Arquivo mensal: Maio 2020

UNIÃO DAS FREGUESIAS DE MANGUALDE, MESQUITELA E CUNHA ALTA IMPLEMENTA: CONJUNTO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO PARA APOIO AO COMÉRCIO LOCAL

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A União das Freguesias de Mangualde, Mesquitela e Cunha Alta avançou na primeira semana de Maio, com um conjunto de medidas de proteção para apoio ao comércio local. Neste sentido, a Junta de Freguesia visitou o comércio local, promovendo ações de sensibilização e entrega de material de proteção para que se cumpram as normas da Direção-Geral da Saúde (DGS) de distanciamento social, higiene e etiqueta respiratória.
Nas ações de sensibilização, a Junta de Freguesia entregou ao comércio local viseiras e sinalização horizontal, para que se cumpram os distanciamentos, assim como panfletos e cartazes com as normas da DGS em relação às medidas de proteção comunitária e individual. Além destas medidas, a Junta de Freguesia entrou em contacto com as entidades bancárias da cidade e está a disponibilizar gel desinfetante em todas as caixas de multibanco no espaço público.
Para o Presidente de Junta, Marco Almeida, “a junta de freguesia tem a responsabilidade, como autoridade pública, de contribuir para que as boas práticas de higienização e distanciamento social na sua freguesia estejam asseguradas”. O autarca destaca ainda que esta “é uma nova realidade e temos, na medida do possível, que fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para apoiar a comunidade e neste caso o comércio local que foi bastante afetado para que retome a normalidade rapidamente.”
Estas são medidas fazem parte do plano de contingência da União de Freguesias de Mangualde, Mesquitela e Cunha Alta.

A VOZ DO COMERCIANTE

Depois do país ter transitado do estado de emergência em que se encontrava desde o passado dia 18 de março, para o atual estado de calamidade que teve inicio a 4 de maio, Renascimento entendeu escutar alguns comerciantes da cidade de Mangualde para saber um pouco, como foi viver esta situação extraordinária provocada pelo COVID-19
ANTÓNIO RIBEIRO – CASA BEIRÃO
REN. - Como é que viveram este problema do isolamento com as medidas que foram tomadas devido ao COVID-19?
A.R. - No início, com as notícias, fomos dando conta como as coisas evoluíam, e que o comércio ia ter que fechar. Decidimos encerrar logo por auto iniciativa, mesmo antes do estado de emergência.
O confinamento foi-se aguentando, colocamos aqui na porta um aviso para qualquer coisa de emergência.

REN. - Mas como é que sentiu verdadeiramente esta questão. Como é que reagiu?
A.R. - Houve algum receio, é tudo desconhecido, e depois, a informação ia caindo a conta gotas, primeiro não era preciso máscara, depois, e com a sociedade civil que se ia antecipando, já era e, houve aquela altura, em que as máscaras eram todas canalizadas para o meio hospitalar e situações de emergência, de resto, acho que fomos tentando perceber e agindo de acordo.

REN. - Considera que as propostas do Governo poderiam ter sido outras, ou acha que de facto as medidas tomadas foram as melhores, as mais corretas. Sente-se prejudicado por estas medidas?
A.R. - Acho que toda a gente foi prejudicada, mas também tinha que ser. Havia comércio de primeira necessidade que tinha que ficar aberto, bens alimentares, combustíveis, farmácias, tinham que estar abertos e claro, outros de segunda necessidade tinham que ficar em stand by para podermos combater este inimigo invisível.

REN. - Agora, abriu a loja e como é que está a evoluir a situação?
A.R - Abrimos… e têm vindo pessoas, pessoas que já estavam um bocadinho fartas de estar no isolamento e tinham necessidade de vir, até para sair um pouco à rua, desanuviar. Têm vindo de máscara, praticamente toda a gente tem cumprido, lá há um ou outro que chega aqui e ainda fica reticente. Tivemos uma cliente que veio sem máscara e tivemos que chamá-la à atenção. Por ela não se importava, mas tivemos que salientar a proteção dos outros. De resto, as pessoas têm vindo precavidas, penso que já todas começaram a interiorizar que tem que ser assim.
ANTÓNIO FREITAS - FOFÃO
REN. - Como é que sentiu este problema do COVID-19?
A.F. - Muito difícil. Tanto em matéria de negócio como este confinamento que tivemos em casa, mexeu um bocado connosco.

REN. - Que tipo de reações é que o sr. teve, a nível do seu sentimentos. Como é que o sr. reagiu?
A.F. - Eu até reagi muito bem. Mesmo confinado dentro de casa, tínhamos que nos conformar que era aquilo e aquilo mesmo.

REN. - E considera que as medidas que foram tomadas pelo Governo foram as mais corretas?
A.F. - Eu acho que sim, também melhor não podia ser. Nem os países mais industrializados, não estavam preparados para isto, quanto mais Portugal, um país pequenino, mas mesmo assim acho que agiram muito bem.

REN. - E agora que abriu a sua loja, como é que as atividades se estão a desenvolver?
A.F. - Devagar. Os clientes começam a vir, mas devagarinho.

REN. - E a máscara, como é que se sente a andar de máscara?
A.F. - Isso é que é muito mau. Não se anda à vontade.

CECÍLIA – FLORISTA ORQUIDEA
REN. - Como é que sentiu este problema do COVID-19?
C. - Como qualquer pessoa que tem um comércio a dar despesa todos os dias, foi com preocupação e a gente tem alguma dificuldade em pagar as contas, mas pronto… temos que seguir.

REN. - Sentiu-se como, muito negativamente?
C. - Sim senti. Nós não sabemos o que nos espera futuramente.

REN. - E pessoalmente, sentiu constrangimentos pessoais ou pensamentos negativos?
C. - Não. Nisso penso que estive bem. Em relação ao comércio é que estamos um bocadinho com o pé atrás. Não sabemos como vai ser o futuro.

REN. - Então, a sua reação foi positiva?
C. - Bom, não é que fosse positiva, percebi e tive que a aceitar. Não me posso ir abaixo, temos que pensar que é um dia de cada vez e o futuro será melhor, vamos ver.

REN. - E as medidas que o Governo tomou, considera que foram as corretas?
C. - Acho que sim, esteve bem e foram as corretas. Na minha maneira de ver acho que esteve bem.

REN. - Com a reabertura da loja, como é que as atividades estão a evoluir?
C. - Isso está um bocadinho mais fraco, vai indo devagarinho, mas nada como antes. Acredito que as pessoas têm que saber dar a volta, ter os devidos cuidados e a vida tem que continuar, não podemos parar.

LUÍS PACHECO – PACHECO OCULISTA
REN. - Como é que sentiu este problema do COVID-19 e todos os constrangimentos provocados?
L.P. - Nós estivemos encerrados durante duas semanas logo no início, entretanto fechamos em lay-off, as funcionárias foram para casa e ficamos os patrões a tentar assegurar com horário reduzido. Abrimos mas o que verificamos é que isto está parado.

REN. - Agora, qual é o seu sentimento?
L.P. - É preocupação. Logo de início começou-se a pensar nisso e, depois, quando reabrimos verificamos que não havia clientes, não havia trabalho. Agora, esta semana que alterou para estado de calamidade já se começa a notar algum movimento tímido. As pessoas já perguntam por consultas médicas da especialidade, a encomendar, principalmente lentes de contacto mas, ainda muito poucos.

REN. - O que acha das medidas que foram tomadas pelo governo, foram corretas?
L.P. - Eles anunciaram e tudo o que anunciaram parecia ser bom. Agora, daí a serem concretizadas, ainda não se viu nada. Mas, as medidas propostas devido à pandemia, sim, acho que sim foram ideais para tentar controlar.

REN. - E em termos das suas reações em relação ao que que se espera. Que tipo de medidas acha que eles vão tomar?
L.P. - Eu acho que deviam principalmente aplicar as medidas, não só anunciá-las.

REN. - Quais são as medidas a que se refere?
L.P. - Falaram em fundos para ajudar as empresas, para pagar os ordenados, para pagar talvez os impostos. Vamos ter que pagar o IVA, a Segurança Social e será difícil, porque não entrou dinheiro e há essa dificuldade e preocupação e eles realmente falam em medidas, mas ao fim e ao cabo são empréstimos bancários, não é mais nada.

REN. - Considera que isso é suficiente, o que é que deveria ser feito?
L.P. - Isso é difícil, não sei bem o que fazer mas pelo menos facilitar por exemplo os Impostas, se calhar anular alguns impostos por algum tempo, ou os empréstimos bancários vencerem a zero por cento os juros.
Foi um grande esforço para o pequeno comércio, isso foi!

HENRIQUE SILVA – PAPELARIA ADRIÃO
REN. - Como é que o sr. sentiu este problema com a loja fechada e todo o constrangimento resultante?
L.P. - Houve uma preocupação principal que foi também a nossa defesa em relação à saúde. Não só as minhas funcionárias, todas elas são jovens e têm filhos, tiveram que ficar em casa, eu poderia ter vindo, mas também optei por me resguardar. Felizmente estávamos numa situação mais ou menos estável, não aguentaríamos muito mais tempo, mas conseguimos aguentar o tempo que estivemos fechados e não é fácil reabrirmos novamente com as medidas que temos que ter, mas estamos a conseguir ultrapassar. Não é fácil, as coisas estão difíceis, não vai ser tão fácil e tão breve que tudo se vai recompor.

REN. - Particularmente qual é a sua opinião sobre este problema?
L.P. - Particularmente alguma coisa tinha que existir para conseguirmos que todos fossemos ter em consideração o próximo, ou seja, acho que todas as pessoas estão a ter muita calma, estão a esperar pela sua vez, estão a ser muito condescendentes com os outros que estão à frente. Há a vontade ,e já me aconteceu aqui, clientes com dificuldades físicas a quem todos deram a vez para que tivessem prioridade.

REN. - Considera que as medidas tomadas pelo Governo foram as melhores?
L.P. - Acho que houve uma pressão tão grande de todos os lados, que eles de manhã diziam uma coisa e à tarde já diziam outra. Provavelmente, nós não sabíamos o que faríamos se estivéssemos no lugar deles.
Acho que foi positivo, mas agora, se calhar, limando as coisas, poderia ter sido diferente, mas na altura, teve que ser e tinha…
Agora, desejo que todos nós, se nos protegermos e tivermos consciência que temos que ter isto tudo, vai ser bom para todos nós e vamos ultrapassar isto com alguma passividade.

DÉBORA ARRAIS - FARMÁCIA FELIZ
REN. - Como é que sentiram esta situação do COVID-19 e as implicações que teve no vosso estabelecimento?
D.A. - No início foi muito stressante para nós porque houve muita afluência à farmácia. As pessoas queriam abastecer, comprando máscaras, levando ao esgotamento destes produtos, mas agora está a voltar à normalidade.

REN. - E pessoalmente, como viveu esta realidade?
D.A. - Houve dias que foram muito stressantes e cansativos para nós. Mais pressão, mais movimento. Agora temos que nos habituar à nova realidade com a mudança de muitos hábitos.

REN. - Como é que estabeleceu a relação de trabalho com os clientes, estando no postigo?
D.A. - Foi difícil, não conheciam e mesmo para nós, o atendimento pelo postigo é diferente. Não há contato com a pessoa, o atendimento não é tão personalizado e é mais dificil comunicar. Havia pessoas que nem compreendiam bem, outras a perguntar se podiam entrar na farmácia.

REN. - Houve constrangimentos no fornecimento dos medicamentos, dos produtos?
D.A. - Não. Chegou sim a haver alterações e a haver entregas menos frequentes. Alteraram as rotas de alguns fornecedores que vinham por exemplo duas vezes por dia, e passaram a vir uma vez e às vezes também nos faziam falta alguns medicamentos porque havia pessoas a comprar em maior quantidade, logo acaba por faltar mais vezes a outras pessoas.

REN. - Ainda sentem essa necessidade das pessoas comprarem com maior frequência e quantidade?
D.A. - Sim ainda se nota. Durante o plano de emergência havia pessoas a comprar em grande quantidade mesmos, para três/quatro meses.

REN. - Havia algum medicamente especifico que as pessoas compravam com maior frequência ou mais exagero?
D.A. - O paracetamol que era linha de tratamento para a febre no caso do coronavírus mas depois toda a medicação crónica que as pessoas tomavam queriam ter em casa para que não lhes faltasse.

REN. - E as medidas tomadas pelo Governo, foram eficazes, foram adequadas?
D.A. - Acho que sim. Tinha que ser assim, porque de contrário os casos não iam diminuir, apesar que nem todas as pessoas levaram a sério. Havia pessoas que continuavam a sair de casa sem ter muita necessidade, saiam várias vezes por semana. Notamos aqui pessoas que vinham cá várias vezes na mesma semana.

REN. - Agora, como é que a atual situação está a ocorrer?
D.A. - Agora as pessoas já têm mais consciência, também obrigamos ao uso de máscara para entrar aqui. Toda a gente tem que entrar com máscara e já não estão a comprar em tão grande quantidade e já compram com mais consciência. Já toda a gente trás máscara, já desinfetam as mãos à entrada, já estão a ganhar esses hábitos, se bem que, ainda se veem pessoas a usar a máscara incorretamente, possivelmente porque não têm acesso à informação ou acham que não respiram bem com a máscara e não tapam o nariz e tiram a máscara.

REN. - Considera que já há mais estabilidade?
D.A. - Sim, sim, pelo menos não há aquela necessidade de comprar tanto.

REN. - O stress que poderá ter sentido, seria pelas medidas que o Governo propôs, ou por alguma coação por parte dos clientes?
D.A. - No meu caso, foi mais pelos clientes, porque houve mais afluência. Nós tínhamos mais trabalho. Trabalhávamos mais em stress, digamos, era mais cansativo, era mais a nível da afluência e não das medidas.

SARA CABRAL - OURIVESARIA PEREIRINHA
REN. - Como é que sentiram esta situação do COVID-19 e as implicações que teve no vosso estabelecimento?
S.C. - Foi um bocadinho dificil logo no primeiro dia, porque estavamos receosas do que poderia vir a acontecer, como é que iria ser a reação por parte dos clientes. Com o decorrer do dia a dia passou, e as pessoas foram entendendo os procedimentos.
A reação por parte do cliente foi cautelosa, compreendem as medidas que estão a ser tomadas.

REN. - A nível pessoal, como é que sentiu este problema, como é que reagiu a ele?
S.C. -Quando saiu a noticia do virus, claro que nos sentimos todos receosos, agora, quando abrimos novamente, sentimos também e perguntávamo-nos “como é que vai ser”? Se o cliente ia aceitar ou não esta reabertura de forma normal, se iria aceitar as medidas de precaução que nós iriamos ter que tomar. Até hoje, estamos já no 5º dia de abertura, tudo tem sido razoavel. As pessoas têm aceitado, têm tomado as precauções devidas, também têm tido algum receio andando na rua, procurando verificar se tomam as medidas de isolamento, de usarem a máscara... Tem sido normal, estamos a retomar o caminho ao normal pouco a pouco.

REN. - Considera que as medidas tomadas pelo Governo foram as corretas, as mais adequadas?
S.C. - Eu acho que sim, o comércio duma maneira ou de outra tinha que voltar a tomar o seu direito de abrir.

REN. - Perante o efeito do COVID-19 sente que as situações que foram declaradas de emergência, como o comércio ser encerrado, considera que foi correto?
S.C. - Eu acho que sim, porque de alguma maneira tinha que haver isolamento social e o comércio ter fechado foi o mais certo, numa maneira de proteção. Proteger-nos a nós, aos nossos clientes, os nossos doentes que por vezes têm que andar na rua e fazer a sua vida. O isolamento social, o fecho das lojas, o fecho dos centros comerciais, foi o mais certo, porque sem esse isolamento teria sido muito pior.

UNIÃO DE SINDICATOS DE VISEU ASSINALOU 1º DE MAIO EM MANGUALDE

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No passado dia 1 de Maio, a União de Sindicatos de Viseu, afeta à CGTP Intersindical, assinalou o Dia do Trabalhador com uma simbólica manifestação, realizada de acordo com as medidas de segurança face à atual pandemia do COVID-19, em Mangualde.
O ato, contou com as intervenções de Afonso Figueiredo da União de Sindicatos de Viseu e Telmo Reis da Comissão de Trabalhadores da Citroen PSA.

Mangualde assinalou dia do trabalhador com Karaoke da Marcha de Mangualde

Marcha Karaoke
O Município de Mangualde assinalou o Dia do Trabalhador, através das redes sociais, com a difusão da Marcha de Mangualde que é um dos símbolos que representa o Município e as suas laboriosas e dedicadas gentes. Nesse sentido, convidou os elementos acordeonistas dos Ranchos Folclóricos em atividade que tocassem, cada um em sua casa, a Marcha de Mangualde que depois foi disponibilizada em formato de Karaoke.
O Município lançou o desafio a todos os munícipes para se associarem a esta iniciativa: nas suas casas, que colocassem os auscultadores, cantassem, em família ou individualmente a marcha e a enviassem para que pudesse ser misturada e depois reproduzida nas redes sociais.
O executivo da Câmara Municipal de Mangualde deixa um agradecimento aos enormes acordeonistas que se dispuseram a colaborar e de que resultou este excelente trabalho símbolo do Povo de Mangualde, de cá e da emigração, e que nos predispõe a uma união em todos os tempos mas, em particular, neste tão difícil que nos encontramos a viver e que haveremos de superar. Agradece de forma especial ao Renato, que criou o grupo de trabalho, ao Cesário que criou a pista e juntou todos os contributos e ao António Ferreira que esteve desde a primeira hora em contacto com os músicos e editou o filme que aqui deixamos.

obras de requalificação urbana junto ao Mercado Municipal

Tiveram início as obras de requalificação urbana da área adjacente ao Mercado Municipal em Mangualde. Trata-se de um investimento de 200 mil euros, que conta com uma comparticipação financeira de 85% de fundos comunitários. O Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Elísio Oliveira, o vice-presidente da Câmara, Rui Costa, e o Presidente da União das Freguesias de Mangualde, Mesquitela e Cunha Alta, Marco Almeida, visitaram esta obra de requalificação que é um investimento enquadrado no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano da cidade de Mangualde no passado dia 27 de abril.
Elísio Oliveira faz o enquadramento desta intervenção: “Este investimento faz parte de um conjunto de intervenções urbanas que têm por objetivo requalificar Mangualde e preparar o futuro, em que urbanidade, ambiente, cultura, património e emprego se conjugam de forma virtuosa para atrair e fixar pessoas e garantir a qualidade de vida aos mangualdenses”. O Presidente sublinhou ainda que “temos de conjugar aquela que é a prioridade e urgência mais imediata, que é o combate à COVID-19, com ações de progresso e de futuro para o nosso concelho. Assim, entre outras obras, temos em andamento a requalificação do Largo da Carvalha, várias ETAR no concelho, e outras em preparação para lançamento de obra, como a requalificação do Relógio Velho ou o Cineteatro”.
DOTAR A ÁREA ADJACENTE AO MERCADO DE NOVAS INFRAESTRUTURAS
Os trabalhos de execução consistem em dotar a área adjacente ao Mercado Municipal de novas infraestruturas, nomeadamente água, saneamento, pluviais e telecomunicações bem como dotar o espaço público de um enquadramento urbano que permita criar as condições necessárias para mobilidades suaves.

MANGUALDE ENTREGA equipamento informático A ALUNOS DO CONCELHO

Irão seguir-se novas entregas de modo a promover a igualdade de oportunidades dos alunos,
tendo para o efeito o Município adquirido 50 novos computadores, 50 routers e várias webcams. 
No seguimento da campanha “Somos todos #EscolaemCasa”, lançada pela autarquia a 20 de abril, foi possível angariar equipamento informático para entrega a alunos do concelho. Nesse sentido, esta semana, a Câmara Municipal de Mangualde entregou computadores ao Agrupamento de Escolas de Mangualde, para disponibilização destes equipamentos aos alunos de acordo com as prioridades definidas pela direção do agrupamento. Irão seguir-se novas entregas de mais equipamentos de modo a promover a igualdade de oportunidades dos alunos, tendo para o efeito o Município encetado a aquisição de 50 novos computadores, 50 routers e várias webcams.
O Presidente da Câmara Municipal, Elísio Oliveira, deixa “uma palavra de agradecimento a todos os que participaram na iniciativa de angariação de equipamentos informáticos, esta generosa participação facilitou toda a operação”.  O edil explica ainda que “pretendemos uma sociedade inclusiva, onde a promoção da igualdade de oportunidades e do acesso ao conhecimento, sejam valores incontornáveis da nossa ação política.”
Recorda-se que esta campanha “Somos todos #EscolaemCasa” realizou-se em parceria com o Agrupamento de Escolas de Mangualde, a Associação Empresarial de Mangualde e as Juntas de Freguesia.

AULAS PRESENCIAIS PARA ALUNOS DOS 11º E 12º ANOS REABREM A 18 DE MAIO

Irão reabrir as aulas presenciais para os alunos dos 11º e 12º anos nas disciplinas que têm exames nacionais. Nesse sentido, e porque a insegurança neste momento ainda é grande, as Escolas de Mangualde, através duma unidade especializada do Regimento de Infantaria de Viseu, procederam já no passado dia 29 de abril, à desinfeção das suas instalações, para que toda a comunidade encare o regresso de uma forma mais tranquila.
Tendo ainda em conta todas as medidas de segurança necessárias para que as aulas possam decorrer de forma minimamente normal, Renascimento contatou com o Engº Agnelo Figueiredo, Diretor das Escolas de Mangualde, afim de, conhecermos as medidas que irão ser implementadas:
- Uso obrigatório e generalizado de máscara facial.
- Aulas apenas no período da manhã.
- Cafetaria, refeitório e sala de alunos encerradas.
- Desdobramento das turmas.
- Separação física dos alunos.
- Três entradas na escola, consoante a sala onde vão ter aulas.
- Controle de temperatura corporal à entrada.
- Higienização das mãos à entrada da escola e à entrada de cada sala.
- Cada turma ocupa uma só sala.
- Intervalos desencontrados.
- Proibição de ajuntamentos.
- Higienização contínua e intensiva das instalações e mobiliário.

PLANO MUNICIPAL DE APOIO ÀS FAMÍLIAS, ÀS INSTITUIÇÕES E ÀS EMPRESAS CONJUNTO DE MEDIDAS NO VALOR DE CERCA DE 300 MIL EUROS

Presidente Elísio Oliveira
Como é do conhecimento público, foi decretada a passagem do Estado de Emergência para o Estado de Calamidade. Decorre desta alteração, a abertura, no passado dia 4 de maio, de várias atividades que estiveram fechadas desde a declaração do Estado de Emergência a 18 de março último. Este contexto de pandemia está a causar uma situação de grandes dificuldades na sociedade e vulnerabilidades na economia.
Com o início do processo de desconfinamento, e a abertura a partir de hoje de algumas atividades, a Câmara Municipal de Mangualde preparou um Plano Municipal de apoio às famílias, às instituições e às empresas. O Presidente da Câmara Municipal, Elísio Oliveira, destaca que se tratar de “um conjunto de incentivos com o objetivo de minimizar os efeitos socioeconómicos do confinamento e dar um estímulo à recuperação e ao desenvolvimento destas atividades, dando um encorajamento aos diversos agentes para retomar as diferentes atividades”.
Assim, e em complemento das medidas que o governo tem tomado à escala nacional, vai também “o Município de Mangualde aplicar um conjunto de medidas transversais de apoio às famílias, às instituições e às empresas, num montante de cerca de 300 mil euros, para enfrentar a crise, e manter vivo o nosso ecossistema social e empresarial”, contextualiza o Presidente. Das medidas a aplicar destacam-se as seguintes:
APOIO ÀS FAMÍLIAS
- Isenção das tarifas variáveis da água, saneamento e resíduos sólidos urbanos em maio e junho (limite máximo de gastos igual ao mês homólogo do ano anterior, mais 30%);
- No âmbito da ação social escolar, disponibilização de géneros alimentares às famílias que tenham alunos do escalão A;
- Entrega de pelo menos 100 computadores, 50 routers e outros equipamentos informáticos, de acordo com as prioridades definas pelo Agrupamento de Escolas de Mangualde, para apoio do ensino à distância;
- Entrega de máscaras às famílias mais carenciadas.
APOIO ÀS EMPRESAS, COMÉRCIO E SERVIÇOS
As microempresas do Comércio e dos Serviços, que estiveram encerradas por determinação do Estado de Emergência, terão os seguintes benefícios:
- Entrega de máscaras e gel desinfetante ao comércio e ao setor cooperativo;
- Isenção das tarifas fixas da água, saneamento e resíduos sólidos urbanos nos meses de maio e junho;
- Isenção do pagamento de rendas dos estabelecimentos concessionados pelo Município, em maio e junho;
- Redução da derrama, em pelo menos 50%, para empresas com volume de negócios inferior a 120.000 euros, relativa ao ano económico 2020;
- Isenção do pagamento das taxas dos terrados das feiras durante um trimestre;
- Isenção do pagamento das taxas das bancas e das lojas do mercado durante um trimestre;
- Suspensão da cobrança das taxas municipais relativas a esplanadas, publicidade dos estabelecimentos comerciais com exceção de bancos e seguros relativos a abril, maio e junho;
- Comparticipação da adesão à plataforma de Comércio Eletrónico da CIM - Viseu Dão Lafões para promoção e venda dos produtos endógenos da região;
- Promoção, em parceria com a Associação Empresarial de Mangualde, de uma dinâmica de estímulos ao comércio local:
- 2000 euros de estímulo por mês, durante 6 meses, em que o prémio de 2000 euros por mês se desmultiplica em 20 vouchers de 100€, para aplicar em compras no comércio local. Esta ação terá assim um duplo efeito: comprar no comércio local para se habilitar, sendo depois o prémio a aplicar no comércio local (regulamento ainda em elaboração).
- Criação, em parceria com a Associação Empresarial de Mangualde e em articulação com o IAPMEI, de uma equipa de apoio às micro, pequenas e médias empresas, tendo em vista assegurar a informação e aconselhamento sobre todos os apoios existentes, designadamente no decurso da crise da pandemia, tendo em vista promover a recuperação económica. 
APOIO ÀS IPSS
- Isenção das tarifas variáveis da água, saneamento e resíduos sólidos urbanos durante 6 meses, maio a outubro (limite máximo de gastos igual ao mês homólogo do ano anterior, mais 30%);
- Apoio em Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
- Apoio em testes de despistagem covid-19.
APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO, CULTURAL E DESPORTIVO
- Entrega de Kits de proteção. Pretende-se entregar equipamentos aos membros dos grupos associativos, culturais e desportivos que de forma abnegada desenvolvem atividades que enriquecem a vida coletiva, devendo fazê-lo nessas instalações em condições de segurança;
- Privilegiar na organização dos eventos e atividades culturais a aquisição de serviços a estas entidades para as festas da cidade e animação cultural, e redução de contratações exteriores ao concelho. Trata-se de dar mais oportunidades de participação em eventos e de fazer aumentar as receitas das bandas, ranchos, grupos culturais, etc. de forma a garantir a sua sustentabilidade.
APOIO ÀS JUNTAS DE FREGUESIA
- Reforço, via protocolo, de um aumento de 50 mil euros para apoio no combate a covid-19, nas ações diretas das Juntas de Freguesia;
“Este conjunto de medidas não impedem o seguimento das linhas estruturais que o município perspetiva a médio e longo prazo, nomeadamente ao nível da atração do investimento, do desenvolvimento urbano, do ambiente, do ensino e da cultura”, sublinha Elísio Oliveira.

Ainda sobre as medidas tomas e em declarações ao Renascimento o Dr. Elísio Oliveira afirmou que : ”desenhamos ao nível do executivo um conjunto de medidas à escala municipal de apoio aos sectores que moldam a nossa sociedade, às famílias, às instituições e às empresas, para enfrentar a crise, e manter vivo o nosso ecossistema social e empresarial. Tivemos ainda em conta a coesão territorial prevendo um reforço das verbas a atribuir às Freguesias para ajudar o grande esforço que têm feito neste combate.”
O Presidente da Câmara declarou ainda que : “este plano será aberto e dinâmico, podendo sofrer ajustamentos à medida que se vão conhecendo melhor as consequências económicas e sociais resultantes da pandemia.”
É fundamental atenuar as dificuldades dos sectores mais frágeis da sociedade quer por via da redução de custos, quer por via da dotação de materiais e equipamentos, quer por via dos incentivos a dinâmicas geradores de valor, como é o caso do sector empresarial.