FREGUESIA DE ESPINHO

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A freguesia de Espinho abriu recentemente o Espaço Cidadão, mais uma valência a juntar a tantas outras que nos últimos anos têm surgido nesta freguesia. Para sabermos um pouco mais do que tem sido feito nesta freguesia, falamos com o Presidente da Junta de Freguesia, António Monteiro, que nos deixou uma imagem do território que tem sob a sua gestão.

RENASCIMENTO - Já anunciou a sua candidatura para as próximas eleições à Junta de Freguesia de Espinho. Que objetivos destacaria?
ANTÓNIO MONTEIRO - Permita-me começar por uma referência incontornável que marca a nossa atualidade e as nossas vidas. Neste tempo de COVID-19, a Câmara Municipal e Juntas de Freguesia tiveram que responder rapidamente, implementando respostas necessárias e adequadas, não só na defesa da saúde dos cidadãos, como na promoção da coesão social e económica. Esta crise sanitária que, ainda, estamos a viver tem vindo a evidenciar o papel decisivo do poder local de proximidade, ao serviço das comunidades. Face a uma realidade sem paralelo na história da democracia, considero que fomos incansáveis: não só garantimos serviços essenciais, como também antecipamos e desenvolvemos novas soluções na proteção e apoio à população mais vulnerável.
A título de exemplo posso dizer que, sobretudo, durante o período de confinamento fiz questão de não “confinar” as minhas responsabilidades, através da prestação de serviços mínimos presenciais no acompanhamento e apoio aos idosos, ajuda na resolução de questões da vida quotidiana, complementados com contactos telefónicos individualizados que fiz questão de manter. Atento às solicitações e exigências do E@D e sabendo que há agregados familiares com filhos que tinham dificuldade em aceder aos conteúdos escolares, e conseguir realizar as tarefas propostas por falta de equipamento tecnológico, a Junta de Freguesia de Espinho disponibilizou a todos os habitantes/residentes a frequentar o Ensino Básico, Secundário e Superior acesso ao computador da Junta de Freguesia (disponibilização de wi-fi); bem como cópias e impressão de materiais pedagógicos no sentido de minimizar os constrangimentos, e de proporcionar a equidade da escola inclusiva a todos.
O que nos aconteceu nos últimos meses vem reforçar a ideia que sempre que fazemos planos para o futuro somos surpreendidos pelo presente. Os meus grandes objetivos em traços muito gerais passam por continuar a fomentar laços de estreita colaboração ao nível do poder local, do ponto de vista político, económico, social e cultural, com vista a melhorar a qualidade de vida dos habitantes; motivar o investimento ao nível da Freguesia; continuar a investir na promoção de limpeza e preservação do espaço público, na melhoria e preservação dos espaços verdes e gestão dos recursos naturais; continuar a investir na preservação do património, garantindo a sua reabilitação e potenciação turística; mas, acima de tudo o caminho que pretendemos para a freguesia é um desenvolvimento pensado para o bem-estar e para a qualidade de vida de todos os cidadãos. Vou procurar sempre o rigor, a seriedade e honestidade com trabalho feito com emoção de quem vive e procura o melhor para a nossa terra.

RENASCIMENTO - Quais são as expectativas de concretização dos ditos objetivos propostos?
ANTÓNIO MONTEIRO - Atendendo à realidade social, económica e cultural que nos rodeia, verificamos como é imprescindível que a Junta de Freguesia se mantenha atenta e interventiva, agindo no sentido de amparar a sua população. No presente decorrem algumas obras de requalificação de caminhos e espaços públicos, limpeza e manutenção de alguns espaços verdes e ruas. Para além das competências administrativas inerentes à sua função a Junta de Freguesia assume sempre uma postura de proximidade à comunidade, atenta aos anseios e necessidades das pessoas. Cabe-nos proteger e apoiar a população, em particular os mais vulneráveis. Um trabalho difícil, mas de enorme importância. Continuarei atento e interventivo.
Não é possível projetar o futuro sem refletir sobre o passado e presente. E, por isso, gostaria de dizer que a avaliação que me é permitida fazer dos meus mandatos é, sem falsa modéstia, inquestionavelmente positiva. Recorro à memória para realçar que um dos pressupostos da minha campanha previa que a Freguesia de Espinho iria beneficiar de iniciativas que pudessem proporcionar à comunidade oportunidades para vivenciar eventos e acontecimentos inéditos na freguesia e, assim, contribuir para um fluir cultural e social. Creio poder afirmar que o mesmo foi conseguido com iniciativas que mobilizaram as gentes da comunidade local e trouxeram visitantes de variadas localidades o que, decerto, contribui para a divulgação da freguesia como por exemplo as edições anuais do “Encontro Equestre” e do “Encontro de Pastores Daniel Couto” com a realização do Mercado de Espinho que este ano, em virtude da pandemia foram canceladas.

RENASCIMENTO - No tocante ao saneamento básico está tudo concluído nesta Freguesia?
ANTÓNIO MONTEIRO - Não estando concluído na plenitude como seria desejável, tem havido um esforço concertado entre Junta de Freguesia e Câmara Municipal no sentido de suprir as necessidades locais. Realço a construção da ETAR de Gandufe uma infra-estrutura importante no tratamento das águas residuais. A construção de mais ETARs continua a ser um objetivo a prosseguir.

RENASCIMENTO - E em relação à água, o que é que nos pode dizer sobre o seu abastecimento durante o durante o ano, ou, mais especificamente, a este período de verão?
ANTÓNIO MONTEIRO - Como devem saber a Câmara Municipal de Mangualde é a entidade gestora responsável pela gestão dos serviços de abastecimento de água, e tratamento de águas residuais. Tem havido um claro investimento na expansão e qualificação das infraestruturas necessárias. Posso assegurar que a àgua que chega às nossas torneiras está em conformidade com os requisitos de qualidade.  
Se me é permitido aproveito para fazer um apelo a um uso moderado e racional do consumo da água. É um recurso estratégico essencial à vida. Um direito mas também um bem precioso.

RENASCIMENTO - No que se refere às actividades económicas da Freguesia de Espinho, pode-nos destacar a sua importância?
ANTÓNIO MONTEIRO - Destaco o dinamismo económico da Freguesia em diferentes áreas. Apraz-me verificar que há energia e entusiasmo para desenvolver projetos agrícolas com os olhos postos no futuro. Vinhos, licores, mel, cogumelos, ervas aromáticas, frutos vermelhos, frutos secos e queijo. Temos produtos endógenos da maior qualidade.
Considerando o desenvolvimento económico de um concelho uma matéria de extrema importância ao nível do planeamento e sustentabilidade, torna-se fundamental a prossecução de uma estratégia que fomente a atratividade e o investimento ao nível da Freguesia. O espaço disponibilizado à Refloresta atesta esse empenho. Os objetivos da Refloresta passam por dar incentivo à criação de empresas e o desenvolvimento das existentes; acrescentar valor à fileira agro-alimentar e inovação na agricultura e, ainda o combate ao abandono e desertificação das zonas rurais, resultando assim numa valorização dos produtos endógenos do nosso concelho. Fico, por isso, muito satisfeito por contar com uma estrutura que pode impulsionar e dinamizar, sobretudo, os projetos de jovens empreendedores.
Continuamos, naturalmente, empenhados na definição e implementação de políticas locais que dignifiquem e valorizem a freguesia com todos os parceiros, e forças vivas da comunidade local no propósito de dar valor e sentido às iniciativas que favorecem e engrandecem a nossa Freguesia.

RENASCIMENTO - Como avalia a importância do impacto económico e social que a plantação de mirtilos ou de outros frutos vermelhos têm na Freguesia?
ANTÓNIO MONTEIRO - A dinâmica da fileira do mirtilo, bem como a relevância que tem ganho pelo aumento do número de produtores, de área instalada e do consequente impacto social e económico no sector agrícola é evidente. A nossa Freguesia é disso um exemplo. Devo um reconhecimento de mérito a todas as pessoas que têm contribuído para o desenvolvimento e dinâmica não só do mirtilo, mas dos frutos vermelhos que começam a ser uma marca distintiva da nossa Freguesia. Não podemos ignorar o facto de esta atividade gerar emprego sazonal a pessoas, fundamentalmente, da nossa freguesia.

RENASCIMENTO - Pode-nos falar da importância da SONAE ARAUCO, como empresa industrial, na freguesia e no concelho de Mangualde?
ANTÓNIO MONTEIRO - A importância é, evidentemente, relevante. Estamos a falar de uma multinacional de enorme gabarito. A Sonae Arauco é uma das principais empresas mundiais de painéis derivados de madeira, e, só por isso, é digna do respetivo destaque. Com uma cultura empresarial muito própria, a empresa tem estado recetiva às questões ambientais que preocupam os residentes. A Junta de Freguesia tem estado vigilante e tem estabelecido contatos ao mais alto nível para que se possam encontrar formas de minimizar o impacto ambiental da mesma.
Temos os olhos postos nas gerações futuras, e estamos plenamente comprometidos em apoiar as nossas empresas a desempenharem as suas atividades com base em princípios de desenvolvimento sustentável, e de responsabilidade social. É isso que esperamos da SONAE ARAUCO como de qualquer outra empresa ou unidade industrial sediada na Freguesia.

RENASCIMENTO - Refira outras empresas locais de referência.
ANTÓNIO MONTEIRO - A pandemia constituiu um golpe no percurso crescente de desenvolvimento do nosso Concelho e das nossas Freguesias, mas temos de alimentar a nossa confiança coletiva. Confiança nas nossas entidades e instituições locais, no nosso tecido empresarial, no nosso movimento associativo e, fundamentalmente, na nossa população, determinada e empreendedora, que continuará a saber valorizar os singulares recursos endógenos da nossa terra.
Por exemplo, a SOGRAPE não precisa de apresentações. É uma referência local, nacional e internacional da maior importância, produz vinhos distintos e de qualidade superior. É, naturalmente, um grande prestígio para a Freguesia estar associada a este setor e a esta empresa em particular.
Não posso deixar de destacar outras empresas e unidades mais familiares sediadas no nosso território que geram emprego e que impulsionam a nossa economia local. Refiro-me à empresa Inácio Lopes & Filhos, AzurMáquinas, Lucrofusão, Restaurante Keru, Quinta do Cisne e Móveis Gabriel que são referências incontornáveis do nosso tecido empresarial e comercial.

RENASCIMENTO - Como é que avalia a fixação de jovens na Freguesia?
ANTÓNIO MONTEIRO - A Junta de Freguesia apresenta-se com a missão de contribuir de forma ativa para a qualidade de vida, não só daqueles que aqui constroem família, mas de todos os seus residentes. Apoiamos e estimulamos todos os que desenvolvem negócios na freguesia, assegurando desde logo o seu acesso aos serviços que a autarquia presta. Assim como, desenvolvemos estratégias para a integração de todos os que contribuem para este lugar com a sua experiência, e histórias de vida.
É com enorme satisfação que nos últimos anos temos assistido ao regresso às origens, por assim dizer, de uma geração de jovens que estão a fixar as suas residências construindo ou reconstruindo casas de primeira habitação. Posso afirmar a título de exemplo que, neste momento, numa das aldeias da Freguesia estão 3 casas a ser construídas por jovens famílias com filhos. É este um dos sonhos de um autarca, ter pessoas que escolhem a sua terra para viver e integrar a comunidade. Este rejuvenescimento é muito estimulante. Atenta a este regresso, a Junta de Freguesia preocupa-se em perceber se há necessidades de infra-estruturas a serem consideradas, e está disponível para ajudar na resolução de questões de acessibilidade, saneamento, iluminação entre outras que possam surgir.
Neste âmbito, não posso deixar de destacar a requalificação do pavimento da estrada que liga Cubos à Póvoa de Espinho e que representou uma enorme mais-valia para a nossa Freguesia. Boas acessibilidades são importantes quando se escolhe um sitío para viver, para além, de contribuir para a riqueza da região e por consequência para as populações locais.

RENASCIMENTO - No seguimento do que anteriormente foi dito e com uma Freguesia de Espinho renovada, surgirá a necessidade da implementação de novos serviços de apoio ao cidadão?
ANTÓNIO MONTEIRO - Tentamos sempre criar as pontes necessárias para o envolvimento e o trabalho em parceria ou protocolar com a Câmara Municipal de Mangualde, os movimentos associativos, agentes culturais, comunidade escolar, comissões de festas, pároco da freguesia, empresas locais e forças vivas da comunidade. E, de facto, temos muita vida e muita vontade em nosso redor para levar por diante os objetivos que nos propusemos alcançar, dando-nos a motivação indispensável para cada vez mais acreditarmos no valor das pessoas e no projeto que abraçámos. Temos trabalhado num verdadeiro espírito de cooperação, responsabilidade e rigor com todos os que nos querem acompanhar no progresso sustentável.
Prezo e sempre prezarei a proximidade como ponto fulcral da minha atuação como Presidente da Junta, e porque considero a mesma estrutural no desenvolvimento do trabalho da Junta de Freguesia foi com imensa satisfação que inauguramos o Espaço de Cidadão para um atendimento ao público que ficará, decerto, como um dos marcos deste mandato. Um serviço de apoio ao cidadão importantíssimo na nossa Freguesia. O Espaço Cidadão tem recebido um número considerável de pessoas, e apraz-me registar que esta junção de vontades entre Câmara Municipal, AMA (Agência para a Modernização Administrativa) e Junta de Freguesia foi, claramente, uma aposta ganha. Obviamente, e falando em cenários hipotéticos se houver alguma necessidade, utilidade ou conveniência de implementar novos serviços de apoio à comunidade a Junta assim o fará.

RENASCIMENTO - E então, não seria uma oportunidade para Espinho recuperar a escola básica que perdeu em Gandufe? Fale-nos dessa situação.
ANTÓNIO MONTEIRO - A escola não se “perdeu”. A escola foi encerrada por determinação da tutela. Relembro que a decisão do encerramento da escola de Gandufe foi decidida superiormente, e pesem as reiteradas reuniões presenciais feitas na Direção Geral de Educação de Coimbra bem como exposições ao Ministério da Educação (governo PSD / CDS-PP, relembro apenas para memória futura) as tentativas de manter a escola em funcionamento foram em vão. Reitero o que já tive oportunidade de afirmar anteriormente, que acatar essa decisão constituiu um dos momentos mais penosos do meu mandato. E não consinto que seja imputado de responsabilidades decisórias que não me competiram.
Os edifícios não se eternizam. Nem o equipamento está ao abandono. Há um protocolo firmado com o Centro Paroquial da Cunha Baixa que prevê a criação de uma alternativa, um projeto muito relevante para, assim, resgatar a utilidade pública deste espaço da nossa Freguesia. O projeto prevê a criação de uma extensão de um lar ou centro dia para idosos que permitirá instituir mais uma alternativa social no concelho numa lógica de descentralização de respostas sociais dirigidas à franja mais vulnerável da população.
Considerando o tendencial envelhecimento da população das nossas aldeias, e crescente necessidade de criar condições para o acolhimento de pessoas idosas, a ideia de abrir uma extensão do centro paroquial na antiga escola de Gandufe é quase um imperativo. Uma das vantagens mais significativas da utilização deste edifício para esse fim prende-se, fundamentalmente, com a possibilidade de criar condições que permitam preservar e incentivar a relação familiar mais próxima pensada, sobretudo, para as pessoas da Freguesia de Espinho e/ou comunidades próximas.
Asseguro que a Junta de Freguesia será sempre uma parceira em todas as obras ou iniciativas que possam beneficiar a comunidade. Não abdico deste princípio.

RENASCIMENTO - Já referimos alguns elementos importantes do património da Freguesia, fale-nos de outras referências patrimoniais, que considere importantes.
ANTÓNIO MONTEIRO - A nossa freguesia tem vários pontos de interesse, e marcos patrimoniais que merecem ser vistos e apreciados. Uma das minhas incumbências é zelar pelo património histórico, edificado e natural da nossa Freguesia. É, naturalmente o meu dever proteger e valorizar o património e assegurar a transmissão de uma herança cuja continuidade, e enriquecimento unirá as gerações num percurso civilizacional, através da salvaguarda e valorização do património da nossa Freguesia e promover a divulgação do património arqueológico e histórico junto da população. A requalificação da Torre de Gandufe e espaço envolvente são disso um claro exemplo. Refiro, de igual modo, a iluminação do depósito de água em Espinho criando, assim, um ponto de referência luminosa muito interessante. Um outro concluído, recentemente, em Gandufe e que embelezou o fontanário com a colocação de iluminação interior, entre outras que poderia referir. Pequenas intervenções que dão mais encanto ao nosso património.
Destaco o valioso património religioso das nossas aldeias que foi requalificado graças à sinergia entre Câmara Municipal, Junta de Freguesia, Paróquia de Espinho e às generosas contribuições da comunidade, que permitiu obras de grande significância que dignificaram ainda mais os espaços de culto e espaços circundantes.
O património que a Freguesia tem, existe para ser visitado e apreciado pelos residentes e visitantes. O facto de termos uma unidade de alojamento local “Casa das Palmeiras” tem trazido muitos turistas à nossa Freguesia que se encantam com as nossas paisagens naturais, produtos de excelência e a nossa hospitalidade. A sinalética foi revista para ir ao encontro das necessidades de um crescente número de visitantes que, esperamos continuar a ter por cá. Acreditamos que neste desconfinamento, os viajantes privilegiem sítios rurais que proporcionem contacto directo e genuíno com a natureza, a agricultura e as tradições locais, através da hospedagem em ambiente rural e familiar.
Desenvolver o turismo, o lazer e as redes de visitação da Freguesia, mas promovendo, de igual modo, a sustentabilidade ambiental são, naturalmente, objetivos a manter.

RENASCIMENTO - Para terminar pedimos-lhe que deixe ficar algumas considerações sobre a vida comunitária desta Freguesia, bem como, algumas notas finais que julgue pertinentes.
ANTÓNIO MONTEIRO - Atravessamos um tempo de grande incerteza. A pandemia veio-nos trazer novos desafios o que nos obriga a todos a dar contributos efetivos para o reforço da confiança dos cidadãos, em particular ao nível autárquico, enquanto ponto mais próximo de relacionamento entre eleitos e eleitores.
Não posso deixar de sublinhar a importância das Associações de Espinho e Póvoa e Água-Levada que constituem um auxiliar importante na promoção do bem-estar, da qualidade de vida das populações e, até, do desenvolvimento local. Consideramos as associações como parceiros importantes na prossecução do interesse público, através da dinamização de atividades culturais, recreativas, desportivas e humanitárias, pelo que a Junta de Freguesia reconhece a importância e a necessidade de serem concedidos apoios financeiros e logísticos a estas entidades.
Gostaria, também, de realçar a Unidade Local da Proteção Civil da Freguesia de Espinho e os GIOPS que se constituem como parceiros cruciais na eventualidade de haver intervenção em operações de proteção, e socorro às populações.
Estou agora mais consciente do enorme desafio que me espera e das dificuldades que se colocam ao exercício deste cargo, mas também, estou mais determinado e convicto de que poderei continuar a demonstrar a minha vontade, a experiência, o meu conhecimento e dinamismo para um combate por uma freguesia mais equilibrada.
Tenho a humildade de quem sabe que nada se faz sozinho, e neste sentido tenho o dever moral de agradecer à Câmara Municipal de Mangualde pela intensa cooperação neste progresso sustentável. Às pessoas da minha comunidade deixo um forte agradecimento pela confiança que continuam a depositar em mim. Costumo dizer que “Todos ganhamos quando damos um pouco de nós para algo que é maior que nós.”
A minha Freguesia é a minha “casa”. Tem uma identidade da qual me orgulho. É genuína. Especial. Uma Freguesia com história. Com futuro.