As Eleições Autárquicas

Como diz o Povo:- “ Verdade como punhos”!
Um dia uma sábia senhora, ao ser confrontada com o nome de certo candidato, professor reconhecido,como candidato à Câmara, disse:- É pena, vamos perder um bom Professor e ganhar um mau Presidente”. E assim aconteceu, como demonstrou a passagem do tempo.
Quando apoiamos um mau Candidato, arriscamo-nos a ter um mau presidente.
Escolher uma pessoa para governar uma Autarquia, no fundo para nos governar a nós, não é tarefa fácil.
Uma sondagem recente feita por um Jornal nacional, sobre as Eleições Autárquicas, dizia que as pessoas inquiridas não davam grande valor ao partido político. Mais importante era a pessoa, a sua seriedade e o seu empenho.
Como pode alguém governar uma Autarquia se não está preparado, não tem um projecto de desenvolvimento, nem sabe como combinar inovações estratégicas, como juntar Ciência e Tradição para valorizar o interior. Alguns responsáveis políticos fariam melhor estar calados do que virem falar do que não sabem.
Os políticos, que falam muito, prometem tudo, normalmente mudam as suas opiniões quando chegam ao poder, após as campanhas eleitorais. Já nem conhecem os seus apoiantes!
O Concelho de Mangualde tem de apostar forte na sua industrialização. Só esta pode relançar não só o Concelho como o País. Criar empregos, distribuir riqueza. Não basta investir, é preciso fazê-lo com qualidade, melhorar a produtividade e a competividade. O Estado Central tem falhado constantemente as suas políticas para o interior. E o Interior envelhece, despovoa-se e desertifica-se.
As assimetrias entre o Interior e o Litoral são mais que evidentes.
O Plano de Recuperação e Resiliência é uma oportunidade. Precisamos de mais descentralização, mais meios e mais competências.
Nenhum programa de desenvolvimento e inovação territorial poderá ser sustentável num contexto de desigualdades.
Os candidatos à Autarquia estão preparados para este desafio?
Para o mundo da Digitalização?
Digitalizar tem de significar melhor qualidade de vida, criar melhores oportunidades, mais justas e qualificadas.
Há um princípio muito conhecido, o Princípio de Peter, criado em 1968 por Laurence J. Peter.
Este princípio, também designado por Princípio da Incompetência, afirma que em uma hierarquia todo o trabalhador tende a ser promovido até chegar a um nível em que é incompetente.
Escolher um líder é tarefa difícil, mas as Eleições estão à porta.