Arquivo mensal: Janeiro 2019

SANFONINAS

dr. jose
3 notas de 20
Amena, a cavaqueira em final de jantar de família. Saboreadas já as sobremesas, a rematar com os rituais goles de café. Nisto, o Tiago, de 6 aninhos, sorrateiramente, sai da cadeira e segreda-me ao ouvido:
– Avô! Avô!... Tens 3 notas de 20 euros?
– Não, não tenho; mas querias, era?
– Sim, para comprar o camaleão!... Onde é que achas que eu posso arranjar?
Uma paixão pelos animais; guarda caracóis numa caixa, leva marias-café para casa…
Recebera eu, no dia anterior, o habitual postal de Boas Festas do Professor Jorge Paiva, do Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra, um dos mais indefectíveis defensores da biodiversidade. E trazia duas fotografias de leoas. Panthera leo, de seu nome científico, explica a legenda, da subespécie melanochaita. Uma, tirada em Hlane (Suazilândia) a 2 de Julho de 2017, mostrava-a «atentamente em guarda»; na outra, colhida a 13 de Agosto de 1999, em Nakuru, no Quénia, refrescava-se a leoa «serenamente, no ramo de uma acácia»…
Todos os anos, Jorge Paiva nos relembra a necessidade de se preservar a biodiversidade, porque o Homem surgiu «quando havia o máximo de Biodiversidade no Planeta Terrestre e numa região africana de elevada Biodiversidade».
Aponta o «clamoroso» erro de se promover a extinção de muitas espécies, partindo-se do princípio de que não servem para nada, «pois constantemente se descobrem utilidades de seres que menosprezamos e até de seres venenosos e letais (ex. teixos e víboras».
E as fotografias das leoas servem para alertar para a extinção desta espécie, que ainda existia na Europa, conforme relata Aristóteles, no século IV a. C. e que viria a desaparecer daqui durante o século II da nossa era. É que, na verdade, a referida subespécie só sobrevive actualmente na África Oriental e do Sul.
Justifica-se, pois, plenamente o seu voto: «Que a época festiva do final do ano ilumine a consciência de todos nós, de modo a pressionarmos governantes e políticos a assumirem o compromisso de preservar a Biodiversidade».
Afinal, tem inteira razão o meu neto: todos os animais se devem preservar e estimar, caracóis ou camaleões que sejam. Todos têm a sua utilidade!

IMAGINANDO

francisco cabral
Parte 49
Permitam-me pequenos leitores, que lhes conte a história da Fada Moura, de nome “Melihah”. Ao fazê-lo, vou soltar a criança interior em mim e dialogar convosco.
Melihah, como todas as Fadas, é um Ser Elemental de grande paixão e fiel ao seu amor  e amizade de modo único, exigindo do  seu parceiro a mesma lealdade.
A história desta fada moura reporta ao ano 1110 da Era Cristã. Na altura reinava Aben Gama o príncipe mais rico dos Árabes de Espanha. Um indivíduo bastante arrogante, aproveitando-se do poder para adquirir por qualquer preço tudo que pretendia.
Certo dia quando do seu castelo contemplava o pôr do Sol e acompanhado de Zuleika, seu leal servidor disse-lhe: Tu que viajas pelo mundo, vou ordenar-te que me tragas uma das mais belas e formosas Donzelas. Construirei um palácio para dar alegria a este local.
E assim mandou construir um maravilhoso Palácio ornamentado com lindos cortinados, tapetes, ouro e pedras preciosas embutidos nas paredes e móveis feitos com as mais raras madeiras, além dos maravilhosos jardins ao seu redor.
Zuleika viaja para a Arábia e no seu percurso resgata sem qualquer recurso, Melihah que contrariada o acompanha de regresso a Espanha. Já na presença de Aben Gama mostra a Fada Moura que com as suas vestes trazia o rosto coberto. Num tom austero dirigiu-se a Melihah e disse-lhe; Mostra-me esse teu rosto, para que eu o veja bem. Ao se descobrir, o Rei Árabe ficou rendido à beleza deste Ser Elemental ordenando-a para sua esposa.
Entretanto, muitas luas se passaram e Melihah não sentia alegria no Palácio, mergulhando  numa grande tristeza, porque ela não  amava o Principe.
Um heroico guerreiro de nome Alfonso, um cristão e o grande amor de Melihah, sabendo da situação partiu em seu auxílio, conquistando povoações pelo caminho. O Rei Árabe, com receio que abrangesse o seu reino ajudou os vencidos, porém tarde demais. Mas  Alfonso não parava enquanto não resgatasse  sua Bela Donzela, e um dia entrando em território de Aben, numa emboscada foi feito prisioneiro do Príncipe.
Quando Melihah soube que o dono de seu coração se encontrava nas masmorras, na ausência de Aben visitava Alfonso, e uma noite prometeu tirá-lo da prisão com a condição de a vir buscar e casar com ela. Este guerreiro demonstrou-lhe que a amava muito, mas na condição de cristão, não lhe era permitido o adultério. Mesmo assim a linda Donzela cumpriu o prometido e numa ausência de seu esposo conseguiu que seu amor fugisse.
Entretanto um servo de Aben viu a fuga do guerreiro com a cumplicidade da bela donzela e contou ao Rei, que enfurecido a mandou executar, acusando-a de traidora, atirando-a para um poço. Só que Aben nunca percebeu que sua esposa era uma fada e na condição  de Elemental, a morte para Ela não existia.
Quando em liberdade, Alfonso juntou seus guerreiros e marchou sobre Aben, derrotando-o de uma maneira implacável. Ao vingar a suposta morte de sua amada, a linda moura deu-lhe a conhecer sua condição de Fada, e que sua magia o ajudou a vencer a batalha.
Conta-se que todas as noites o local de encontro destes dois amantes era no poço, e a “lenda” diz, que a linda Moura encantada trajava um lindo vestido branco com uma Luz na mão( a sua varinha de condão).
Pequeninos leitores, esta é a historia da Fada Moura Melihah. Pensem também que junto a vós, pode haver uma linda fada que quer  vossa amizade sincera e falar convosco para vos ajudar. Quando adormecerem sonhem com ela e digam-lhe que a amam. Ela estará sempre ao vosso lado, retribuindo com amor a linda amizade que vos une.
Espero que tenham gostado.
Um abraço para vós do tamanho do mundo.

VALOR RELATIVO DAS COISAS

juiz
Li há dias um livro interessantíssimo em que adiantava uma informação que me encheu de curiosidade. “Na década de 1860, o imperador Napoleão III de França encomendou um faqueiro em alumínio para ser utilizado pelos seus convidados mais distintos, enquanto os visitantes menos importantes tinham de comer com garfos e facas de ouro”.
Como se verifica, esta notícia sobrevaloriza o alumínio, colocando-o acima do preço do ouro, naquela época.
Ora, o alumínio, conforme resulta do mesmo texto, foi descoberto pelos químicos por volta do ano de 1820. Nessa altura separar o metal do minério constituía uma operação extremamente difícil e dispendiosa. Porém, no final do século XIX, os químicos descobriram uma forma de extrair enormes quantidades de alumínio barato. A produção mundial que, em 1860, era apenas de 11 toneladas, passou atualmente a ser de 30 milhões de toneladas por ano.
Poucos metais tiveram tão rápida aceitação, tendo substituído, em muitos usos, o aço, o zinco e o cobre, em virtude das suas características de leveza e facilidade de liga, tornando-se assim mais duro e indispensável na construção de aviões, barcos, material circulante para caminhos de ferro, etc.
Tendo sido muitíssimo facilitada a produção do alumínio, o seu valor diminuiu de tal maneira que passou a ter utilizações que antes eram impensáveis. “Napoleão III ficaria surpreendido se ouvisse dizer que os descendentes dos seus súbditos utilizam folha de alumínio descartável e barata para embrulhar as suas sandes e guardar os restos”.
É um dos metais atualmente mais utilizados, mas foi só em 1854 que Saint- Claire Deville pôde industrializar o processo químico: ação do sódio sobre o cloreto duplo de alumínio e sódio. Deste modo, a partir de 1886, quase simultaneamente, Heroult, em França, e Hall, na América, registaram patentes, na sua essência idênticas, de fabricação eletrónica do alumínio por decomposição da alumina dissolvida num banho de criolite fundida.
A partir de então, o alumínio que era um metal nobre e caríssimo, conhecido pelo nome de “prata de argila”, passou a ser dos metais mais utilizados.
Como é do conhecimento geral, o preço deriva da lei da oferta e da procura. Enquanto a quantidade de alumínio oferecida ao consumo era muito diminuta, o preço disparou a ponto de o alumínio se ter tornado no metal mais caro dessa época. A partir do momento em que a oferta aumentou substancialmente, o preço baixou em conformidade e o alumínio vulgarizou-se, tendo perdido a qualificação de metal nobre.
Como diria o Poeta, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.

Crónica de Londres

Foto
Quase todas as famílias portuguesas têm parentes nas mais diversas partes do mundo.
Eu, não fujo à regra. A minha neta Ana Sofia foi estudar para Londres e por lá ficou. Este ano resolvi ir a Londres passar a época do Natal com ela.
Em 1999, com apenas 8 anos, no Renascimento saído a 15 de Maio, publicou o seu primeiro poema, que assinava Ana Sofia Fortes. O poema intitulava-se “Se eu navegasse“. E já aí despertava a sua abertura ao mundo : - “ Se eu navegasse, queria dar a volta ao mundo … “. E lá partiu!
Londres é um mundo de raças, de credos, uma capital que vive intensamente a época natalícia. Muito glamour, ruas iluminadas, luzes, muitas luzes, sugestivas decorações.
Árvores de Natal gigantes, majestosas ( ou não fosse Londres a terra de Sua Majestade), muita movimentação, muitas pessoas em compras, ou em passeio. Há um grande espírito natalício, o Natal sente-se por todo o lado, muita música e animação.
No centro de Londres Picadilly Circus, Oxfort Street, Regent Street, as ruas estão profusamente iluminadas com motivos muito sugestivos. Convent Garden, zona das grandes casas de beleza e de restaurantes, prima por ter as decorações mais bonitas.
As famílias, cujas casas possuem jardins, aproveitam a época natalícia para decorar as fachadas e os jardins.
Londres pode viver o último Natal comunitário. Mas, no Natal, isso pouco interessa aos ingleses . O futuro a Deus pertence.
O Natal, o dia de Natal é que é importante. Compram-se presentes, fazem-se ofertas, abrem-se as fitinhas dos embrulhos com ansiedade, com satisfação. É a magia do Natal. Muita imaginação. As cartas ao Pai Natal enchem de brinquedos os sapatinhos dos pequenitos. Sapatinhos cheios de sonhos.
Na consoada que é a 25, os ingleses comem o peru assado recheado com molho de carne, couve de Bruxelas, cherovias e batata assada. O bolo preferido é o Christmas Pudding com frutas secas e molho de conhaque. Antes de ser servido é ateado fogo. Também Mince Pies, tartes feitas com frutos secos e especiarias.
Eu, perdido em Londres, sonhava com o bacalhauzinho cozido. Porém a minha neta, adaptou-se aos novos costumes do veganismo. Bacalhau, nem vê-lo !
Ficará para o regresso e prometo uma boa desforra! O mundo mudou ! Temos de nos adaptar.
Natal tempo de partilha, de dar e receber. As grandes marcas, clássicas, velhas de anos e de experiência poem nas suas montras o que têm de melhor. Ofertas intermináveis. As lojas enchem-se de pessoas. Domina o tom vermelho e verde para melhor seduzir o cliente.
Na área da beleza, os perfumes ! Um universo de tentações!
Os doces são uma perdição, principalmente os chocolates. Comer um quadradinho de chocolate é como ter um pedaço de céu na boca a derreter. Ajuda a melhorar o humor, diminui a ansiedade e o mundo parece mais bonito. Dizem até que é um bom aliado do coração porque melhora o fluxo do sangue. Comer chocolate dá bem estar porque tem a hormona da felicidade.
Não podemos deixar de falar de vinhos. Os ingleses gostam de um bom vinho do Porto. Foram os ingleses que estiveram e estão no Douro, na cidade do Porto, ligados aos vinhos e que muito ajudaram ao desenvolvimento deste sector. Mas também há bons vinhos de mesa e aguardentes velhas. E as portuguesas são das melhores. Os vinhos acompanham a suculenta refeição e as aguardentes velhas prolongam o convívio, entre dedos de conversa e como auxiliar da digestão.
Um livro pode ser um bom presente. Um presente que perdura, que passa de mão em mão. Aqui temos escolhas intermináveis. Um mundo de sabedoria.
No dia 26 de Dezembro, abre-se um outro mundo. Chama-se Boxing Day – abertura dos saldos. É outra loucura.
Daqui de Londres um abraço, muito apertado, ao mundo.

CONSULTÓRIO

dr. raul
COMO VESTIR O BEBÉ NO INVERNO?
Nem muito frio, nem muito calor!
Os bebés são difíceis de vestir. E quando estamos no inverno, as passagens do exterior gelado para os interiores aquecidos, muitas vezes sobreaquecidos, não são fáceis de gerir.
Como vestir, então, os bebés no inverno?
Porque é que é necessário vestir convenientemente um bebé durante o inverno e protegê-lo do frio?
O sistema de regulação térmica, que permite manter a temperatura do corpo nos 37 º C, não está ainda amadurecido nos primeiros meses de vida. Os bebés sofrem, bastante mais do que nós, com o frio (ou com o calor, mas agora estamos no inverno!) Além disso, eles não têm a mesma facilidade do que nós, mais velhos, para exprimir o desconforto, e cabe aos pais a decisão de como os vestir.
Eis alguns conselhos:
Bebés no inverno: não proibir as saídas
Primeira coisa a lembrar: não é porque faz frio que o bebé não pode sair. Não há dúvida que nas primeiras semanas, se faz muito frio, convém guardá-lo das intempéries, mantendo-o quente, ou protegido ao máximo; mas, a partir dos dois meses as crianças podem sair sem problemas, num carrinho – apenas convém evitar o nevoeiro. Certamente que também deve estar ao abrigo da chuva. Desde que tomem em consideração estes conselhos, as saídas são sempre benéficas para estes seres pequeninos.
Como manter um bebé quente durante o inverno?
Cobrir bem a cabeça: desproporcionada em relação ao resto do corpo e praticamente sem cabelos a maior parte do tempo, a cabeça é a responsável por uma importante perda de calor nos bebés. Toucas, bonés, ou carapuços são muito importantes e devem ser usados sempre que a criança saia rua.
Não esquecer as extremidades: as mãos e os pés arrefecem mais depressa que o resto, pelo que é importante cobri-los com cuidado e verificar se a criança não se foi desembaraçando das luvas ou do calçado.
Multiplicar as cobertas: primeiro porque ajudam a desembaraçar o bebé mais rapidamente quando entra num ambiente mais aquecido, além disso são um bom meio de lutar contra o frio, porque o ar entre duas cobertas é, também, isolante.
Como saber se o bebé tem calor ou frio?
Um bebé que tem muito calor vai transpirar e respirar com barulho. Um bebé que tem muito frio terá as mãos muito frias (na dúvida pode, também, verificar a temperatura do pescoço ou do antebraço).
E-mail: amaralmarques@gmail.com

Uma nova esperança para Portugal

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Portugal, como os restantes países da Europa, tem os seus partidos políticos tradicionais enfeudados, fechados, avessos e imunes à mudança. Não olham para a sociedade civil, focam-se na pequena política e no contentamento das suas clientelas, tornaram-se partidos elitistas onde impera o cacique, a mediocridade e a mentira.
Os Portugueses, têm aceite com indiferença que forças políticas aprovem no Parlamento orçamentos e, no mesmo dia, essas mesmas forças, essas mesmas pessoas, estejam na rua a protestar, contra o orçamento que aprovaram. Estamos a crescer, mas esquecemo-nos que o pouco crescimento atingido, deve-se ao sector privado, à resiliência, das nossas empresas, empresários, respectivos colaboradores e ao investimento privado. Dizem-nos que virámos a página da austeridade, esquecendo-se de nos dizer que temos hoje o maior saque fiscal da nossa democracia, o menor investimento público de que há memória. Transportes, hospitais, escolas, forças de segurança, justiça, sem meios nem capital para fazer face às despesas diárias de funcionamento.
As pessoas estão descrentes na política e nos políticos, por isso ser tão importante livrar o País da mentira, do logro, da corrupção, da infecção generalizada do poder pelo poder.
Ultrapassar a gestão do dia-a-dia e ver mais além, deverá ser um imperativo de todos os Portugueses. As mudanças fazem-se com convicções, projectos e ideias bem definidas. O Partido Aliança vem para construir, através de princípios como o Personalismo, respeito pela vida, pela pessoa e sua dignidade, o Liberalismo, que promove, a liberdade económica e a iniciativa privada, os valores da Solidariedade, na relação das pessoas com a comunidade, no modo como esta organiza as suas responsabilidades e os seus deveres para com o cidadão, promovendo o valor da Justiça social e da Igualdade de oportunidades.
O papel da família, a liberdade na educação, na saúde, na religião, a coesão territorial, a descentralização, a reformulação das funções do Estado, a celeridade na Justiça, o sistema eleitoral, são alguns vectores fundamentais e estruturantes da sociedade, bem como a continuidade do Projecto Europeu, a CPLP e a NATO, como parceiros activos.
Apesar da sua curta existência, o Partido Aliança trabalha diariamente para se poder apresentar aos Portugueses com o melhor projecto político, com os mais sérios e competentes candidatos e com uma nova forma de fazer política.
Pedro Escada

CARTA ABERTA

DE:
Utentes Caminhos Públicos de Contenças de Cima
Santiago de Cassurrães
Para:

Exm° Senhores,
Presidente da Câmara Municipal de
Mangualde, Presidente da União de
Freguesias Santiago Cassurrães,
Presidente da Proteção Civil de Mangualde,
Presidente dos Bombeiros Voluntários de
Mangualde, Comando GNR de Mangualde,
Jornal o Renascimento.

Assunto: Incêndios de Agosto e Outubro de 2017 -Contenças de Cima
Somos com a presente, a solicitar intervenção rápida nos caminhos públicos e muros confrontantes de Contenças de Cima, destruídos nos incêndios acima referidos, uma vez que estes ficaram em estado crítico, os utentes/agricultores desta povoação ficaram limitados nos acessos aos seus terrenos, alguns destes são terrenos agrícolas nos quais nós, utentes, fazemos a nossa agricultura de subsistência.
Com esta situação estamos impedidos de o fazer, pelo que nos traz despesas e prejuízos para os quais não estávamos a contar passado todo este tempo e das várias reuniões efetuadas na Junta de Freguesia Local “Santiago de Cassurrães”, da visita efetuada pelo senhor Presidente da Junta ao local com várias fotografias tiradas por este, e de outras reuniões na Câmara Municipal de Mangualde “Eng. Pedro”.
O Sr. Presidente da Junta diz que mandou um ofício para a Câmara Municipal de Mangualde a pedir intervenção desta “Câmara”, a Câmara reponde que está a espera de um subsídio estatal para o efeito entre uma e outra resposta quem sofre somos nós, utentes e agricultores de Contenças de Cima.
Perante esta situação e uma vez que já passou imenso tempo sem que ninguém intervenha, nós, utentes e agricultores desta localidade resolvemos dar conhecimento as várias entidades responsáveis do nosso Concelho de Mangualde.
A bem de todos, pensamos que é hora de agir e não prometer mais.
Mangualde,18 de Dezembro de 2018
Os utentes / Agricultores de Contenças de Cima:
José António Soares Loureiro
Fernanda de Jesus Soares
Miguel Ferreira Neiva
Alzira Pais Ferreira
Ana Maria Ferreira de Almeida Neiva
Luís Manuel de Almeida
Adelino Marques Martins
Maria Mirita Martins da Costa Ribeiro
Fernando Luís Pinheiro
António Manuel Ferreira Carvalho

FOGUEIRA DE NATAL

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Em várias localidade do concelho continua a fazer-se, na véspera do dia de Natal, a tradicional fogueira de Natal.
A fogueira é feita no local mais central da aldeia, que, por norma, coincide com o adro da igreja/capela.
A realização desta fogueira é da responsabilidade dos rapazes solteiros que, em grupo, uns dias antes do Natal começam a juntar enormes montes de lenha no espaço destinado à realização da fogueira.
A falta de rapazes, leva a que, em muitas aldeias esta já não se realize.
Depois de acesa a fogueira, são muitos os que naquele espaço se juntam em alegre confraternização.
Na imagem, mostramos a bela fogueira de Natal na aldeia de Guimarães de Tavares, localidade onde a tradição ainda se cumpre.

CONCERTO DE NATAL PELA ORQUESTRA JUVENIL + MÚSICA

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A Orquestra juvenil + Música realizou nesta época natalícia, não um, mas dois concertos de Natal.
Com o objetivo de que todos os interessados pudessem assistir realizaram-se dois concertos, um na noite do dia 22 e outro na tarde do dia 23 de dezembro, que encheram por completo o Auditório do Complexo Paroquial de Mangualde.
As mais de uma centena as crianças e jovens que integram a Orquestra e a Escola de Formação do projeto + Música do Agrupamento de Escolas de Mangualde mostraram durante cerca de duas horas e meia o trabalho que têm vindo a realizar sob a primorosa orientação do Professor Admar Ferreira.
Em breves palavras, João Azevedo, Presidente da Câmara de Mangualde, agradeceu o trabalho do Professor Admar, salientando o valor que a orquestra juvenil tem para Mangualde, sendo já um ícone de referência do concelho. João Azevedo, salientou ainda o desejo de ver o projeto + Música a inaugurar o cine teatro de Mangualde, uma vez que, na última reunião de câmara foi aprovado o projeto de reconstrução com uma comparticipação de 85%.
Durante o concerto do dia 23 foi ainda realizado o sorteio de vários prémios, organizado pela comissão de pais, que tem sido incansável no trabalho realizado em prol da Orquestra Juvenil.
O espetáculo finalizou com a entrega de uma pequena lembrança a todos os participantes.

MIL CRIANÇAS ASSISTIRAM AO Circo de Natal “O sonho de um palhaço”  

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Cerca de mil crianças do concelho de Mangualde, do pré-escolar (rede pública e IPSS’s) e do 1.º Ciclo do Ensino Básico, assistiram na passada sexta-feira, dia 14 de dezembro, à tradicional Festa de Natal, este ano, no Pavilhão da Escola Ana de Castro Osório.
O momento contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo e o Diretor do Agrupamento de Escolas de Mangualde, Agnelo Figueiredo.
O espetáculo este ano, intitulado Circo de Natal “O sonho de um palhaço”, garantiu muita animação e sorrisos, tão característicos desta altura do ano. Para que todas as crianças tivessem oportunidade de ver o espetáculo, realizaram-se duas sessões, uma de manhã outra de tarde. Não faltaram balões, magia, palhaços, malabaristas, equilibristas, e claro, o querido Pai Natal que, quando chega deixa as crianças em estado de grande euforia.