby (John Rutter), Tolite Hostias (Coro 10, “Oratorio de Noêl”, Camille Saint-Saëns), For unto us a Child is born (Coro 12, “Messiah”, Georg-Friedrich Händel), Hallelujah (Coro 44, “Messiah”, Georg-Friedrich Händel), Vejam Bem (José Afonso), Acodai (Fernando Lopes-Graça), Coimbra (Raúl Ferrão).
 O Orfeão Académico de Coimbra, fundado em 1880 por João Arroyo, estudante de Direito, é o Coro mais antigo de Portugal e um dos mais antigos da Europa. Teve a sua primeira atuação a 7 de dezembro desse ano nas Comemorações do Tricentenário da Morte de Luís de Camões, tendo sido à altura equiparado aos grandes coros internacionais e pisando, depois, quatro dos cinco continentes do globo. Primeiramente composto apenas por vozes masculinas, soube-se adaptar às mutações da História e passou a aceitar vozes femininas após o 25 de Abril de 1974. Hoje, com 136 Anos, o Orfeon Académico de Coimbra brota juventude e compõe-se por estudantes de todas as Faculdades da Universidade de Coimbra e de outras Instituições do Ensino Superior da cidade. É regido, desde 2008, pelo seu Maestro e Director Artístico, Artur Pinho Maria

PARA A ALÇADA DO TRIBUNAL DE MANGUALDE

Foi publicado em Diário da República o Decreto-Lei n.º 86/2016, de 27 de Dezembro, que altera a regulamentação Lei da Organização do Sistema Judiciário e estabelece o regime aplicável à organização e funcionamento dos tribunais judiciais.
Seria neste acto legislativo que deveria ter sido estipulado o retorno do nosso concelho para a alçada do Tribunal de Comarca, tendo em conta a vontade expressa das pessoas do nosso concelho através de baixo-assinado, as deliberações dos órgãos municipais e da nossa freguesia, mas também a bandeira deste Governo de Aproximar a Justiça.
Ora, esta expectativa foi totalmente defraudada com a manutenção do nosso concelho sob a alçada do agora chamado Juízo de Competência genérica de Sátão.
Tendo em conta o exposto e todos os antecedentes deste processo, a Junta de Freguesia deliberou por unanimidade aprovar a seguinte moção e solicitar à Assembleia de Freguesia que deliberasse acompanhar esta mesma moção.

MOÇÃO PELO RETORNO DO CONCELHO DE PENALVA DO CASTELO PARA A ALÇADA DO TRIBUNAL DE MANGUALDE
Considerando que:
1 – O Concelho de Penalva do Castelo, quando não teve “justiças” próprias, esteve sempre sob a alçada do Tribunal de Mangualde, a cuja comarca pertencia a quando da última reorganização do Sistema Judiciário.
2 – O manifesto desacordo da população da freguesia e do concelho com a transição para a alçada do Tribunal de Sátão, operada pela reorganização de 2013, atestada pelo abaixo assinado e pelas deliberações dos órgãos da Freguesia e do Município, remetidas a devido tempo ao Ministério da Justiça.
3 – As populações foram fortemente penalizadas com a transição para o Tribunal do Sátão, que, além de não ter condições dignas de um Tribunal e prestação de um serviço público, não dispõe de serviço público de transporte regular e situa-se mais distante que o Tribunal de Mangualde.
4 – As expectativas geradas com a apresentação do Plano de Acção Justiça + Próxima.
5 – As expectativas geradas com as iniciativas da delegação de Mangualde da Ordem dos Advogados, das Câmaras Municipais de Mangualde e Penalva do Castelo e dos Serviços do Ministério da Justiça para a realização de obras no tribunal de Mangualde para aumento da sua capacidade, obras que seriam comparticipadas pelas duas Câmaras Municipais.
Em nome da população da Freguesia de Real, mais uma vez, se exige a transição do concelho de Penalva do Castelo para a alçada do Tribunal de Mangualde, ora Juízo de Competência Genérica de Mangualde.
Aprovada, hoje 29 de Dezembro, por unanimidade, pela Junta de Freguesia e pela Assembleia de Freguesia de Real.
Será enviada à Ministra da Justiça, às Câmaras e Assembleias Municipais de Penalva do Castelo e Mangualde, aos Grupos Parlamentares e ao deputado do PAN na Assembleia da República, ao Provedor de Justiça e à Delegação de Mangualde da Ordem dos Advogados.

DINIS ALFREDO CARVALHO DE FIGUEIREDO, SÓCIO DA FERRAZ & ALFREDO EM ENTREVISTA AO RENASCIMENTO

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Pelo seu percurso pessoal, tendo começado como habitualmente se diz “do zero”, chegando à gerência de uma das mais reconhecidas empresas de Mangualde, a Ferraz & Alfredo, Renascimento dá a conhecer um pouco do percurso de vida desta pessoa por todos conhecida na cidade de Mangualde – o Sr. Dinis Alfredo Carvalho Figueiredo.

Sr. Dinis, qual o seu nome completo e em que ano nasceu?
Nasci em 1955 e chamo-me Dinis Alfredo Carvalho Figueiredo. Sou natural de Mangualde, por nascimento, uma vez que nasci no velho Hospital, onde hoje existe o lar Morgado do Cruzeiro.

É portanto natural de Mangualde?
Sim, sou natural de Mangualde, mas os meus pais são da Mesquitela, onde viviam e foi para lá que me levaram, batizaram-me lá e foi lá que fiz a escola primária. Sou portanto um filho da Mesquitela.
A partir dos meus 11 anos vim para Mangualde trabalhar.

Como já atrás referiu, começou então a trabalhar aos 11 anos?
Sim. Como é sabido, naquela época quem acabava a escola primária e os pais não tinham possibilidades financeiras iam trabalhar, como foi o meu caso. Com essa idade vim trabalhar para a firma António dos Santos & Cª, mais tarde já com 13 anos fui trabalhar para a firma António Marques Marcelino, tendo ali estado como empregado até ao ano de 1978, nesse ano, eu o o meu colega António Ferraz, ficamos com a empresa, tendo formado a firma Ferraz & Alfredo, Ldª, a qual fez 38 anos no dia 28 de outubro de 2016 e ainda hoje se mantém.

Sr. Dinis, foi portanto uma vida sempre dedicada ao trabalho desde que veio para Mangualde aos 11 anos?
Sim, dediquei-me porque gostava do que fazia.

E a vida pessoal do Sr. Dinis, também sofreu alterações? Constituiu família?
Sim, no ano de 1978, foi um ano de transformação na minha vida, fiz sociedade e casei com a Mª da Glória.

Então, com o casamento a Dª Mª da Glória também passou a trabalhar na sociedade?
Não. A minha esposa só uns anos mais tarde foi empregada da firma.

Foi então nesse ano, 1978, que nasceu a firma Ferraz & Alfredo?
Exatamente.

Apesar de já haver a experiência como empregado, a responsabilidade como proprietário é diferente. Diga-nos, como foi pegar assim num negócio?
Foi totalmente diferente. Foi passar do dia para a noite. As responsabilidades eram outras. Devo dizer que na altura a minha situação financeira não era boa, pois tinha 23 anos. Se não fosse o meu irmão José Carlos, que me proporcionou esse passo, não teria verba para o fazer.
Foi um início de vida um bocadinho agitado, por vezes sem tempo para a família e para o meu filho, Ângelo, que nasceu em 1979 e atualmente é funcionário da firma. Não havia horas para dormir, para comer, para me dedicar a eles. Havia muito trabalho na empresa, quer na parte do setor dos têxteis lar, que nós implantamos na firma, quer no setor funerário que nessa altura não era como é hoje. Naquele tempo, a maioria das pessoas faleciam em casa e éramos contatados a qualquer hora. Foi um tempo de trabalho árduo, mas era assim.

Então, do que nos referiu, concluímos que a Ferraz e Alfredo não se dedicava apenas a uma atividade?
Não.

A Ferraz & Alfredo tinha dois setores diferenciados, o do vestuário e a agência Funerária. Já no início era assim?
Sim, exatamente. Uma única empresa, setores distintos no mesmo estabelecimento.

Trabalhar a área funerária era certamente mais difícil. Havia experiência?
Sim, já havia experiência, visto ter começado a trabalhar no setor funerário aos 13 anos. Quando ficamos com a firma e fizemos a sociedade eu já tinha bastante experiência do setor, claro que totalmente diferente do que se faz hoje, mas já fazia todo o tipo de trabalho nessa área. Esta experiência era também extensiva aos outros setores como o atendimento ao balcão. Depois, foi só adquirir um pouco de experiência na gestão da gerência, de lidar com fornecedores nas compras, e nesse aspeto, tenho que agradecer às firmas que nos abriram as portas quando iniciamos a sociedade.

O setor funerário é uma área na qual nem todos se sentem à vontade. Diga-nos Sr. Dinis, como foi um miúdo, porque era um miúdo quando começou a trabalhar, lidar tão de perto com a morte?
Foi difícil. Claro que quando vim trabalhar, no meu primeiro serviço funerário receei, como é lógico, mas também sabia e tinha a noção que não era para andar a saltar de emprego em emprego. Tinha que me adaptar, porque o que me interessava mesmo, era o comércio. Então, comecei a mentalizar-me que se alguém nos fazia mal não eram os mortos. A pessoa que morreu merece todo o nosso respeito, assim como as suas famílias e por esse motivo não me foi difícil a adaptação.

Há uma diferença muito grande em relação ao que era feito antigamente e ao que se faz atualmente?
Há. Hoje há formação específica para este trabalho, ou seja, a Tanatopraxia. Houve novas introduções neste campo, novas tecnologias. É diferente. Hoje todos os nossos colaboradores têm formação nesta área para fazer este trabalho, eu já me resguardo mais disso, mas claro, também faço.

Um outro aspeto que não será fácil nesta área, será também o trato com as famílias?
Não é fácil, mas é preciso termos algum conhecimento, de psicologia. Eu pessoalmente, fui adquirindo essa experiência com os anos. Quando me perguntam o meu grau de ensino, costumo dizer “a universidade da vida”. Temos recebido muitos elogios e as pessoas reconhecem o nosso profissionalismo.

Para dar resposta aos serviços a Ferraz & Alfredo tem atualmente quantos funcionários?
Quatro funcionários e dois sócios gerentes.

Como está a Firma Ferraz & Alfredo atualmente?
Olhe, a Ferraz & Alfredo sessou por enquanto a parte do balcão de têxteis lar, confeção, retrosaria. Deixamos de trabalhar este setor no passado dia 15 de julho e daí para cá dedicamo-nos exclusivamente ao setor funerário. Claro que, ao fim de 50 anos o contato diário com os clientes de balcão tornou-se para mim um bocadinho difícil o ter que aceitar esse terminus, mas, tudo na vida tem as suas alterações. Sinto saudades desse balcão. Em janeiro de 2016 houve alterações na sociedade, o Sr. António Ferraz saiu por venda da sua quota ao Sr. Serafim Tavares e a entrada deste Senhor, levou a que realmente houvesse uma alteração na empresa. A confeção hoje em dia já não é um negócio muito rentável na medida em que, como se sabe, abriu muito pronto a vestir em grandes áreas comerciais e estes vieram diminuir as vendas do comércio tradicional, tendo mesmo acabado com ele. Todas as casas comerciais tinham empregados, hoje não têm. Hoje, são só os proprietários e muitas vezes dizem que já são muitos e isso também foi um dos fatores que levou a que tomássemos esta posição.

Com a saída no fim de 2015 do sócio Sr. António Ferraz, não pensou em colocar o seu filho e a sua esposa na sociedade tornando-a uma empresa familiar?
Foi discutido, mas isso teve muito a ver com a minha situação de saúde. O setor funerário tem que ter sempre gente disponível e quando um de nós tiver que se ausentar, ou for de fim de semana, ou de férias que também tem direito, tem que ficar sempre alguém de serviço e ao ponderarmos esses prós e contras, decidimos que deveríamos deixar entrar um novo sócio.

Sr. Dinis, como tem sido a experiência, lidar com o novo sócio?
Tem sido boa e até com um ponto de admiração para mim. Uma pessoa como o Sr. Serafim Tavares que não conhecia, a trabalhar o setor funerário, e que se adaptou a essa realidade, às vezes digo-lhe “o Sr. tem-me enganado, porque o Sr. já trabalhou nisto”. Ele diz-me que não, que nunca trabalhou nesta área e eu sei que não, mas muitas vezes a maneira como se apresenta para lidar, mostra experiência. Em questão de trabalho e de relacionamento como sócio, nada a apontar. Estamos em dezembro, vão 12 meses e a nossa relação tem sido ótima e espero que assim se mantenha. Eu digo assim, se eu mantiver esta relação comercial com este novo sócio por mais 38 anos, é óptimo.

Sr. Dinis perspetivas para o futuro.
Perspetivas para o futuro, neste momento estamos a pensar nelas. Estão a ser estudadas. Já demos um passo, ao adquirirmos o património da funerária Senhora das Almas em Chãs de Tavares. Demos um passo para o alto concelho e quiçá outras praças. Estamos a 18kms de Viseu. Brevemente iremos voltar para as primeiras instalações de Ferraz & Alfredo, onde estamos a executar obras de reparação. Estamos a criar um estabelecimento mais confortável. Estamos a fazer um estabelecimento com futuro e com boas instalações. Aqui, neste setor, o futuro já é mais para o meu filho e para o Sr. Serafim Tavares do que para mim, mas também ainda vou estar presente durante mais algum tempo.

Alguma consideração final que queira deixar Sr. Dinis?
A consideração que posso deixar, é uma palavra de agradecimento a todos os clientes de Ferraz & Alfredo. Não irei referir nomes, senão nunca mais parava e não tinha jornal para escreve-los. Com a nossa experiência e capacidade de trabalho mostramos às pessoas a nossa posição de honestidade e educação. Também, a todas as pessoas que por um ou outro motivo nos têm dado uma palavra de agradecimento, um muito obrigado e dizer que continuamos a prestar os nossos serviços e,… muito obrigado a todos.
Um bom ano 2017.

ENTREGA DE CABAZES DE NATAL

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Nos dias que antecederam o dia de Natal, a Juventude Social Democrata de Mangualde (JSD) distribuiu cabazes de Natal pelas Instituições do concelho.
Como referiu a Drª Ana Cristina, do Centro Social de Chãs de Tavares, verificou-se uma melhoria no funcionamento destas instituições, até porque, atualmente já conseguem abranger e dar resposta à área toda do concelho.
O grande problema, como refere esta técnica, continuam a ser ainda os muitos idosos que residem sozinhos e os casais de idosos, onde se encontra um idoso já debilitado a cuidar de outro idoso, não apresentando capacidade para uma resposta urgente quando necessário.
O Centro Social de Chãs de Tavares, tem uma capacidade para 30 utentes que se encontra totalmente preenchida, e tal como a responsável desta instituição refere, este tipo de ofertas são sempre bem vindas e a exemplo desta instituição, todas as outras, também, mostraram o seu apreço e agradecimento.

TRADIÇÕES DE NATAL AINDA SE VÃO MANTENDO

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PRESEPIO TIBALDINHO
A época natalícia traz com ela várias tradições que de ano para ano “lutam” para se manterem. Algumas, poucas, ainda vão resistindo e pelo concelho mostram um pouco do que eram os “Natais de antigamente”.
A tradicional fogueira (ou madeiro) de Natal é uma das tradições enraizadas que tem mostrado a sua força e vai sendo realizada um pouco por todo o concelho.
Uns dias antes do Natal, já é possível ver nos largos centrais das localidades enormes pilhas de lenha, devidamente armadas, à espera que alguém lhes pegue o fogo na noite de Natal. A fogueira de Natal, é motivo de convívio nas localidades, onde muitos populares se reúnem até de madrugada.
A celebração da missa de Natal, também costuma trazer algo diferente, além do presépio com figuras de barro montado em todas as Igrejas, é habitual as crianças da catequese recriarem um Presépio vivo onde, cheios de orgulho, dão vida às principais figuras do Presépio tornando a celebração mais bonita e alegre.
Também pelo concelho é possivel ver as mais variadas representações do Presépio. Grande, pequeno, luminoso ou construído simbolicamente, muitas são as criações que se podem apreciar.
Nas fotos, podemos ver a representação viva do Presépio na Igreja de Várzea de Tavares, o Presépio de Tibaldinho e a fogueira de Natal em Guimarães de Tavares.