COVID’19 em Mangualde


O Dr. Elísio Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, questionado pelo Jornal Renascimento sobre a situação do Concelho face à pandemia Covid’19, prestou as seguintes declarações:
“Mangualde, à semelhança de mais 190 concelhos, atingiu em novembro valores que o colocam em situação de concelho com elevada taxa de contágio. Em consequência teremos de suportar as medidas restritivas de emergência.
Ao contrário do que se passou na primeira fase, em que a maioria dos casos se concentraram no Lar de Santiago de Cassurrães, nesta segunda fase temos um conjunto de casos dispersos por todo o território.
Em geral as pessoas contraem o vírus em relações de interação social e laboral e depois há um efeito de multiplicação no seio das relações familiares e das pessoas mais próximas.
As pessoas que têm vírus, bem como as pessoas das suas relações mais diretas , estão a ser monitorizadas pelos serviços de saúde, havendo depois uma vigilância do cumprimento do confinamento por parte da GNR.
Gostaria de aproveitar para deixar uma palavra de solidariedade a quem apanhou o vírus. Apanhar vírus é contrair uma doença não é cometer um crime. Qualquer um de nós pode apanhar. Dizer a quem está infetado que respeite com total rigor a situação de confinamento, que fiquem em casa em isolamento.
Às pessoas em geral que sigam com muita determinação e rigor as recomendações da Direção Geral de Saúde, nomeadamente o uso de máscara, o distanciamento social, a etiqueta respiratória e a lavagem frequente das mãos. Estas são as armas com que combatemos este inimigo invisível.
A pedra angular na construção da nossa defesa coletiva é o comportamento responsável de cada um de nós.”

No seguimento das suas declarações, e porque a realização ou não da feira quinzenal é decisão que o Governo deixou para as Câmaras Municipais, questionamos Elísio Oliveira, se Mangualde vai continuar a ter feira quinzenalmente?
“Sim a feira quinzenal continuará a realizar-se, tendo subjacente o cumprimento das regras de segurança. Assim tem sido nos últimos meses, o que nos dá a confiança necessária. Será bom para os feirantes e para as pessoas que dispõem de mais possibilidades de compra. É também um sinal de resiliência.”