COVID 19 PSA CITROEN COM PRODUÇÃO SUSPENSA PATINTER COM 450 FUNCIONÁRIO EM LAY-OFF

Em visita aberta à comunicação social, no passado dia 21, a PSA de Mangualde mostrou estar em condições para regressar à atividade.
Pela empresa foram criadas todas as condições para que os cerca de 1000 trabalhadores desta unidade de produção possam regressar aos seus postos de trabalho em total segurança, porém, este regresso ainda não tem data marcada
Ao todo, a PSA Mangualde acionou um plano com mais de 100 medidas, mas ainda assim a reabertura da fábrica também depende “da liberdade que as autoridades de cada país derem às empresas de retomar a produção industrial e comercialização de veículos”, referiu o diretor de comunicação e relações institucionais da PSA em Portugal, Jorge Magalhães.
Inicialmente, estas medidas vão ser implementadas durante oito semanas, depois disso, serão reavaliadas. Os operários já foram informados sobre as novas regras por e-mail ou por carta e todos eles vão receber uma embalagem de 100 ml de álcool-gel para uso pessoal, com limitação de 5 ml por dia para evitar irritações na pele. Este novo arranque, será gradual e apenas com um turno de produção, com 300 pessoas e as suas rotinas diárias irão sofrer algumas alterações como, a medição da temperatura logo ao levantar que terão que registar numa folha. Deverão sair de casa já fardados, com a própria comida e bebida, na deslocação para o trabalho não podem partilhar a boleia com mais de duas pessoas e assim que chegam à fábrica, os operários são sujeitos a medição individual de temperatura podendo apenas entrar nas instalações se esta for inferior a 37,5 graus – quem apresentar uma temperatura igual ou superior terá de passar para uma sala própria. Todos irão receber duas máscaras e óculos de proteção/viseira e no interior da fábrica têm de cumprir a distância de segurança, superior a um metro.
Estas são algumas das muitas regras agora criadas para segurança de todos, numa época em que todo o cuidado é pouco.

Patinter, uma das maiores empresas do concelho com cerca de 450 trabalhadores em ‘lay-off’
A empresa de transportes Patinter, colocou cerca de 450 trabalhadores em regime de ‘lay-off’ devido à crise provocada pela Covid-19, referiu no passado dia 20, à agência Lusa o seu diretor, Pedro Polónio.
“Infelizmente, somos uma empresa que trabalha muito na área do transporte internacional e também muito com a indústria automóvel, que foi das mais afetadas”, frisou Pedro Polónio, referindo ainda, que “a larguíssima maioria das fábricas de produção automóvel está ainda parada por toda a Europa e assim, a forma mais inteligente de proteger os postos de trabalho foi colocar trabalhadores no regime de ‘lay-off’, caso contrário, estaria em causa a viabilidade da empresa”, explicou.
Para já o “lay-off” foi requerido pelo prazo dos 30 dias, mas com a possibilidade dos trabalhadores (em parte ou na totalidade) poderem vir a ser retirados deste regime quando as condições de trabalho assim o determinarem.
A empresa continua com uma parte da frota a trabalhar, porque há setores de atividade que cobre “que nem sequer foram afetados”.