Arquivo diário: 2 de Dezembro de 2022

CONSULTÓRIO

SERÁ QUE ESTAMOS A OUVIR TODOS PIOR?
Já repararam na quantidade de lojas dedicadas a vender aparelhos de audição? E os anúncios na televisão sobre aparelhos auditivos?
Estaremos todos as ficar surdos?
Na verdade, as pessoas de idade têm maior risco de sofrer de problemas auditivos devido à presbiacúsia (baixa de audição ligada ao envelhecimento). Mas, a verdade é que, todos nós, velhos e novos, podemos sofrer de problemas de audição devido aos inúmeros ruídos sonoros que fazem parte do nosso quotidiano (música muito alta, actividades profissionais, trânsito…), ou na sequência de doenças ou de iatrogenia.
E agora, com o uso das máscaras, a percepção das palavras, por vezes, torna-se mais difícil… são a fonética e a sonoridade que se alteram… mas, neste caso, felizmente, não é por problemas de audição!
Então como é que as pessoas se podem aperceber dessa alteração auditiva, quando é que devem consultar um médico e em que consistem os testes de audição?
Quando testar o seu ouvido?
Os principais sintomas que devem justificar uma ida ao médico e fazer testes auditivos são:
Dificuldades de audição,
Dificuldades de compreensão,
Dificuldades no entender uma conversação telefónica,
Dificuldade de compreensão em ambiente barulhento,
Apitos ou zumbidos nos ouvidos (acufenos),
Vertigens,
Otites,
Exposição profissional ao ruído, ou ao dos tempos livres,
Antecedentes familiares de perda de audição,
Tratamentos potencialmente capazes de provocar lesão auditiva (quimioterapia, alguns antibióticos…),
Etc.
É essencial recorrer ao seu médico e testar a sua audição se notar algum ou alguns daqueles sintomas
Uma má audição tem fortes repercussões sobre a qualidade de vida, durante a aprendizagem e nas relações sociais, profissionais e familiares.
Corrigir uma dificuldade de audição, mesmo que seja ligeira, permite melhorar a vida e prevenir o isolamento. Com efeito, as pessoas que ouvem mal desenvolvem estratégias de afastamento, nomeadamente fugindo de situações potencialmente embaraçosas.
Além disso, se a solução estiver na aplicação de um aparelho ou de uma prótese auditiva, quanto mais cedo este for colocado, melhor será tolerado.
Atenção à negação da doença!
As pessoas que ouvem mal, ou têm má percepção, recusam aceitar esta situação e atrasam a sua ida ao médico dificultando a resolução de uma coisa que, de início, poderia ser mais simples de diagnosticar e de resolver. É o que acontece, com alguma frequência, com as pessoas mais idosas, para as quais uma diminuição de audição está (mal) associada ao processo de envelhecimento.
É um erro, porque a procura de uma melhor audição vai permitir um envelhecimento com mais qualidade, promovendo a continuação das suas actividades, nomeadamente as sociais!
Em qualquer idade, à menor dúvida, deve testar a sua audição! Mas é particularmente recomendado que faça testes de audição, com regularidade, a partir dos 50 anos de idade.
Nesse sentido deve falar com o seu Médico de Família que o deverá orientar! Mas não se esqueça, ou fique a saber, que só o médico otorrinolaringologista - ORL - (o médico dos ouvidos, do nariz e da garganta), o Otorrino, como é comummente mais designado, só ele, é que lhe pode fazer um diagnóstico auditivo correcto.
É que o médico otorrino está habilitado a aconselhar um tratamento médico, ou cirúrgico e a prescrever um aparelho de audição que, depois, poderá ser aplicado e controlado pelo audioprotésico, que deve ser escrupuloso no seguimento da prescrição do médico especialista.
Como é que o otorrino mede a audição?
Habitualmente o exame ORL compreende três etapas:
O interrogatório – onde o médico recolhe um certo número de informações: sintomas auditivos, as suas características (há quanto tempo, factores desencadeantes…), antecedentes pessoais e familiares, medicação em curso, etc.
O exame clínico – que passa por uma observação dos canais auditivos externos e do tímpano – a otoscopia-. Este exame clínico permite a detecção de alterações que podem levar a uma diminuição da audição, desde um rolhão de cerúmen, a um eczema, a uma supuração do ouvido externo, ou uma otite…
O audiograma – que permite determinar, para cada ouvido, os limiares de audição, as frequências auditivas, a percepção das palavras, etc…
Estes exames auditivos determinam qual a causa da diminuição de audição, o tipo e o grau de surdez cabendo ao médico, na posse de toda a informação, aconselhar o tratamento mais adequado.

Fontes de informação:
Association pour l’information et la prevention dans le domaine de l’audition.
Contributo para o estudo da etiologia genética de presbiacusia em Portugal – Linda H Pereira.

Dia Europeu da Proteção das Crianças Contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual

Na manhã do passado dia 24 de novembro, a CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens) de Mangualde, em parceria com o Agrupamento de Escolas de Mangualde e apoio da Câmara Municipal, promoveu uma ação de sensibilização alusiva à temática “Dia Europeu da Proteção das Crianças Contra a Exploração e o Abuso Sexual – Saúde Mental”, realizada no âmbito do Dia Europeu da Proteção das Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual, assinalado a 18 de novembro. A iniciativa teve lugar no auditório da Biblioteca Municipal de Mangualde.
A ação relativa à temática “Dia Europeu da Proteção das Crianças Contra a Exploração e o Abuso Sexual – Saúde Mental” foi direcionada aos alunos do 7.º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas de Mangualde.  A mesma integrou também a declamação de um poema por alguns alunos sobre o tema “A Questão é ser criança!” e, ainda, a apresentação dos direitos das crianças e jovens de forma lúdica.
Para além desta atividade, nas escolas do Agrupamento foram exibidos filmes como forma de sensibilizar as crianças para a temática: “Picos e Avelã – Prevenir o abuso sexual a brincar!”, para os alunos do primeiro ciclo, e “Conta a alguém em quem confies”, para os alunos do segundo ciclo. Estes filmes foram depois debatidos em sala de aula com os alunos, de acordo com a faixa etária de cada ciclo.

DIA INTERNACIONAL PELA ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

No dia 25 de novembro, dia que se assinalou o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, teve lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal de Mangualde, uma Conferência sob o tema “Modelo de apoio às vítimas de violência doméstica” e a assinatura de Protocolo com APAV, com vista à criação de um gabinete de apoio no Concelho de Mangualde.
A sessão teve início com as boas-vindas pela Vereadora da Ação Social da Câmara Municipal de Mangualde e Conselheira Interna para a Igualdade, Maria José Coelho, que na sua intervenção salientou as muitas atrocidades que se comentem no mundo, particularmente com o sexo feminino. Em relação ao concelho de Mangualde, mostrou a sua satisfação, porque no que respeita à ação social, Mangualde é um concelho que tem procurado uma ação de proximidade para dar resposta às várias solicitações. Salientou o projeto pioneiro que é a construção duma ERPI (residência para idosas vitimas de violência doméstica), a candidatura a um projeto para requalificação de um espaço destinado à criação de dois apartamentos para vitimas de violência ou, para quem necessite de alojamento temporário urgente e, o protocolo, neste dia assinado, com a APAV para a criação e um gabinete no concelho de Mangualde.
A finalizar, Maria José Coelho, deixou números preocupantes. Em 2021 foram reportadas 24 situações de violência doméstica e neste ano de 2022 já se contam 37, sendo que, Mangualde é o concelho do distrito de Viseu onde se registou um maior aumento dos casos.
Após as palavras da vereadora da Ação Social da Câmara Municipal, foi a vez de Natália Cardoso, Gestora do Gabinete de Apoio à Vítima de Coimbra da APAV dar continuidade ao evento com a conferência sobre a temática “Modelo de apoio às vítimas de violência doméstica”. Natália Cardoso, começou por apresentar a APAV e a sua área e forma de intervenção, terminando depois por centrar a conferência nas vítimas de violência doméstica.
João Lázaro, Presidente da APAV salientou a complexidade dos casos, que são cada vez mais violentos, particularmente no que diz respeito á violência doméstica, referindo a necessidade destas pessoas sentirem esperança e, neste sentido, a necessidade de se alargar cada vez mais o apoio às vítimas. Referiu ainda, que, este protocolo da APAV com o município de Mangualde, chega com o objetivo de poder ser mais uma instituição parceira no território.
Marco Almeida, Presidente da Câmara, encerrou a sessão congratulando-se por mais este passo do município de Mangualde no que respeita à área da Ação Social, a criação de um Gabinete da APAV no concelho, primeiro no distrito de Viseu, que vem reforçar todo o trabalho que tem sido desenvolvido pela rede social de Mangualde, permitindo ainda que, Mangualde, se assuma como concelho diferenciador nas respostas de igualdade, proximidade e segurança.

EXPOSIÇÃO “NÃO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA”
Para assinalar a efeméride, teve ainda lugar, no Átrio da Câmara Municipal de Mangualde, a exposição “Não à Violência Doméstica”, constituída por cartazes que a APAV foi lançando ao longo dos anos, com o objetivo de sensibilizar a comunidade para a importância desta temática, nomeadamente da importância de denunciar a violência contra as mulheres.

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE MANGUALDE

No passado dia 17 de novembro, tomaram posse os órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde.
Manuel Fernando Cabral, assume agora funções de Provedor, função que já vinha a desempenhar de há 6 meses para cá, após nomeação de Comissão Administrativa, por D. António Luciano, Bispo de Viseu, em virtude da anterior mesa presidida por José Tomás se ter demitido.
Renascimento falou com o recém eleito Provedor que deixou um aspeto geral da Misericórdia e do trabalho que ele e a sua mesa se propõem levar a cabo.

1 - A Santa Casa da Misericórdia de Mangualde tem tido ao longo dos anos um papel muito relevante no Concelho de Mangualde no apoio Social à infância, às pessoas idosas e aos doentes.
Que se propõe fazer neste seu mandato em que foi eleito Provedor com uma maioria absoluta?
R: Antes de mais, apresentamos as nossas saudações ao Jornal Renascimento e a todos os seus leitores, desejando que esta pequena entrevista possa ter algo de proveitoso para todos.
Por outro lado, é com enorme honra e a maior reverência pela Santa Casa da Misericórdia de Mangualde que aqui a representamos e em seu nome também falamos.
Respondendo à questão colocada, o projeto de ação dos órgãos sociais agora eleitos é aquele que foi feito constar do respetivo “manifesto eleitoral” e que muito gostaríamos de poder executar.
Assim, para além do mais, é nosso propósito:

  • Operacionalizar o Lar Morgado do Cruzeiro mediante a integração do edifício primitivo, cujas obras de remodelação estão em vias de conclusão e onde parte dos trabalhos foram realizados com meios próprios, em detrimento de adjudicações adicionais a terceiros, do que resultaram significativas poupanças para a Instituição.
    Concluída esta obra o Lar Morgado do Cruzeiro, com os seus dois edifícios, fica com uma capacidade de acolhimento total de cerca de 90 utentes.
  • Socorrendo-nos, se possível, de fundos europeus, por via do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), desejamos, ainda:
    a) - Ampliar a Unidade de Cuidados Continuados;
    b) - Remodelar o Lar de Nossa Senhora do Amparo, cuja construção se mostra, em alguns aspetos, desajustada das necessidades atuais, dotando-a de mais e melhor conforto para os utentes e de equipamentos que promovam a eficiência energética e a utilização de energias renováveis para auto-consumo;
    c) - Restaurar a Ermida de Nossa Senhora do Castelo, que apresenta sinais evidentes de degradação, designadamente no seu exterior;
  • Diligenciar no sentido da reativação do Restaurante Ermitão, de modo a preservar e rentabilizar este simbólico elemento patrimonial da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde, proporcionando à população em geral a oportunidade de desfrutar desta infraestrutura em lugar tão privilegiado;
  • Preparar o terreno contíguo às instalações da Misericórdia, cuja escritura de compra foi formalizada no passado dia 29 de Junho do corrente ano, de modo a poder ser utilizado, também, como espaço de lazer e de divertimento pelos utentes e crianças da Creche.
    Estas obras encontram-se em fase de conclusão, ficando a Instituição dotada de um equipamento raro e de enorme valia.
  • Implementar o “Apoio domiciliário diferenciado.
    Isto é, o nosso propósito é promover todo o tipo de ações que contribuam para uma cada vez maior afirmação e projeção da imagem da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde, sua sustentabilidade, preservação e aumento do seu património e permanente melhoria das condições de vida e de conforto dos seus utentes.
    Sabemos que tudo isto não passa, por ora, de meras intenções. Porém, nesta fase não o poderia ser de outro modo, uma vez que acabámos de tomar posse e não temos o futuro nas mãos. Certo, contudo, é que os mesmos propósitos são sérios e sustentados, tanto mais que, apenas, a vontade de servir o próximo e a Instituição nos motivou na disponibilidade para o exercício de funções, onde tudo aquilo que nós queremos fazer é dar e nada receber.
    Por isso, não havendo aqui quaisquer intuitos demagógicos, de aproveitamento ou promoção pessoal, tudo aquilo a que nos propusermos e viermos a executar só pode ter a chancela do reconhecimento do efetivo interesse, da verdade e do rigor.
    Assiste-nos, por tudo isto, a legitimidade moral para solicitarmos o apoio de todos os Irmãos da Misericórdia e das demais pessoas que nos queiram acompanhar nesta cruzada de ajuda aos mais necessitados, nas suas diferentes carências, no que todos devemos estar unidos.

2- Como caracteriza o Concelho de Mangualde e que carências tem no campo social?
Sufragando-se, aqui, o douto entendimento da Exm.ª Diretora Geral desta Instituição, “o concelho de Mangualde tem uma grande diversidade de desafios no campo social e da saúde, às quais urge estar atento e a Misericórdia de Mangualde tem sido, ao longo dos seus 400 anos, um grande parceiro, quer no diagnóstico e interpretação desses desafios e das dinâmicas sociais, quer na participação nos diversos mecanismos e na criação de respostas sociais e equipamentos.
Existem já respostas sociais assertivas ao nível da primeira infância, que exige uma qualidade acrescida, sabendo-se, hoje em dia, que uma resposta adequada nessas idades tem um impacto de mais de 35% no futuro pedagógico das nossas crianças.
O acompanhamento social ao nível das idades mais avançadas da população exige a criação de respostas criativas e de equipamentos que permitam qualidade de vida, vivida em liberdade e o mais agradável possível, uma época com novas possibilidades, que até agora não eram tratadas como tal, nomeadamente na conjugação de esforços com as valências da saúde públicas e privadas do concelho.
Veja-se, a título de exemplo, a preocupação com o tratamento médico especializado, a organização com os medicamentos, uma boa alimentação, o acompanhamento na realização das atividades normais da vida diária respeitando as limitações de cada uma, mas promovendo a autonomia de todos, a promoção de atividades físicas e lúdicas como forma de prevenir doenças e manter aptidões físicas e o convívio social, bem como a necessidade de garantir nos espaços públicos e privados um ambiente adaptado aos membros mais velhos da sociedade, são preocupações suficientes que nos devem envolver a todos.
E a Misericórdia de Mangualde está a fazer a sua própria reflexão e a fazer o seu próprio caminho na busca de respostas originais quanto a estas matérias, que estão nas suas preocupações centrais e que, além de inovadora, nos parece ser uma carência na vida social.
Em face da atual longevidade da nossa população é importante deixarmo-nos interpelar se a busca da autonomia das pessoas, da sua qualidade de vida, mantendo-os junto de familiares e dos vizinhos de uma vida, não exige uma resposta social diferenciada ao nível do apoio domiciliário a que todos nos fomos habituando, muito para lá da satisfação das suas necessidades básicas.
Assegurar que no crepúsculo das suas vidas se evita a institucionalização precoce e se garante a satisfação de necessidades básicas de higiene e alimentação, mas, também, necessidades de qualidade e caráter preventivo ao nível da saúde e ao nível social, assegurando que podem ter qualidade de vida no próprio domicílio”.

3- A Mesa da Assembleia é constituída por grandes personalidades.
Entende que é mais fácil executar o seu mandato coadjuvado por pessoas de tanta relevância e com tantas provas dadas nos altos cargos que desempenharam?
Quanto à composição da Mesa Administrativa, não é a mesma constituída por “grandes personalidades”, mas, antes, por pessoas de enorme dimensão moral e grande espírito de solidariedade, que deixaram muito de si, com inequívocos prejuízos pessoais, para se dedicarem às causas da Misericórdia e ao apoio das pessoas que nesta se acolhem.
A título de exemplo (havendo outros), como foi salientado no discurso da tomada de posse dos Órgãos Sociais no passado dia 17 de Novembro, o Sr. General José Albuquerque, que reside, habitualmente, em Lisboa, onde tem os seus interesses e o grupo de amigos, sendo o Tesoureiro da Mesa, desloca-se regularmente até Mangualde, onde participa nas habituais reuniões de direção, servindo a Misericórdia, apenas, pela “alegria de servir”, que foi o lema da nossa candidatura.
Que maior exemplo de desprendimento e de amor às causas sociais poderá ser dado!? E esta é toda a sua e a nossa recompensa!
Depois, também, pelos percursos de vida de cada um dos membros da Mesa Administrativa, é inequívoco que se torna fácil ser Provedor desta Misericórdia, pese embora a sua enorme dimensão. Que mais e maior “aconchego” pode ter um Provedor quando tem a seu lado, para além de uma notável Diretora-Geral, um General, que foi (só!) Diretor-Geral das OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, S.A., um Eng.º que foi Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, uma Gerente Bancária, uma Professora e um ex-funcionário da maior empresa empregadora da cidade, a par de um conceituadíssimo Técnico de Contas!?
Por isso, se a nossa ação falhar não será, seguramente, por falta de apoio e do sério empenho de todos os elementos que constituem a Mesa Administrativa.
Como se disse, também, no discurso da tomada de posse, sabemos que a tarefa é árdua e que grandes são os desafios que se apresentam pela frente. Porém, como diz o nosso povo, “dos fracos não reza a história” e quando a motivação dos elementos dos órgãos sociais agora eleitos se alicerça, tão só, na vontade de servir, designadamente os interesses da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde e os utentes que nela se acolhem, tudo quanto de bom fizermos será sempre gratificante para nós e estímulo bastante para prosseguirmos na caminhada agora iniciada, pois que a nossa felicidade será tanto maior quanto mais pudermos contribuir para a felicidade dos outros.
Que a Nossa Senhora do Amparo, que é a Padroeira da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde, nos ajude neste caminho de partilha e de apoio às necessidades sociais mais prementes, o qual desejamos percorrer, necessariamente, com os Irmãos, utentes, funcionários e colaboradores desta grande Instituição, bem como com todos aqueles que nos queiram acompanhar na ajuda a quem mais precisa, integrando esta grande família da solidariedade.

II JORNADA ANUAL CPCJ MANGUALDE


A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Mangualde (CPCJ), em colaboração com o Município de Mangualde, irá promover, no dia 14 de dezembro, a “II Jornada Anual da CPCJ Mangualde”, intitulada de “Crianças e Jovens – O Direito a Ser Feliz”. A jornada, que incidirá sobre os direitos das crianças e jovens, terá lugar no Auditório da Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, entre as 9h30 e as 17h00. A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição obrigatória. As inscrições deverão realizar-se até ao dia 7 de dezembro.
Os trabalhos começarão pelas 9h30, com a Sessão de Abertura que contará com as presenças de Fernando Espinha, Presidente da CPCJ de Mangualde, Marco Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, e Hélio Ferreira, representante da Comissão Nacional da Região Centro. De seguida falar-se á de “Parentalidade Positiva” com a intervenção de Fátima Duarte da CNPDPCJ. O primeiro painel, sobre “Família, jovens e escola – o percurso para o êxito”, contará com as intervenções de Duarte Marques, da Clínica Veterinária Rosela; Hugo Marques, da Siemens Healthineers; Inês Beja, do restaurante DeRaiz; Manuela Bela, da Lekanto; e Romeu Martins, da LANDveneration. A moderação estará a cargo de Nuno Jerónimo, da NOS Portugal.
Após a pausa para almoço, a tarde começa com um momento musical protagonizado pela Associação “AMARTE”. Seguir-se-á a intervenção de Manuel Roxo, Procurador da República, Tribunal Judicial da Comarca de Viseu – Juízo de Família e Menores, que falará sobre “O Ministério Público e a promoção dos direitos das crianças e jovens”.
O segundo painel terá início pelas 15h00 e falará sobre “O contributo das instituições na defesa das crianças e jovens”. Terá como moderadora Maria José Coelho, Vereadora da Ação Social da Câmara Municipal de Mangualde, e contará com as intervenções de Cristina Azevedo, da Associação Pais em Rede; José Lopes, Cabo Chefe do Destacamento da GNR de Mangualde – Programa Escola Segura; Mónica Luís, representante das IPSS na CPCJ de Mangualde; Rui Madeira, Psicólogo da AEM; Sérgio Aleixo, Médico e Coordenador da USF Terras de Azurara; e Marcelo Silva, Presidente da AE da Escola Secundária Felismina Alcântara.
A sessão de encerramento terá lugar pelas 17h00 e contará com a presença de Inês Coelho, CPCJ de Mangualde, e Fernando Espinha, Presidente da CPCJ de Mangualde.
Esta iniciativa está inserida na operacionalização do Plano Local de Promoção e Proteção das Crianças e Jovens de Mangualde, que tem como missão contribuir para a planificação, execução, monitorização e melhoria da ação na área infantojuvenil do território na promoção dos direitos e proteção das crianças e jovens. E tem como visão constituir-se como um instrumento de referência na defesa desses mesmos direitos, numa relação convergente de todos os agentes comunitários no fomento, preferencialmente, de soluções de cariz preventivo.

CONCERTO PROMOVIDO EM MANGUALDE ASSINALARÁ DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


O Município de Mangualde continua a apostar em iniciativas de inclusão e de igualdade social. No próximo dia 13 de dezembro, a autarquia irá assinalar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, celebrado anualmente a 3 de dezembro, com o “Concerto pela Inclusão”. A iniciativa, promovida pelo Município em parceria com o Agrupamento de Escolas de Mangualde e o Núcleo de Mangualde da Pais-em-Rede, Associação, acontecerá pelas 14h30, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, e contará com a participação do Grupo “Buéanimados” da Associação Portuguesa para Perturbações do Desenvolvimento e Autismo, de Viseu.
Os protagonistas do concerto são jovens com vocação para as artes, que integram o projeto Buéanimados, criado pela Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA) de Viseu. Nesta iniciativa musical participam 20 jovens adultos com autismo, que encontram na música uma importante plataforma de desenvolvimento cognitivo e sensorial.

O Turismo como alavanca do desenvolvimento das regiões do interior


No passado dia 24 de novembro, teve lugar no Auditório da Câmara Municipal de Mangualde, a palestra pública “O Turismo como alavanca do desenvolvimento das regiões do interior”, organizada pelo Rotary Club de Mangualde, em parceria com a Câmara Municipal de Mangualde.
O evento contou com a presença do senhor Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Marco Almeida que abriu a palestra falando sobre as potencialidades, as fragilidades, as oportunidades e os desafios que se colocam ao município relativamente ao tema em debate. De seguida a senhora Dra. Cristina Barroco, Pró-Presidente para a Ligação à Comunidade e Transferência de Conhecimento do Instituto Politécnico de Viseu desenvolveu a sua palestra começando por fazer um resumo sobre as problemáticas do Turismo na atualidade, bem como, as suas tendências, apresentando a sua visão relativamente aos caminhos que poderão contribuir para a afirmação do Turismo como um polo dinamizador da economia e do desenvolvimento dos territórios do interior, referindo que, para tal, será fundamental uma ação concertada e em rede entre os diversos agentes turísticos e as autarquias, finalizando a sua interessantíssima palestra com uma abordagem ao caso concreto de Mangualde e apontando um conjunto de sugestões que poderão contribuir para o desenvolvimento turístico deste território. De seguida teve lugar um período para apresentação de questões que foi aproveitado pelos presentes, contribuindo para o enriquecimento do debate e reafirmando a finalidade que presidiu à decisão do Rotary Club de Mangualde na realização desta palestra, que foi a de contribuir para o despertar de consciências e a promoção do debate público sobre questões de relevante interesse para a comunidade.