Arquivo mensal: Novembro 2022

Bibliotecários de Leitura Pública da Rede Intermunicipal Viseu Dão Lafões reuniram-se em Mangualde


Os Bibliotecários de Leitura Pública da Rede Intermunicipal Viseu Dão Lafões reuniram-se em Mangualde num encontro informal onde partilharam preocupações e discutiram ideias sobre as bibliotecas. O encontro foi marcado com a visita à Exposição “Contrastes” de Sérgio Amaral que poderá ser visitada na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, até este mês de novembro. Pretende-se que depois de Mangualde a Exposição circule em itinerância por toda a Região Dão Lafões.
“A Exposição CONTRASTES acontece a favor da plena felicidade do ser humano, em comunhão estreita com todos os seres vivos e vegetais e pela preservação do planeta terra.
O título da exposição foi inspirado em pequenos textos escritos durante a execução dos desenhos. O caos, a serenidade, o equilíbrio, o transtorno, o sublime, convivem naturalmente.
Na aparente desordem dos materiais, das cores, das formas, das ideias, etc. etc., está a beleza eterna. A verdadeira riqueza é a da diferença. A verdadeira riqueza está no contraste.
A exposição CONTRASTES pretende levar o espetador a tomar consciência perante a diferença. O percurso foi desenhado através de uma série de instalações construídas com diferentes materiais, alguns reciclados. O percurso pela narrativa de formas, cor e luz pode levar o espetador a exercer sob a subconsciente, a dúvida e,
consequentemente, a transformação necessária a uma sociedade mais justa, generosa e amiga do ambiente.
No fundo a construção de uma sociedade humana, numa terra luminosa.”

ABERTURA DAS PISCINAS MUNICIPAIS PREVISTA APENAS PARA A ÉPOCA 2023/2024


A abertura das piscinas municipais para a época 2022/2023, havia sido adiada para data a comunicar.
O Municipio de Mangualde, informou os utentes das Piscinas Municipais que, devido a problemas estruturais que necessitam de intervenção, não é possivel a sua abertura do equipamento nesta época.
“…uma intervenção nos sistemas de circulação de água dos tanques interiores têm estado na origem do encerramento do equipamento, impossibilitando o normal funcionamento das piscinas. Trata-se de uma intervenção necessária e imperiosa para resolver situações de salubridade dos tanques e assim cumprir com boas práticas de higiene, segurança e saúde pública.
Contudo, o equipamento existente, com mais de 20 anos de idade, apresenta falhas graves em todo o seu sistema de aquecimento de águas, bem como no controlo de temperaturas da nave principal.
Este é um problema sinalizado e identificado. Com o tempo, a situação tem-se vindo a agudizar e o equipamento funciona, hoje, no limite da sua capacidade com o risco de a qualquer momento colapsar.
Para resolver este problema, os serviços técnicos da autarquia estão a concluir um projeto de requalificação que visa a substituição integral de todos os equipamentos elétricos e mecânicos obsoletos por equipamentos mais eficientes
Esta é uma obra estrutural, com um investimento superior a meio milhão de euros e que tem de ser executada. Esta é uma obra necessária para garantirmos mais e melhor qualidade nas infraestruturas das nossas piscinas municipais e proporcionarmos um serviço com mais qualidade.
Após, uma cuidada reflexão e avaliação técnica de todo o enquadramento descrito, a autarquia decidiu até ao final deste ano lançar um concurso público para realização das obras de requalificação das piscinas municipais e executar os trabalhos necessários o mais rapidamente possível. Estes,trabalhos decorrerão durante uma parte significativa do ano de 2023.
Resulta desta intervenção que as Piscinas Municipais de Mangualde estarão encerradas nos próximos meses prevendo-se a sua reabertura apenas na época 2023/2024.”
Todavia, para mitigar o transtorno o municipio oferece durante este período e em alternativa um conjunto de físicas e desportivas, a título gracioso, ministradas pelos técnicos desportivos.

MANGUALDE, UMA TERRA COM FUTURO

O inverno do nosso descontentamento
O ciclo natural da vida, apesar de todas as alterações que a atividade humana lhe foi impondo, continua a ser determinante na forma como as sociedades se organizam, sendo tão válido para as sociedades mais sofisticadas como para aquelas que mantém características anteriores à Revolução Industrial. A natureza influi enormemente na atividade económica, criando dinâmicas de crescimento ou recuo sazonais na maior parte dos setores. Com a terciarização da economia este efeito começou a ser atenuado, mas a explosão da atividade turística da última década acentuou, em especial no caso português, essa assimetria. Apesar do influxo do consumo natalício, os primeiros meses do inverno são normalmente meses de menor receita e de maior despesa. Ora esta caraterística será rapidamente acentuada com a escalada dos preços da energia, gás e eletricidade, e com o cenário recessivo já instalado nos nossos principais parceiros europeus, em especial a Alemanha, tradicionalmente o terceiro maior cliente e o maior investidor em Portugal. A inevitável receita de subida das taxas de juro, para combater a maior crise inflacionista desde os anos 80, e o seu impacto nos contratos de crédito de média e longa duração de famílias e empresas, arrefecerá ainda mais a economia europeia. Procura-se atuar sobre a procura, quando para muitos especialistas o problema reside sobretudo no lado da oferta.
Curiosamente, por terras eslavas, o inverno é historicamente a época em que os conflitos bélicos atingem o impasse. Os rigores de -20ºC impedem grandes ofensivas envolvendo grandes massas humanas e de equipamento. A recente tomada de Kherson pela Ucrânia pode ser o último grande movimento antes do inverno, estabilizando posições, ou pode ser o prenúncio de uma rápida contra ofensiva ucraniana que vise o controlo de todo sul perdido em Fevereiro e Março e que permita iniciar conversações com vista a uma possível, mas ainda assim distante paz. Ou seja, não é provável que qualquer dos dois cenários motive ambas as partes a procurar ativamente o início de um processo de paz
Toda esta incerteza torna bem certo que, pelo menos o primeiro trimestre de 2023 será de grande travagem económica e, consequentemente, de enormes desafios à coesão social. Dois anos de pandemia, um ano de crescente inflação e nove meses de guerra, erodiram muitas poupanças a milhões de famílias, que estão agora confrontadas com a inexistência de qualquer almofada que amorteça o que mais possa surgir. Perante isso a resposta de entidades públicas e privadas terá de ser bem coordenada e alicerçada na prudência, no bom senso e coragem que o momento histórico exige. Se o Orçamento do Estado para 2023 procura muito positivamente manter o equilíbrio entre medidas de compensação à pressão inflacionista, - nomeadamente com a revalorização de salários -, com a continuidade do cumprimento das metas de défice orçamental e dívida pública, é certo que o investimento público não pode deixar de se constituir como balão de oxigénio para uma economia em rápida travagem. A aceleração da aplicação dos fundos do PRR e do remanescente Portugal 2020 se era importante há alguns meses, torna-se agora absolutamente vital. Seria de todo incompreensível que tal não acontecesse. Às empresas caberá o papel de fazer uso de todas os instrumentos à sua disposição para evitar que perdas temporárias de vendas se transformem em precipitadas vagas de despedimentos que dificultem ainda mais a velocidade do posterior processo de retoma económica. Em caso de agravamento substancial das condições económicas nacionais e internacionais, deve o Governo criar mecanismos excecionais como o lay-off simplificado que, à semelhança da situação vivida em tempos de pandemia, permita apoiar projetos empresariais viáveis e apostados na modernização da sua atividade, nomeadamente no que diz respeito às apostas na transição energética e digital. Será esta provavelmente a razão da prudência do Ministro das Finanças ao não colocar todos os recursos desde já ao dispor da situação actual, prevenindo-se para necessidade de novas medidas de maior profundidade no curto prazo, como resposta a possíveis agravamentos de cenário. Às autarquias competirá a prossecução de políticas ativas de eficiência e poupanças energéticas que minimizem os impactos duradouros dos crescentes custos energéticos, nomeadamente em iluminação pública e aquecimento. A todos exige-se nervos de aço, capacidade de liderança, visão estratégica e senso de comunidade. Ou seja a coragem e capacidade de decisão que define liderança. Com ela certamente ultrapassaremos o inverno do nosso descontentamento.

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE MANGUALDE ASSINALA 25.º ANIVERSÁRIO


A Biblioteca Dr. Alexandre Alves, do Município de Mangualde, celebra 25 anos de existência, no próximo dia 22 de novembro. Para assinalar a data, a autarquia promove uma programação especial, que engloba uma sessão comemorativa, concertos, uma noite dedicada aos contos, troca de livros usados, uma maratona de poemas e contos, oficinas de biblioterapia, e muitas outras atividades. Este programa integra atividades de entrada livre, mas, também, ações que carecem de marcação prévia, ou aquisição de bilhetes.
Os festejos têm início no dia 19 de novembro, pelas 21h30, com uma noite de contos com Jorge Serafim. A iniciativa, que tem lugar nas instalações da Biblioteca Municipal, conta com o reencontro de participantes do “Dormir com Livros” e com a celebração do Dia Nacional do Pijama. O momento integra também uma ceia literária partilhada, fruto da participação de todos os participantes. As sessões desta atividade são gratuitas, mas carecem de marcação prévia.
A celebração continua no dia 22 de novembro, entre as 9h30 e as 17h30, nas instalações da Biblioteca Dr. Alexandre Alves. A programação deste dia integra diversas ações: troca de livros usados, maratona de poemas e contos, oficina de biblioterapia, entrega de certificados aos melhores leitores do ano e, ainda, cantar os parabéns à Biblioteca. A maratona de poemas e contos é uma sessão gratuita, mas carece de inscrição prévia.
A sessão comemorativa do 25.º aniversário da Biblioteca Municipal de Mangualde tem data marcada para o dia 26 de novembro, pelas 15h00, nas instalações da Biblioteca. A sessão de abertura conta com a presença de Marco Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, e com o Presidente da CIM Dão Lafões (a confirmar). Desta sessão fará parte a Conferência “O Sistema de Informação de Biblioteca ao Serviço da Comunidade: das Bibliotecas físicas às Bibliotecas humanas”, por Maria Beatriz Marques, Professora de Ciência da Informação, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Em grande destaque nesta sessão comemorativa estão a Exposição e Tertúlia “Alexandre Alves, traços de uma vida a investigar e a divulgar”, organizada pela Câmara Municipal, pela CIM Dão Lafões e pelo Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu, que trarão diversos convidados à Biblioteca Municipal de Mangualde para celebrar este aniversário e o seu patrono. Para finalizar a sessão decorrerá um momento musical e um Dão de Honra. Todas estas atividades são gratuitas, mas carecem de marcação prévia.
Concerto OS POETAS – Entre nós e as Palavras, com Rodrigo Leão, Gabriel Gomes e o ator Miguel Borges
Neste último dia de comemorações (26 de novembro), os 25 anos da Biblioteca são também assinalados com um concerto dos POETAS – Entre Nós e as Palavras, com Rodrigo Leão, Gabriel Gomes e Miguel Borges, pelas 21h30, no Complexo Paroquial de Mangualde. Para esta atividade é necessário adquirir bilhete.

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE MANGUALDE JUÍZ DESEMBARGADOR MANUEL CABRAL FOI ELEITO PROVEDOR


Decorreram no passado dia 29 de outubro as eleições para os corpo sociais da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde.
Dum total de 147 votantes, a lista A, encabeçada pelo Juíz Desembargador Manuel Cabral (única apresentada a sufrágio), foi eleita com 120 votos a favor, tendo-se registado 19 votos em branco e 8 nulos.
De salientar que, a Santa Casa da Misericórdia de Mangualde, vinha, de há seis meses para cá, a ser gerida por uma Comissão Administrativa, presidida pelo Provedor agora eleito.
A tomada de posse da nova Mesa Adminsitrativa para o quadriénio 2023-2026, terá lugar no lar Nossa Senhora do Amparo, no dia 17 de Novembro, pelas 20h30.

PRESIDENTE DA CÂMARA DE MANGUALDE REUNIU COM JOSÉ RAMOS-HORTA, PRESIDENTE DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE


O encontro serviu para contextualizar o Chefe de Estado Timorense sobre o posicionamento do concelho de Mangualde nas áreas económicas e sociais.
O Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Marco Almeida, reuniu na manhã do dia 4 de novembro, com o Presidente da República Democrática de Timor-Leste e Prémio Nobel da Paz, José Ramos-Horta, e com a Embaixadora de Timor-Leste em Portugal, Isabel Amaral Guterres. O encontro serviu para contextualizar o Chefe de Estado Timorense sobre o posicionamento do concelho de Mangualde nas áreas económicas e sociais.
Durante a reunião, o autarca Mangualdense transmitiu a José Ramos-Horta a disponibilidade do Município de Mangualde, em conjunto com o Alto Comissariado para as Migrações, acolher mão de obra timorense para as mais variadas áreas económicas e sociais do concelho.
Por sua vez, o laureado com Prémio Nobel da Paz e Presidente da República Democrática de Timor-Leste agradeceu a disponibilidade do Município de Mangualde em fazer parte da solução da migração de jovens timorenses para Portugal.
O Presidente José Ramos-Horta visitará Mangualde na sua próxima visita de Estado a Portugal.
José Ramos-Horta foi laureado com o Prémio Nobel da Paz em 1996. Durante o período de 2007 a 2012 foi pela primeira vez Presidente da República Democrática de Timor-Leste, sendo novamente eleito no decorrente ano de 2022, tomando posse pela segunda vez a 20 de maio passado.